IBGE informa

Desemprego fica estável em janeiro e ainda atinge 7,6% dos trabalhadores

Taxa de desocupação não mudou neste início de 2024 ante ao final de 2023, mas caiu nos últimos 12 meses

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Brasil tem 8,3 milhões de trabalhadores desempregados; há um ano, eram 9 milhões - Reprodução

A taxa de desemprego ficou estável no trimestre encerrado em janeiro na comparação com o índice registrado entre agosto e outubro de 2023. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 7,6% dos trabalhadores do país estavam e seguem desocupados.

Em um ano, entretanto, o desemprego caiu. No trimestre encerrado em janeiro de 2023, ele era de 8,4% –ou seja, 0,8 ponto percentual mais alto.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

Segundo o levantamento, 8,3 milhões de trabalhadores estavam desempregados no Brasil no final de janeiro. O número é quase o mesmo registrado três meses atrás e 7,8% menor do que há um ano, quando somavam 9 milhões. São 703 mil desempregados a menos no país.

Já a população ocupada é de 100,5 milhões. Ela cresceu 0,4% no trimestre – 387 mil pessoas conseguiram trabalho – e 2% no ano – mais 1,9 milhões de empregados.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) ficou em 57,3% no trimestre encerrado em janeiro, sem mudança significativa frente ao trimestre móvel anterior (57,2%) e subindo 0,6 ponto percentual ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (56,7%).

A taxa composta de subutilização (percentual de trabalhadores que gostariam de trabalhar mais horas) e a população subutilizada (número total) ficaram estáveis de um trimestre para o outro: 17,6% e 5,3 milhões, respectivamente.

Também não mudou a população desalentada, que desistiu de procurar trabalho: 3,6 milhões.

O rendimento dos trabalhadores cresceu 1,6% no trimestre: passou de R$ 3.031 para R$ 3.078. Isso é 3,8% maior do que há um ano, quando o rendimento era de R$ 2.956.

A massa de rendimento real habitual (R$ 305,1 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo 2,1% (mais R$ 6,3 bilhões) frente ao trimestre anterior e subindo 6,0% (mais R$ 17,4 bilhões) na comparação anual.

Edição: Vivian Virissimo