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Início Internacional

PALESTINA SOB ATAQUE

‘Palestinos estão com fome’, alerta ONU após aliados de Israel cortarem fundos para refugiados

EUA, Alemanha, Reino Unido e outros países retiraram financiamento após Israel acusar funcionários de ligação com Hamas

31.jan.2024 às 21h13
São Paulo
Redação

Manifestantes protestam no Congresso dos EUA durante audiência pública intitulada "A UNRWA exposta: examinando a missão e as falhas da agência" - ALEX WONG / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

A Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA) alertou para os riscos do aumento da fome na Faixa de Gaza após sofrer cortes em seu financiamento. Duas semanas atrás, o governo israelense acusou funcionários da agência de participação no ataque do Hamas em território israelense que serviu de pretexto para o massacre em curso na Palestina. Após a denúncia, a entidade perdeu praticamente um terço dos seus recursos e a situação dos palestinos na Faixa de Gaza se tornou ainda mais dramática.

Um dossiê de seis páginas elaborado por Israel, ao qual a agência Reuters afirma ter tido acesso, alega que funcionários da UNRWA teriam atuado como militantes do Hamas ou da Jihad Islâmica. A ONU não recebeu formalmente uma cópia do dossiê, disse o porta-voz da organização, Stephane Dujarric, na segunda-feira (29). Os palestinos acusaram Israel de falsificar informações para manchar a reputação da agência.

Uma investigação "completa e urgente" está em andamento, informou a ONU em seu site oficial, e nove funcionários supostamente envolvidos foram demitidos, segundo Philippe Lazzarini, chefe da UNRWA. Mas nenhuma dessas providências foi suficiente para evitar prejuízos à agência. Até agora, 15 países, entre eles Estados Unidos e Alemanha — maiores doadores da UNRWA — anunciaram que vão suspender o aporte de recursos, o que vai provocar um rombo de US$ 444 milhões nas finanças da agência, cujo orçamento total é de aproximadamente US$ 1,2 bilhão.

"Muitos estão com fome enquanto o relógio avança", disse Lazzarini. Mais da metade dos 2,3 milhões de palestinos de Gaza procuram assistência diária e a UNRWA já está muito sobrecarregada pela guerra de Israel contra o Hamas. Na segunda-feira, a agência informou que seria incapaz de continuar suas operações em Gaza e em toda a região após o final de fevereiro se o financiamento não for retomado.

A menos que surjam novos doadores, ou que esses países voltem atrás, até o final de fevereiro a UNRWA não poderá pagar os salários de seus 30 mil funcionários, 13 mil deles no território devastado da Faixa Gaza. Possivelmente, será prejudicada também a compra e distribuição de alimentos e medicamentos. Outras organizações de ajuda humanitária teriam dificuldade em assumir o papel da UNRWA, dadas as complexidades para se obter acesso a Gaza e a vasta escala de necessidades.

Na terça-feira (30), um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA procurou minimizar a gravidade da decisão, alegando que seu país já havia distribuído 99% do último montante aprovado. Mas o fato é que a situação dos palestinos, já fortemente afetada pela ofensiva militar de Israel, tende a piorar se a ajuda humanitária, que já é insuficiente, for reduzida ainda mais.

Fome e desespero

Passados quase quatro meses de guerra, que causa grande destruição na Palestina, muitas pessoas estão à beira da fome. Algumas chegam a saquear veículos de ajuda humanitária em busca de alimentos e suprimentos, como aconteceu em Khan Yunis, no sul de Gaza.

"Tivemos um caminhão ainda esta manhã tentando chegar ao Hospital Nasser, onde há pacientes e funcionários da área de saúde, todos precisando de comida, mas a população, muito necessitada, já havia basicamente tomado os suprimentos", disse Christian Lindmeier, porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), na terça-feira (30).

Esse tipo de incidente, que não é raro, "mostra como são graves as necessidades", disse ele a jornalistas, alertando que as doenças entre a população desnutrida de Gaza podem se "espalhar como fogo e isso está além dos bombardeios e dos desabamentos de prédios".

Para piorar, a população de Gaza voltou a receber ordens de evacuação do exército israelense, segundo o OCHA, escritório de coordenação de ajuda humanitária da ONU. "Estamos no meio de outra onda de deslocamento em Gaza, seguindo ordens de despejo para grandes áreas residenciais e em meio a hostilidades intensas", disse a OCHA em uma postagem no X. "Mais pessoas estão sendo mortas ou feridas. O sul está superlotado e o acesso humanitário ao norte é extremamente limitado."

Para Bassam Khalil, que fugiu de Jabaliya, no norte de Gaza, para um abrigo da UNRWA no sul com seus cinco filhos após o início da guerra, o fechamento da agência "seria uma grande catástrofe". "Não há outros doadores. Apenas a UNRWA nos dá farinha, óleo, alimentos enlatados, açúcar, leite, cobertores e colchões", disse ele.

Se a UNRWA tiver que interromper suas operações, "todos morreremos de fome", disse Om Ibrahim Alian, mãe de cinco filhos, incluindo um recém-nascido, todos sobrevivendo com cupons de alimentos da agência, fórmula infantil e fraldas.

Sami Abu Shehadeh, um político palestino em Israel, disse que cortar o financiamento da UNRWA por alegações envolvendo uma dúzia de seus 30 mil funcionários equivale a "punição coletiva".

Com informações do Financial Times e ONU News

Editado por: Lucas Estanislau
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