Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Cidades

IMPACTOS

Em BH, audiência pública no TJMG debateu o tombamento da Serra do Curral

Antes o evento, que aconteceu na terça (21), um ato reuniu diversos movimentos ambientalistas e populares

22.nov.2023 às 20h45
Belo Horizonte (MG)
Lucas Wilker

Realizada para ouvir a população e demais partes interessadas, a audiência durou mais de quatro horas, mas o auditório limitou a capacidade de participação a apenas 100 pessoas. - Foto: MAB

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) realizou, na terça-feira (21), uma audiência pública sobre o imbróglio envolvendo a Serra do Curral, cartão-postal de Belo Horizonte. O objetivo foi discutir o tombamento estadual da Serra e a atuação da mineradora Taquaril Mineração S.A (Tamisa), que desde 2020 busca licenciamento ambiental para seu empreendimento, denominado Complexo Minerário Serra do Taquaril (CMST).

A reunião foi convocada pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de 2º Grau (Cejusc 2º Grau) do TJMG, que intimou a participação da mineradora, do Estado de Minas Gerais, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e dos municípios de Belo Horizonte, Nova Lima e Sabará. Antes da audiência, um ato em frente ao TJMG reuniu diversos movimentos ambientalistas e populares.

Cerca de 63 pessoas se inscreveram para participar do encontro e, desse número, 48 reivindicaram o tombamento da Serra do Curral. Moradores das cidades, advogados, arquitetos, geólogos, jornalistas, engenheiros e também integrantes de movimentos ambientalistas fizeram esses depoimentos. A reunião está disponível online. Para assistir, clique aqui.

:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui ::

Realizada para ouvir a população e demais partes interessadas, a audiência durou mais de quatro horas, mas o auditório limitou a capacidade de participação a apenas 100 pessoas.

O advogado da Federação N’golo Matheus Mendonça fez a defesa da comunidade quilombola Manzo Nzungo Kaiango, que utiliza o espaço pretendido pela mineradora para fins religiosos.

Para ele, em Minas Gerais, no que diz respeito às comunidades quilombolas, vigora a inconstitucionalidade. “Peço para que o tribunal considere isto: nenhum acordo é válido se antes não for feita a consulta livre, prévia, informada e de boa-fé à comunidade de Manzo”, observou.

“Na parte utilizada pela comunidade, o estado não tem nem poder de decidir se vai ter tombamento ou não, pois já é tombado nos termos da Constituição de 1988”, completou.

Entenda a história

Em dezembro de 2022, a Justiça Federal suspendeu a licença da Tamisa, concedida em abril do mesmo ano, para a instalação do CMST. A presença do Quilombo Manzo Nzungo Kaiango, localizado dentro da área de influência do empreendimento, foi o motivo, pois a comunidade não foi consultada. De acordo com a Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), povos e comunidades tradicionais têm direito à consulta prévia, livre e informada diante da instalação de empreendimentos em seus territórios.

:: Leia também: Projeto minerário, a sete quilômetros do Centro de BH, ameaça Região Metropolitana ::

Ainda em 2022, em 19 de junho, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) declarou tombamento provisório da Serra do Curral. A medida determinou a proteção provisória da região, delimitada de acordo com o perímetro de proteção em nível estadual proposto no dossiê de tombamento aprovado pelo órgão.

Mesmo com essa vitória, no entanto, Felipe Gomes, engenheiro ambiental e integrante do movimento “Tira o pé da minha Serra”, avalia que o cenário ainda é delicado. “O tombamento é fundamental e a Serra do Curral vem sendo ‘cupinizada’ por gananciosos de plantão, que só veem, ali, os seus bilhões de dinheiro no bolso”, realça.

Além dos desafios enfrentados a partir do projeto da mineradora Tamisa, ele explica que a Serra do Curral é alvo de crimes cometidos por outras duas mineradoras da região, como é o caso da Gute Sicht, que operou sem licença e com um termo de ajustamento de conduta (TAC) emitido pelo governo estadual.

No dia 2 deste mês, imagens da organização “Minha BH” flagraram a mineradora extraindo minério, mais uma vez, de forma irregular, na região. Em maio do ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) interditou as atividades da mineradora por falta de licenciamento.

Mais ataques ao patrimônio verde

A outra mineradora, que atua na Serra do Curral, é a Empresa de Mineração Pau Branco (Empabra), que, segundo Felipe, deixou um buraco na região que pode ser visto de toda Belo Horizonte. 

“A empresa enganou a Prefeitura de Belo Horizonte, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e o Ministério Público, porque assinou termos de ajustamento de conduta se comprometendo a recuperar a área. Mas ela nunca fez isso, pelo contrário. Investigações e a Comissão Parlamentar de Inquérito, que ocorreu na Câmara Municipal, comprovaram que eles estavam extraindo minério acima do autorizado”, lembra.

Paralisada desde 2018 por descumprimento de obrigações e preservação do meio ambiente, a Empabra agora pode voltar a retirar minério estocado na área da Mina Granja Corumi e comercializar o material, mesmo a contragosto da população, de ativistas e com o histórico de má conduta. O aval foi dado pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

Outro lado

Procurada pelo jornal Brasil de Fato MG, a mineradora Tamisa explicou que considera a audiência pública mais um passo em direção à conciliação conduzida pelo TJMG. A companhia também destacou que cumpre as determinações estabelecidas pela Justiça e acredita na segurança jurídica, segundo ela, “fundamental para a construção e manutenção de um ambiente estável para todas as relações”. 

Já a mineradora Gute Sicht informou que todas as suas atividades foram realizadas com autorização dos órgãos ambientais e minerários competentes. “Desde a paralisação de suas atividades, a empresa não mais realizou qualquer extração mineral, limitando-se a implementar medidas de interesse ambiental, todas rigorosamente fiscalizadas e acompanhadas pelos diversos órgãos competentes”, ressaltou.

A reportagem também entrou em contato com a mineradora Empabra para comentar o caso, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.

Editado por: Larissa Costa
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Finalmente

Gripe aviária: 17 países suspendem restrição à carne brasileira

VITÓRIA

AGU pede suspensão do leilão de terras em áreas protegidas e comunidades tradicionais em Paraty (RJ)

Campeonato global

‘Futebol não é só europeu’: Mundial de Clubes mostra qualidade brasileira e equilíbrio entre países, avalia jornalista

Guerra

Trump se irrita com Netanyahu: ‘Eu preciso fazer Israel se acalmar’

CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Hospitais privados poderão trocar dívidas por atendimento ao SUS

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.