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educação pública

Bahia tem expansão de universidades públicas federais, mas interiorização ainda é desafio

De 2005 para cá, novas universidades foram criadas, mas implementações ainda precisam ser concluídas

25.jan.2024 às 18h39
Salvador (BA)
Gabriela Amorim

Congresso internacional acontece no Centro de Formação de Professores da UFRB, em Amargosa (BA) - Priscila Regina de Assis Silva

O processo de interiorização das universidades públicas federais na Bahia começou há cerca de 20 anos. Em 2004, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) inaugurou seu campus em Juazeiro, e em 2005 foi criada a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), primeira com campi e sede no estado, além da Universidade Federal da Bahia (UFBA), até então única federal do estado, que tem 417 municípios e uma extensão territorial maior do que a da França.

A presidente da Apub Sindicato (Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia), Marta Lícia Teles ressalta que a implantação dessas novas universidades ainda não foi totalmente finalizada e precisa ser concluída. “A gente teve um processo que foi iniciado, de uma forma importante, mas que também não foi concluído. As instituições sofreram muito depois golpe contra a presidenta Dilma. Essas instituições sobreviveram junto com as suas comunidades numa condição de muita precariedade”, afirma.

Dentre essas instituições, citadas por Marta Lícia, além da UFRB e da Univasf, estão também as Universidades Federais do Oeste da Bahia (UFOB), do Sul da Bahia (UFSB) e o campus dos Malês da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), em São Francisco do Conde. Ou seja, atualmente, existem na Bahia seis universidades federais e pelo menos mais três projetos em tramitação para criação de outras.

A reitora da UFSB, Joana Angélica Guimarães, destaca que, mesmo com a instalação, ainda que inconclusa, das UFRB, UFSB e UFOB, ainda há uma concentração de vagas nos grandes centros urbanos do estado. “Mesmo com essa expansão, ainda há concentração do número de vagas de cursos e de oportunidades. As pesquisas, por exemplo, ainda estão muito concentradas nos grandes centros, não apenas na capital, mas principalmente nas cidades maiores, nas cidades polos que estão nas regiões”, acrescenta.


Joana Guimarães, atual reitora da UFSB, foi também diretora do campus da UFBA em Barreiras, que deu início à UFOB / UFSB

Importância da interiorização

Ainda que inconclusa, a interiorização que já foi realizada tem demonstrado a importância desse processo. “Não tenho nem palavras para expressar o quanto é significativa a interiorização da educação superior na Bahia”, afirma Marta Lícia. Ela explica que, ao falar desse tema no Brasil, é preciso atentar para as desigualdades regionais que podem ser combatidas com acesso mais igualitário ao ensino superior.

“Nós temos uma dívida com o próprio estado para pensar os seus territórios, pensar como que as universidades podem contribuir para o desenvolvimento econômico, cultural, artístico e, especialmente, o desenvolvimento educacional na região”, diz.

Nesse sentido, Joana Guimarães cita como exemplo as mudanças regionais proporcionadas pela criação da UFOB, na cidade de Barreiras. Antes de ser reitora na UFSB, Joana foi diretora do campus da UFBA nesse município, que daria início à atual Universidade Federal do Oeste da Bahia.

“Pude perceber ali a grande importância da chegada da universidade na região, uma região extensa e muito distante de Salvador, com uma dificuldade muito grande para que os jovens, em especial, jovens das classes mais pobres, pudessem chegar à universidade”, ressalta.


Marta Lícia, presidente da Apub Sindicato, destaca que implantação das novas universidades ainda precisa ser concluída / Apub Sindicato

Ela conta que os estudantes do então campus da UFBA em Barreiras eram, em sua maioria, jovens de baixa renda da região. A criação do campus e, posteriormente, da universidade trouxeram uma movimentação regional, não apenas do ponto de vista educacional, mas também econômico e cultural.

“Ao chegar funcionários, servidores técnico-administrativos, docentes e a chegada de estudantes que vinham morar em Barreiras para fazer seus estudos, fazia uma movimentação grande da economia da cidade, porque essas pessoas construíam, alugavam casas, botavam os filhos na escola, compravam no comércio da cidade, enfim, tudo isso movimenta a cidade”, explica.

Novos campi e novas universidades

A presidente da Apub Sindicato explica que, na Bahia, o modelo adotado para criação de novas universidades é aproveitar um campus já existente para criar uma nova instituição, como aconteceu com a UFOB e a UFRB, por exemplo, ambas criadas a partir de campi da UFBA em Barreiras e Cruz das Almas, respectivamente.

A criação desses campi avançados das universidades federais também são uma estratégia no caminho de interiorização do ensino superior no país. Joana Guimarães explica que este modelo é mais simples e barato, porque não depende da replicação de toda a estrutura administrativa que requer uma universidade pública. Marta Lícia concorda que o modelo de universidade multicampi pode ser interessante do ponto de vista orçamentário, mas pontua que é preciso pensar cuidadosamente como a universidade irá lidar com os desafios regionais.

As duas professoras concordam também que a chegada de uma universidade em uma região de vazio educacional tem um impacto significativo. “Uma universidade nova chega pensando no entorno. Ela tem autonomia para pensar de forma mais tranquila e com muito mais liberdade de fazer esse tipo de construção”, pontua Joana Guimarães.

* Esse conteúdo foi produzido com apoio da Apub Sindicato.

Editado por: Alfredo Portugal
Tags: direito à culturadireito à educaçãodireitos sociais e econômicosuniversidade pública
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