Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

RESISTÊNCIA

Governo Zema quer fechar escola em Belo Horizonte, e população se mobiliza

Escola Estadual Doutor Lucas Monteiro Machado atende a comunidade desde a década de 1980

20.dez.2023 às 21h12
Belo Horizonte (MG)
Ana Carolina Vasconcelos

População denuncia a falta de comunicação com as famílias e gestores sobre o encerramento das atividades da escola. - Foto: Guilherme Bergamini/ ALMG

Moradores do bairro Pindorama, na região noroeste de Belo Horizonte, se mobilizam contra o fechamento da Escola Estadual Doutor Lucas Monteiro Machado, que atende a famílias da região desde a década de 1980. Atualmente, a instituição, que está em vias de ter suas atividades encerradas pelo governo de Romeu Zema (Novo), oferece as modalidades de ensino médio, técnico e Educação para Jovens e Adultos (EJA).

Nesta quarta-feira (20), a Comissão de Educação da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) debateu sobre o tema. Durante o encontro, funcionários, alunos e ex-alunos criticaram a medida e alertaram sobre a importância da escola.

Em carta, lida pela diretora da instituição Ariane de Fátima na audiência pública, a comunidade escolar denunciou a arbitrariedade e a falta de comunicação com as famílias e gestores sobre o encerramento das atividades da escola.

“O edifício que abriga a escola é alugado e o contrato é vigente até o ano de 2026, podendo ser renovado. Porém, existe um litígio em curso, entre os proprietários do terreno e a Prefeitura de Belo Horizonte. Essa situação obscura levou o Estado a iniciar, sem nenhum aviso prévio ou discussão com a comunidade, o processo de fechamento da escola”, explica o documento.

Ainda segundo o texto, a escola é a “única instituição na região que oferece cursos de formação técnica nas áreas de logística e segurança do trabalho. Também já estava autorizada a expansão técnica, com oferta de matrículas para o curso de informática. No entanto, sem comunicação com a gestão da escola, as matrículas foram arbitrariamente retiradas, deixando nossos jovens desprovidos”.

A reportagem procurou o governo de Minas Gerais para comentar sobre o caso. Porém, até o fechamento desta matéria, não houve retorno. Durante o debate na CMBH, Ariane disse que a Secretaria Estadual de Educação (SEE) informou que uma outra instituição da região, a Escola Estadual Guimarães Rosa, conseguiria suprir a demanda do bairro. Porém, só atenderia estudantes do ensino médio.

“Porém, é sabido que essa escola não oferece cursos técnicos e está superlotada. O fechamento da E.E Dr. Lucas Monteiro Machado apenas agrava essa situação, privando nossos jovens de educação técnica de qualidade e aumentando a taxa de evasão escolar”, continuou Ariane.

Política do governo já gera evasão

Ao Brasil de Fato MG, o ex-aluno Odilon Araújo relatou que outro argumento utilizado para o fechamento da escola, que atende uma comunidade periférica de Belo Horizonte, é a redução do corpo discente.

Porém, na avaliação dele, são as próprias políticas do governo que levam a esse cenário, como a implementação do ensino de tempo integral, sem a criação de políticas públicas que garantam a permanência dos estudantes.

“Pensa para você ver, aluno com 18 anos, normalmente está procurando trabalho. Ele não vai poder ficar o dia inteiro dentro da escola e vai procurar uma onde ele possa estudar e trabalhar”, explica.

Anos atrás, a instituição, que hoje possui menos de 200 estudantes, chegou a ter aproximadamente 2000 alunos.

Impactos

O morador do bairro Pindorama e membro do Coletivo de Fé e Política da Paróquia São Miguel Arcanjo, José Maurício, de 60 anos, avalia que o fechamento da E.E Dr. Lucas Monteiro Machado pode tornar ainda mais vulnerável a realidade da comunidade.

“É a única escola em um raio 5km para atender a nossa comunidade, uma comunidade periférica. Grandes pensadores  já diziam que  fechar uma escola é abrir um presídio é abrir a porta da prisão para uma comunidade carente e pobre. Ao fechar a escola  vai deixar esses jovens e adolescentes sem perspectivas nenhuma”, diz José Maurício.

Ele explica que a estratégia do movimento para reverter esse cenário é ampliar o diálogo com a sociedade, denunciando a situação, para pressionar o poder público.

“A gente vai tentar também construir uma agenda com a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa e com a Comissão de Direitos Humanos, para chamar o secretário de educação e o próprio governador Romeu Zema para a responsabilidade. Eles precisam explicar o porquê disso, o que estão querendo”, conclui o morador.

Editado por: Larissa Costa
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

RETROCESSO

PL da Devastação ameaça mais de 80% dos quilombos e 32% das Terras Indígenas do Brasil

RURALISTAS EM FESTA

Senado aprova PL da Devastação, que altera licenciamento ambiental e é visto como retrocesso por ambientalistas

Memória

30ª Marcha do Silêncio mobiliza milhares no Uruguai: onde estão os desaparecidos da ditadura?

Plano de proteção

Plano de proteção para exploração de petróleo na Foz do Amazonas é ‘história para inglês ver’, diz professor

Projeto de lei

Reforma do Código Civil é ‘retrocesso’ e gera ‘incerteza jurídica’, protesta professora

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.