Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Direitos Humanos

estado de greve

Trabalhadores da assistência social do DF fazem ato por reestruturação da carreira, desatualizada há dez anos

Manifestação acontece nesta terça (23) e também critica lei que propõe “adoção” de equipamentos públicos

23.jan.2024 às 09h24
Brasília (DF)
Bianca Feifel e Júlio Camargo

SINDSASC/DF tem realizado reuniões para estabelecer calendário de mobilizações - SINDSASC/DF

Trabalhadoras e trabalhadores das equipes de assistência social convocam ato público pela reestruturação da carreira, que está desatualizada há dez anos. A manifestação está programada para terça-feira (23), às 9h, na Praça do Buriti, em frente à sede do poder executivo do DF.

Em nota publicada no portal do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do Distrito Federal (SINDSASC-DF), eles pedem “servidores e servidoras, o público atendido na assistência social e os demais segmentos da classe trabalhadora a somarem forças conosco”.

Estão entre estes servidores públicos e terceirizados aqueles que atuam em postos como Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Sistema Únicos de Assistência Social (SUAS), Centro de Convivência (CECON) e os Centros de Atendimento a Moradores de Rua (Centro Pop).

O SINDSASC-DF tem realizado uma série de reuniões para discutir os objetivos da mobilização. O principal é a luta pela reestruturação da carreira. O primeiro plano de renovação das categorias envolvidas foi elaborado em parceria com o grupo de negociação do GDF em dezembro de 2022, mas meses depois não foi mais reconhecido pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).

O presidente do SINDSASC-DF, Edglay Avelino de Sousa, afirma que houve uma ruptura por parte do GDF. “O grupo de trabalho já havia considerado o processo que esteve em negociação e atualizado durante 90 dias, depois o governo começou a dizer que o plano era inviável. Na petição inicial, que a Procuradoria entrou na Justiça pedindo a ilegalidade da nossa greve, eles chegaram ao disparate de dizer que se o GDF atendesse aquele pleito, causaria praticamente a falência do DF. Mas só falaram, e se recusaram a mostrar isso em números”, diz o sindicalista.

Ao ser questionada pelo Brasil de Fato DF, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) respondeu que, junto aos outros órgãos responsáveis, a Secretaria de Justiça e Cidadania e a Secretaria da Mulher, “já enviaram ofício ao sindicato que representa a categoria para reabrir as negociações”. A secretaria não informou o motivo da ruptura do plano original da reestruturação, disseram apenas que estão seguindo os esforços para garantir “o direito constitucional da população à assistência social e a não suspensão dos agendamentos”.

O estado de greve

A categoria iniciou a greve em outubro de 2023 e seguiu por mais de dois meses. Na primeira reunião de 2024, os grevistas foram informados da ameaça de corte de ponto, o que levou à suspensão da greve.

De acordo com o diretor de comunicação do SINDSASC-DF, Clayton Avelar, a greve está suspensa no período de 7 a 30 de janeiro. "Fizemos esse acordo para que o governo suspendesse o corte de ponto e marcasse a data da negociação. Nos mantemos em ‘estado de greve’, com mobilizações permanentes, incluindo duas paralisações de 24h nos dias 23/01 e 31/01”, informa. 


Assistência social convoca ato público para terça-feira (23) / SINDSASC/DF

A volta do assistencialismo com a "adoção" de centros de atendimento

Outro motivo de mobilização da assistência social no DF é o “Programa Adote um Equipamento de Assistência Social”, instituído pela Lei nº 7.389/2024, em 9 de janeiro deste ano. O projeto propõe que unidades de atendimento à população vulnerável – como Cras, Creas, Centro Pop e Cecons – podem ser “adotadas” pela população, por organizações da sociedade civil e por empresas. 

De acordo com o texto, de autoria da deputada distrital Dayse Amarilio (PSB), o objetivo é “incentivar a participação da sociedade civil organizada e de pessoas jurídicas, na conservação, recuperação e manutenção dos equipamentos de assistência social do Distrito Federal, bem como no patrocínio e na realização de atividades voltadas à assistência social pública”.

O sindicato reagiu de forma negativa a essa política. De acordo com a direção do órgão, o programa representa “um imenso retrocesso em relação ao que preconiza a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e a própria Constituição Federal e, no limite, levaria à própria destruição do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)”. Também declararam que, segundo a Constituição, “é dever do Estado manter os equipamentos públicos que integram o Sistema de atendimento social”.

O Conselho Regional de Serviço Social do Distrito Federal (CRESS/DF) também divulgou uma nota de repúdio à lei. Segundo a entidade, o programa pode “reavivar uma perspectiva clientelista, ao passo que pode abrir espaço para troca de favores”, levando a um processo de “desresponsabilização”  do GDF.

“Manter e instalar as unidades de Assistência Social é um dever do Estado, logo, essa legislação abre espaço para uma desresponsabilização. O Distrito Federal poderia, agora, deixar esse papel para a sociedade civil. Então, entendemos que a lei traz de volta algo que estamos lutando muito pra deixar pra trás”, explicou ao Brasil de Fato DF a presidenta do CRESS/DF, Karina Figueiredo.

Há mais de 30 anos, a assistência social tem tentado afastar o conceito de favor e caridade que dão um caráter assistencialista ao serviço social, para defendê-lo como um direito do cidadão e dever do Estado. Para o CRESS/DF, a  Lei nº 7.389/2024 vai na direção contrária. 

A entidade também considera que o programa abre espaço para a troca de favores e para fazer uso político da Assistência Social em benefício próprio.

“Existe um risco de que os/as ‘adotantes’ se sintam um pouco donos dos equipamentos de Assistência Social e cobrem as equipes a atender certas pessoas, a realizar inclusão em serviços e benefícios, por exemplo. Ou que construam na comunidade a noção de que determinado benefício ou serviço, que é direito, foi conseguido por eles/as porque viabilizaram uma reforma, uma manutenção naquele equipamento”, afirma Karina Figueiredo. 

Além do ato desta terça-feira (23), que discutirá os impactos do programa, o CRESS/DF informou que pretende questionar a lei junto à Procuradoria dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ainda esta semana.

A reportagem procurou a deputada distrital Dayse Amarilio, autora da lei, mas não obteve resposta. 

:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato DF no seu Whatsapp ::

Editado por: Flavia Quirino
Tags: direitos civis e políticosdireitos sociais e econômicosgrevetrabalho e emprego e geração de renda
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Censo

Crenças evangélica e de matriz africana crescem, mas religião católica ainda predomina no Brasil, aponta IBGE

Regulação já

As Bigtechs e o Bolsonarismo de mãos dadas desenhando 2026

Repercussão

Câmara autoriza licença para Zambelli; deputada é considerada foragida

Reconhecimento

Lula recebe título de doutor ‘honoris causa’ em universidade ‘herdeira de Maio de 68’ na França

Pedido de absolvição

STF julga recurso de Carla Zambelli para anular condenação

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.