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São Paulo: 80% avaliam gestão da prefeitura como ‘regular’, ’ruim’ ou ‘péssima’

Pesquisa da Rede Nossa São Paulo também mostra que seis em cada 10 paulistanos sairiam da capital, se pudessem

24.jan.2024 às 15h31
Tiago Pereira

A pesquisa também aponta a percepção de que um político deve priorizar o incentivo à criação de empregos - Rovena Rosa/Agência Brasil

Somente 17% dos paulistanos avaliam como “ótima” ou “boa” a atual gestão da prefeitura de São Paulo. Para 42%, a administração do prefeito Ricardo Nunes (MDB) é regular, enquanto 38% a definem como ruim ou péssima. Os dados são da pesquisa Viver em São Paulo: qualidade de vida, realizada pela Rede Nossa São Paulo desde 2008, em parceria com o Ipec.

De acordo com o estudo, divulgado nesta terça-feira (24), às véspera do aniversário de 470 anos da cidade de São Paulo, apesar dos números predominantemente negativos, a avaliação de Nunes, candidato à reeleição, registrou melhora na comparação com o ano passado. Em 2023, com apenas 9% de “ótimo” ou “bom”, o prefeito alcançou recorde de avaliação negativa desde o início da série histórica da pesquisa.

O Ipec realizou 800 entrevistas on-line e domiciliares entre 1º e 18 de dezembro. Com intervalo de confiança de 95%, a margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais.

Além disso, a avaliação de Nunes é levemente mais positiva entre quem é ou convive com pessoas com alguma deficiência. Nesse grupo, 21% avaliam a gestão municipal como “ótima ou boa”, 36% como “regular” e 39%, como “ruim ou péssima”. Para 87%, a administração da cidade é “pouco” ou “nada” transparente.

Nesse sentido, passou de 15% para 21% a parcela da população que indica a administração municipal como a instituição que mais contribui para a qualidade de vida na cidade. Em seguida, vem o governo de São Paulo, que passou de 10% de menções para 17%. Na sequência, aparecem a igreja (16%) e ONGs (16%), empatadas na terceira colocação.

Associações de bairro saltaram cinco pontos – de 9% para 14% – em relação ao ano passado. O governo federal também registrou salto equivalente – de 8% para 13%. A Câmara Municipal é citada por apenas 2% da população. E os partidos políticos, por apenas 1%.

Qualidade de vida

Ao mesmo tempo, 30% dos paulistanos avaliam que a qualidade de vida na cidade melhorou “muito” ou “um pouco” no período – em 2023, 24% diziam o mesmo. No entanto, outros 47% dizem que permaneceu “estável”, contra 51% no ano passado. E 22% consideram que piorou “muito” ou um “pouco”, três pontos a menos do há um ano.

Apesar da melhora na percepção da qualidade de vida, a maioria (61%) segue com o desejo de sair de São Paulo, se pudesse. Entre os que sentem piora na qualidade de vida, a vontade de se mudar vai a 76%. Entre os que são ou convivem com pessoas com deficiência, chega a 63% a perspectiva de deixar a capital.

Para o coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão, a vontade de sair da capital Paulo está relacionada aos “custos” que a cidade impõe. Ele cita que o paulistano gasta, em média, duas horas e meia por dia no deslocamento entre a residência e o local de trabalho. Somam-se a isso os custos elevados com moradia e o aumento da violência.

“Agora, quem pode operar mudanças nisso é a política, e os políticos de uma forma geral, que estão mal avaliados”, afirmou em entrevista ao Seu Jornal, da TVT. “O grande trabalho, o sinal e a mensagem que essa pesquisa traz é a necessidade da política efetivamente gerar uma melhoria concreta da qualidade de vida das pessoas que vivem na cidade.”

Investimentos

A visão majoritária continua sendo a de que a prefeitura tem feito pouco ou nenhum investimento no bairro onde moram, em áreas estratégicas, apesar da melhora da percepção em algumas áreas. Nesse sentido, chega a 84% os que acreditam que a administração municipal fez “pouco” ou “nenhum” investimento na geração de empregos. Na Saúde, 83% apontam no mesmo sentido, com queda de sete pontos em relação ao ano passado. Em Habitação, também são 83% os reclamam da falta de investimentos.

“Quando você forma enclaves com muros altos (os condomínios), tem medo das pessoas que caminham ao lado ou ignora a miséria que está se acumulando nas ruas de todas as cidades brasileiras, o preço que se paga por isso é a indiferença. No máximo, o que desperta é a piedade. Mas a compaixão, que é componente ativo para tentar mudar, é mais difícil.”

Representação e participação

A avaliação da Câmara Municipal permaneceu negativa, porém estável. Apenas 9% classificam como “ótima” ou “boa”, enquanto 48% dizem que a atuação da Casa é “ruim” ou “péssima”. Nesse sentido, a maioria (65%) também não se lembra em quem votou para vereador nas eleições de 2020. Nas classes D e E, esse índice vai a 82%. Por outro lado, 45% dizem que se lembram do voto nas classes A e B, mesmo índice registrado entre os que possuem ensino superior. A isso se se soma à falta de engajamento da população, pois 65% confessam não ter nenhuma vontade de participar da vida política da cidade.

A pesquisa também aponta a percepção de que um político deve priorizar o incentivo à criação de empregos (68%), a redução das desigualdades (58%) e o combate ao preconceito de raça, classe ou orientação sexual (35%). Ao mesmo tempo, aumentou em oito pontos, para 31%, a percepção que os políticos também devem preservar os valores ligados à família. Entre os evangélicos, esse índice chega a 47%.

Para a socióloga Manoela Cruz, membro do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de São Paulo, a participação popular é fundamental para melhorar a vida na cidade. “O que é ser cidadão é uma questão muito sensível hoje em dia. Porque ainda tem uma percepção que as pessoas estão fazendo tudo o que podem indo votar a cada dois anos. O que a gente tenta, enquanto movimento social, é trazer essas pessoas para a participação política no dia a dia, seja em partidos, conselhos, igrejas, aquilo que consideram mais adequado, mas não deixando a administração pública só nas mãos dos gestores.” 

Artigo original publicado em Rede Brasil Atual.

Tags: direitos sociais e econômicos
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