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Início Política

Ciência e tecnologia

“Não adianta só oferecer mais crédito, é preciso incentivar a produção nacional”, aponta Stédile

Em debate promovido pela Finep, dirigente do MST destacou agricultura familiar como caminho para desenvolvimento do país

27.fev.2024 às 16h31
Rio de Janeiro (RJ)
Mariana Pitasse

João Pedro Stédile Finep - Divulgação/ Finep

Um novo modelo de desenvolvimento popular para o país, baseado na agroecologia, na agricultura familiar e na produção nacional, é o que João Pedro Stédile, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), destacou como caminhos para enfrentar a fome e a desigualdade. O apontamento foi feito durante um debate sobre segurança alimentar e neoindustrialização, promovido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Leia também: Máquinas chinesas para agricultura familiar começam a ser testadas no RN

Stédile ocupou uma cadeira no centro do debate, raramente destinada à representantes de movimentos sociais quando o assunto discutido é ciência, tecnologia e desenvolvimento nacional. Ao lado dele, estiveram pesquisadores e representantes de instituições e empresas, como Fernanda Machiaveli, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Edward Madureira, assessor da presidência da Finep, Cristhiane Oliveira, da Embrapa, e Rosilda Prates, presidente Executiva da P&D Brasil. 

Em sua fala, o dirigente do MST destacou a oposição entre o agronegócio e a agricultura familiar e a necessidade incentivar os pequenos produtores para construir um projeto de desenvolvimento e soberania alimentar justos para o país. 

“O agronegócio produz riqueza mas não desevolve o país porque não produz alimento, produz poucos comodities (soja, algodão, milho e carne bovina) que nem sequer pagam imposto ao serem exportados e tem o uso dos agrotóxicos como base dessas grandes produções, com efeito perverso no meio ambiente. Já a agricultura familiar, que corresponde à maioria dos que produzem e vivem da agricultura no país, tem toda a produção voltada para o mercado nacional e é riquíssima em tipos de alimentos produzidos”, explicou.

Além da importância da agricultura familiar, Stédile defendeu a agroecologia como método de produção. “Precisamos da agroecologia para produzir em equilíbrio com a natureza. O principal desafio é como massificar a agroecologia. Aqui entra o ponto da discussão de hoje, precisamos potencializar a prática, com sementes, fertilizantes orgânicos, sem a dependência química, e com incentivo ao uso das máquinas agrícolas”, complementou. 

Maquinário e desenvolvimento

Em consonância, Fernanda Machiaveli, secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familia, destacou os projetos que o governo federal tem desenvolvido sobretudo em torno do incentivo à mecanização, compra de equipamentos e implementos para a agricultura familiar através do programa Mais Alimentos, uma linha do Pronaf Investimentos, criado a partir de um decreto em junho do ano passado. 

“Precisamos diminuir a penosidade do trabalho no campo e melhorar a qualidade de vida desses trabalhadores, para isso precisam ter acesso a máquinas que reduzam o esforço físico. Assim, além de potencializar a qualidade do trabalho, aumentamos a produtividade e melhoramos distribuição agrária no país”, explicou.

Fernanda ainda lembrou a discrepância do acesso ao maquinário na agricultura familiar em diferentes regiões do país. Segundo a secretária-executiva, a região Sul do país tem a maior concentração de maquinário, enquanto a Nordeste, que reúne o maior número de produtores do país, tem a menor mecanização.

Para Stédile, o crédito oferecido é um caminho para mudar essa realidade mas não a solução. “Não adianta só oferecer mais crédito, é preciso colocar máquina e fábricas de máquinas nos municípios. Temos que ter nossa produção para atender às nossas demandas”, afirmou. 

Para dar conta dessa questão e de outras que fazem parte do processo de produção agrícola, que envolvem sementes, fertilizantes e outros insumos, Cristhiane Oliveira, da Embrapa, aponta a importância do desenvolvimento da ciência e da tecnologia nacional.

“Ciência e tecnologia só fazem sentido se está voltada para a solução de problemas para a população, para isso, é preciso conhecer a realidade dos territórios. A partir do nosso olhar, ainda que diferenciado, vindo da ciência, para identificar e reconhecer as limitações. Esse é um desafio conjunto, nexo de relação entre sociedade, Estado e instituições. Neoindustrialização significa reorientar nossas bases, repensar linhas de pesquisa e objetivos”, apontou. 

Ciência e tecnologia

O debate foi o sétimo e último da série de seminários temáticos que tem por objetivo gerar subsídios para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que acontece em junho deste ano. A atividade tem início na parte da manhã na UFF e a segunda parte acontece no período da tarde, no Espaço Pilotis, localizado na sede da Finep, na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro. 

No evento da tarde, será discutida a integração entre as diretrizes da política de ciência, tecnologia e informação e da nova perspectiva de neoindustrialização. Participam do encontro Fernando Peregrino (Finep), Jefferson Gomes (CNI), Paulo Foina (ABIPTI), Verena Barros (CNDI), Elias Ramos (Finep), Marcela Flores(ANPEI) e Carlos Gadelha (GECEIS/MS). 

Ao longo dos sete encontros, os seminários de neoindustrialização reuniram mais de 2 mil pessoas para dialogar sobre 12 temas considerados relevantes sobre a contribuição da área de Ciência, Tecnologia e Inovação à Neoindustrialização e que geraram 28 horas de debates. Até o momento, o evento contou com a presença de 64 palestrantes que representam 53 instituições de ensino e pesquisa, governo, sociedade e empresas. Foram 28 horas de debates.

A iniciativa conta com o apoio da Abipti, CNI, MEI, BNDES e CNDI. Nas pautas, foram discutidos os ecossistemas de minerais estratégicos, transição energética, base industrial de defesa e segurança, financiamento de inovações, inteligência artificial, entre outros.

Editado por: Clívia Mesquita
Tags: mst
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