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estudo revela

Taxa de mortes violentas na Amazônia é 45% mais alta que a média do país

Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta garimpo como um dos principais responsáveis por altos índices de violência

30.nov.2023 às 20h26
Rio de Janeiro (RJ)
Felipe Mendes

Indícios apontam que a Terra Indígena Yanomami foi atacada de diversas formas pelo garimpo ilegal na região, sem ser incomodado pelo governo de Jair Bolsonaro - Foto: Christian Braga/Greenpeace

A taxa de mortes violentas intencionais na região da Amazônia Legal em 2022 foi 45% superior à registrada nas demais regiões do país. É o que revela a pesquisa Cartografias da Violência na Amazônia, divulgada nesta quinta-feira (30) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O documento traz dados que escancaram a alta da violência na região.

Enquanto na média do país foram registradas 23,3 mortes violentas intencionais a cada 100 mil habitantes, na Amazônia esse índice sobe para 33,8 a cada 100 mil. Segundo o estudo, 57,9% dos habitantes amazônicos vivem hoje sob o jugo do grime organizado, e facções criminosas estão presentes em pelo menos 178 cidades.

O levantamento mostra que as taxas de feminicídios e estupros na região amazônica são superiores em 30,8% e 33,8% (respectivamente) na comparação com a média do Brasil; que a taxa de homicídios de indígenas na região é 26% maior que no restante do país; e que a população carcerária na área tem subido mais rapidamente que nas demais localidades brasileiras. Os dados na íntegra podem ser acessados aqui.

Esta, que é a segunda edição do documento, é mais robusta que a primeira, lançada em 2020, especialmente por trazer mais registros envolvendo crimes ambientais. E, nesse cenário, o garimpo, que ganhou força na região durante os quatro anos de governo de Jair Bolsonaro (PL), se conecta diretamente com muitos dos casos de violência.

Em conversa com o Brasil de Fato, a pesquisadora Marina Bohnenberger, integrante da equipe responsável pela pesquisa, destacou que, além de outros crimes ambientais, como o desmatamento (fundamental para a atividade de mineração no território amazônico), o garimpo está entrelaçado a outras modalidades criminosas e, por consequência natural, episódios violentos na região amazônica.

"Tem um fenômeno de aproximação muito grande entre as atividades do garimpo e as atividades do narcotráfico. Isso é uma novidade, digamos assim, que emerge por causa da configuração específica da Amazônia, por ser uma rota estratégica muito importante para o tráfico de entorpecentes", apontou Bohnenberger.

Em algumas localidades, especialmente em Roraima e no Pará, foi identificado que o garimpo e o narcotráfico compartilham aviões e infraestruturas para pousos e decolagens, como pistas no meio da floresta. Com o avanço dos últimos anos, a atividade garimpeira se tornou mais especializada, mais mecanizada e mais perigosa, o que dificulta as ações de fiscalização e repressão.

Os números alarmantes de crimes violentos, inclusive, têm relação direta com a dificuldade de atuação policial na região amazônica. Além de ser um território muito extenso, oferece grande complexidade com uma infinidade de rios e grande cobertura florestal. O acesso a boa parte dos territórios só é feito pelo ar ou pela água, já que estradas são precárias ou simplesmente inexistem.

"Certamente, a dificuldade das capacidades institucionais na Amazônia é um grande desafio. Falta equipamento, falta gente, falta pensar a segurança de uma maneira que seja específica para aquele território e seja capaz de atender aquela particularidade, tanto das dinâmicas criminais tanto do que é particular do local e que é incontornável, uma área muito extensa, com florestas, com rios e tudo mais", complementou Bohnenberger.

Editado por: Nicolau Soares
Tags: amazôniapesquisaviolência
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