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POLÍTICA

Artigo | O calvário da calvário e sua guerra híbrida

"Vale destacar que NINGUÉM foi ouvido nesse tempo todo. Mas a mídia os tratou o tempo inteiro como condenados"

13.dez.2023 às 11h10
Atualizado em 14.dez.2023 às 11h10
João Pessoa
Opinião - Autor convidado

Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita/PB. - Foto: Ulisses Barbosa.

Por Ulisses Barbosa*

“A história se repete, primeiro como tragédia, depois, como farsa”. O filósofo Karl Marx, no século 19, tratando do período napoleônico, “profetizou” o Brasil do século 21? Vejamos, em 2017, veio à tona um dos processos mais famigerados da justiça brasileira. Começou um ano antes com o golpe parlamentar midiático e jurídico contra Dilma Rousseff. Mas não era suficiente depor uma presidenta eleita democraticamente por milhões de brasileiros, precisava mais. Precisava matar a democracia. Precisava aniquilar os adversários. A mídia familista declaratória precisa imolar algo mais valioso para nossa jovem democracia. Criaram a Operação Lava Jato, conduzida por um juiz parcial e ignorante funcional. Burro mesmo, como o tempo se encarregou de provar.

Aí entramos na primeira etapa do que Marx bem definiu, a tragédia. Dilma, deposta por 367 canalhas, não era suficiente. Tinham que impedir o maior de todos os políticos brasileiros, Lula. O STF (com tudo) tentou. Virou a cara pra constituição e deu asas a um inexpressivo juiz do Paraná. Era o lavajatismo. O relator da lava jato no STF, era o ministro Teori Zavascki, crítico dos métodos de Sérgio Moro, que morreu em um acidente ainda não esclarecido. Com isso, lavajatismo seguiu afrontando o devido processo legal. Prendeu Lula, com a espetacularização midiática, elemento fundamental para capturar a opinião pública. Arrastaram Lula em praça pública como um troféu da luta contra a corrupção. Tudo ao vivo e em tempo real, de manhã, tarde e noite até 2018.

Prenderam Lula por quase dois anos. Dona Marisa morreu nesse processo. O irmão e o neto de Lula também morreram. Quebraram a indústria pesada da construção civil, destruíram milhares de empregos e vidas. O juiz parcial agia na cara de todo mundo em conluio com procuradores. E até ali, o STF silente, quase conivente. Mas ainda era pouco, era preciso garantir que Lula jamais voltaria à cena política. Impediram, então, Lula de participar das eleições de 2018. Haddad, plano “b”, quase chegou. A diferença de 7 milhões de votos foi garantida pela mesma mídia golpista, criminalizando a esquerda em um ataque massivo envolvendo os grandes veículos de comunicação (sete famílias) encabeçada pela rede Globo (lembram dos dutos jorrando dinheiro?). Assim, elegeram o psicopata Jair Bolsonaro. Um “outsider”, diziam. Mas era apenas um miliciano inepto, inapto e inútil do baixo clero do Congresso. Claro, não sem antes passar, sob Temer, as reformas antipovo.

Então, a história se repetiu, agora, como farsa! Mas o cenário já não era o Brasil, mas a Paraíba, que tinha deixado de ser pequenina com o maior gestor já visto, Ricardo Coutinho. Uma administração que transformou o estado e o colocou como locomotiva do nordeste. Como parar alguém “imparável”? As oligarquias jamais toleraram serem expostas pela mediocridade de seus governos. Jamais venceriam no voto. Jamais poderiam se comparar ao que Ricardo e seu grupo fizeram nos 223 municípios. Jamais poderiam superar os dados sociais, econômicos e estruturais produzidos pela gestão “girassol”. Tentaram tudo. Impuseram “pechas” como arrogante, autoritário e o melhor, que não dialogava com a “imprensa”. Ricardo “apanhou” de manhã, tarde e noite durante oito anos. Ainda assim, foi reconhecido pelo povo como o maior gestor da Paraíba, tanto que elegeu seu sucessor, que não tinha votos. E em 2019, começou a operação Calvário. Claro, antes, o eleito João Azevedo rompeu com quem o elegeu. Fazia parte do plano lavajatista “cover”. Tinha até Moro e Delagnoll “covers”.

