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ROMPIDOS POR 7 ANOS

Desafio da nova embaixadora brasileira na Venezuela será condenar sanções e ‘manter neutralidade’, diz especialista

Para Igor Fuser, diplomata terá que restabelecer a cooperação entre os países depois de sete anos sem embaixada no país

21.fev.2024 às 19h59
São Paulo (SP)
Lorenzo Santiago

Nova embaixadora do Brasil na Venezuela, Gilvânia Maria de Oliveira, entregou a sua Carta Credencial ao presidente do país vizinho, Nicolás Maduro - Prensa Presidencial

A nova embaixadora do Brasil na Venezuela, Glivânia Maria de Oliveira, entregou nesta terça-feira (20) sua carta credencial ao presidente do país vizinho, Nicolás Maduro. Depois de sete anos sem uma representação diplomática no país, ela terá que retomar assuntos que ficaram pendentes e se posicionar sobre questões que estão sendo discutidas na Venezuela.

O primeiro dos assuntos que deverá tomar atenção da diplomata é o bloqueio econômico dos Estados Unidos sobre a Venezuela. Para o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC) Igor Fuser, a embaixadora terá que condenar “com maior ênfase possível” o bloqueio imposto pelos EUA. 

Ao Brasil de Fato, ele afirmou que o grande desafio será cooperar para que a Venezuela enfrente suas dificuldades econômicas impostas pelo bloqueio “sem dar espaço à oposição brasileira de direita de associar o atual governo brasileiro ao fracasso econômico venezuelano”.

Na semana passada, o relator especial para alimentação da Organização das Nações Unidas (ONU), Michael Fakhari, pediu o fim das sanções porque elas impedem o governo de “implementar programas de proteção social e fornecer serviços públicos básicos”. 

Com uma lacuna aberta nas relações entre os países, Oliveira também terá de restabelecer a cooperação econômica, política, social e cultural entre os dois países, e principalmente refazer os laços comerciais rompidos durante os governos dos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro. De acordo com Fuser, ela também terá que deixar claro que o Brasil não interfere nos assuntos internos da Venezuela e “que respeita o direito à autodeterminação no país vizinho”. 

O professor afirma que a retomada das relações recupera a orientação "pragmática" que caracteriza a política externa do Brasil e reposiciona como um país capaz de se articular em âmbito regional e se colocar como a principal referência política na América do Sul.

“Foi uma verdadeira insanidade a ruptura de relações entre os dois países, por iniciativa do Brasil. A Venezuela é e sempre foi um país amigo do Brasil e o governo Maduro não cometeu nada que pudesse justificar a ruptura ou até mesmo o afastamento por parte do Brasil”, disse. 

Ele destaca também que, além do comércio, empresas brasileiras também foram impactadas com o rompimento dos laços entre os países, imigrantes venezuelanos que estavam no Brasil perderam apoio consular e o estado de Roraima foi prejudicado por não receber mais energia elétrica.

::O que está acontecendo na Venezuela?::

A volta da Venezuela ao Mercosul também será pauta e o cenário político do bloco pode ser um complicador. “O Brasil enfrentará a oposição da Argentina, do Paraguai e do Uruguai, países que atualmente se encontram sob governos de direita, hostis à Venezuela”, disse ao Brasil de Fato.

Oliveira atuava como diretora-geral do Instituto Rio Branco, mas já havia sido embaixadora no Panamá, entre 2018 e 2022, e anteriormente cônsul-geral em Boston, nos EUA, entre 2015 e 2018. Além disso, a diplomata foi escolhida em fevereiro de 2023 para representar o Brasil na mesa de diálogo entre o governo da Colômbia e o grupo guerrilheiro ELN (Exército de Libertação Nacional).

Eleições e Essequibo

Internamente, o assunto que toma conta da pauta venezuelana é o pleito de 2024. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ainda não definiu uma data para a disputa. Governo e parte da oposição negocia e discute propostas para um calendário que atenda o que foi estabelecido no acordo de Barbados. 

Para Fuser, a entrada do Brasil nesse tema terá de ser feito com cautela e de forma estratégica. 

“A diplomacia brasileira, o que inclui a embaixadora, terá de entrar nesse tema, o que não é uma tarefa fácil e exige um alto grau de consciência e formação políticas, num sentido anti-imperialista e anticolonial”, afirmou. 

Já na questão do território disputado de Essequibo, o trabalho de Glivânia Oliveira será mais fácil. Com 160 mil km², o território é rico em petróleo e passou a ser o foco das tensões entre a Venezuela e a Guiana após a entrega de concessões à empresa estadunidense Exxon Mobil para a exploração de reservas marítimas na costa do Essequibo. A Venezuela classifica a ação como "ilegal" e pede que a disputa seja resolvida por meio de negociações diretas.

Maduro, convocou um referendo para ouvir a opinião da população sobre a soberania da Venezuela sobre o território do Essequibo. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, 10,5 milhões de eleitores participaram do referendo, dos quais 95,93% aceitaram incorporar oficialmente Essequibo ao mapa do país e conceder cidadania e documento de identidade aos mais de 120 mil guianenses que vivem no território.

Segundo Fuser, o Brasil terá que manter uma posição de neutralidade nessa disputa e lutar para que a disputa se mantenha no campo jurídico e diplomático. 

“A neutralidade brasileira deve ser preservada em qualquer circunstância. Essa é a parte mais fácil do trabalho da futura embaixadora, já que se trata de uma posição de bom senso que facilmente se afirmará como consensual na sociedade brasileira”, afirmou.
 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
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