Luta por moradia

Após mobilização, governo do DF promete entrega de habitações populares para o início de 2024

Ocupação foi realizada na segunda-feira (11) em frente à Companhia de Habitação do Distrito Federal

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
De acordo com dirigente do MTST, GDF anunciou a entrega de 300 moradias populares, no Sol Nascente - MTST/Divulgação

Após ocupação de famílias do Sol Nascente, Ceilândia e Samambaia na frente do prédio da Companhia de Habitação do Distrito Federal (Codhab), no Setor Comercial Sul, nesta segunda-feira (11), representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) apresentaram um cronograma para entrega da lista da habitação.

O acordo entre os manifestantes e o GDF ocorreu por intermédio do presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Wellington Luiz (MDB). 

De acordo com Eduardo Borges, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST-DF), o GDF apresentou um cronograma para a entrega de 300 habitações populares nos primeiros meses de 2024, no Sol Nascente. “Foi importante nossa mobilização para garantir que as famílias que já estão na lista fossem contempladas”, informou Borges.

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Segundo ele, o GDF já divulgou em listas mais de mil famílias, que atendem os critérios, e que ainda não receberam as moradias. As casas já estão, inclusive, prontas. “Um dia depois da data de comemoração dos direitos humanos [10 de dezembro] o povo se mobilizou contra um governo que não respeita seus direitos e conseguimos um compromisso formal, por escrito e também assinado pelo presidente da CLDF”, comemorou Eduardo Borges. 

O deputado Max Maciel (PSOL) destacou a importância da celeridade do GDF para a entrega das moradias já construídas e cobrou uma política habitacional para o Distrito Federal. “O que a gente precisa é de um programa habitacional amplo e é por isso que os movimentos sociais, como o MTST estão se mobilizando”, defendeu Maciel, que esteve na ocupação em frente a Codhab. 

O Brasil de Fato DF entrou em contato com a Codhab para comentar o acordo firmado com o movimento, mas até o fechamento desta matéria a assessoria de imprensa da Companhia não havia respondido.

Fonte: BdF Distrito Federal

Edição: Márcia Silva