Em assembleia geral realizada neste domingo (19) os motoristas e cobradores de ônibus do Distrito Federal decidiram aceitar a proposta das empresas e encerrar por definitivo o movimento grevista da categoria. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários do DF as empresas de ônibus ofereceram 6,5% de reajuste nos salários, 8% do ticket alimentação, 10% na cesta básica e 5,33% nos planos de saúde e dentário.
“Todo o movimento grevista e o dia da paralisação [6 de novembro] foi muito importante, porque o Ministério Público do Trabalho conseguiu fazer uma conciliação entre nós e as empresas pra gente chegar a um entendimento”, analisou José Wilson, secretário geral do Sindicato dos Rodoviários. Segundo ele, o apoio de outros sindicatos, da CUT e de alguns deputados distritais e federais também foram importantes na mobilização.
Os encontros entre os rodoviários e as empresas foram mediadas pelo procurador do Trabalho, Adélio Justino. De acordo com o Sindicato, representantes do governo do Distrito Federal (GDF) também participaram das reuniões que possibilitaram o acordo que foi aprovado pela categoria de trabalhadores.
Dinheiro para empresas
Antes do início da greve dos rodoviários a base do governador Ibaneis Rocha (MDB) na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou um crédito suplementar de R$142,9 milhões às empresas de ônibus que atuam no sistema de transporte coletivo do DF, proposto pele Executivo. Os deputados de oposição votaram contra e questionaram a destinação de crédito para as empresas de ônibus sem nenhuma contrapartida.
:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato DF no seu Whatsapp ::