Prenderam Ricardo e seu grupo, Márcia Lucena, Estela Bezerra e Gilberto Carneiro, baseados em uma delação tão frágil quanto as “provas” apresentadas. Torturam secretários para “encorpar” a delação inicial com mais delações. A primeira manchete, do Jornal Correio, apontava desvios de um bilhão na saúde via OS Cruz Vermelha. Depois o valor desviado foi caindo. 134 milhões, 46 milhões e parou em 39 milhões. Na semana passada, o TSE reconheceu as ilegalidades do lavajatismo paraibano com uma reprimenda severa da ministra Carmem Lúcia chamando o feito à ordem.  O que revoltou os paladinos da moralidade lavajatistas e a mídia corporativa. Ato contínuo, as cautelares contra o grupo de RC foram retiradas depois de quatro anos. Vale destacar que NINGUÉM foi ouvido nesse tempo todo. Mas a mídia os tratou o tempo inteiro como condenados. Fazia parte da farsa.

Nesse meio tempo, dezenas de magistrados se recusaram a assumir o caso. A mídia cobrava acusando os magistrados de prevaricação. Mas os magistrados sabiam das ilegalidades do processo e não quiseram participar da farsa. Isso não estava nos planos. Mas vamos aos “roubos” de Ricardo, chefe da ORCRIM (organização criminosa), como definia a denúncia da Calvário. Em oito anos, Ricardo construiu o Hospital e Maternidade de Mamanguape, entregue no primeiro mandato; Equipou e colocou pra funcionar o Trauma de Campina Grande/PB; Construiu o Hospital do Bem em Patos, especializado em Oncologia; Reformou e ampliou todos os hospitais regionais; E por fim, construiu o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, referência no Nordeste em cardiologia e neurologia. Implantou ainda a Caravana do Coração que salvou milhares de crianças com cardiopatias no estado. Maranhão que muito fez, construiu apenas o Trauma de João Pessoa, que foi reformado e modernizado por RC. Eis o verdadeiro “crime” de Ricardo e seu grupo, trabalhar pelo povo como nunca nenhum governante trabalhou.

Com a reviravolta provocada pelo TSE, o coordenador do Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), correu para os microfones generosos da mídia familista para cobrar celeridade no julgamento. De pronto ouviu da presidente do TRE, desembargadora Fátima Bezerra que “o tribunal não promoveria um linchamento, mas que seguiria os ritos processuais estabelecidos na Constituição”. O coordenador disse mais, “o povo quer um desfecho para o caso, seja pra condenar (sempre foram tratados como condenados), seja para absolver”. Ora quem mais quer esse “desfecho” são as vitimas da calvário. E as perguntas que ficam são: quem vai pagar pelas derrotas eleitorais de Ricardo e Márcia em 2020 por causa da Calvário? Quem vai responder pela morte do professor Iveraldo, pai de Márcia e do filho, em gestação, de Ricardo e Amanda? Quando os jornalistas envolvidos na disseminação de mentiras em série sobre o grupo irão responder pelos crimes contra a honra que cometeram? E o procurador e o desembargador responsáveis pelo inquérito com vazamentos seletivos, quando irão responder ao Conselho Nacional de Justiça?

Certamente, Marx não previu esse descalabro jurídico brasileiro, mas sua célebre frase serviu como uma luva pra ilustrar essa gigantesca trapaça jurídica e midiática. Em 2024, Ricardo e seu grupo, sem as cautelares, anunciam retorno ao cenário político local, para os adversários, um pesadelo, para o povo, uma oportunidade de desagravo ao maior governador da Paraíba.

*Ulisses Aparecido Barbosa é radialista e jornalista; também já atuou como repórter e apresentador nas afiliadas da Globo, Record e SBT.

**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato PB.

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Editado por: Carolina Ferreira
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