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Educação

Mulheres negras denunciam fechamento de escolas municipais em bairro na periferia de Salvador

Professoras, mães e familiares realizam marcha e acusam racismo da Prefeitura e da Secretaria de Educação

12.mar.2024 às 19h57
Updated On 13.mar.2024 às 19h57
Salvador (BA)
Lorena Carneiro

Marcha das Mulheres Negras do Alto das Pombas em 2024 - Lorena Andrade

Ancestralidade, espiritualidade, organização e luta popular: esses foram alguns dos ingredientes que mobilizaram a comunidade do Alto das Pombas, em Salvador, para a Marcha das Mulheres Negras do Alto das Pombas pelo Direito à Educação e Bem-viver. Realizada na manhã da última sexta (8), o ato, que compõe o calendário de Março de Lutas junto a diversas organizações de mulheres negras, também enfatizou algumas das principais reivindicações da comunidade em relação ao governo municipal.

A principal denúncia é o atraso do início do ano letivo na Escola Municipal Conjunto Assistencial Nossa Senhora de Fátima e no Centro Municipal de Educação Infantil Tertuliano de Góes, ambas situadas no Alto das Pombas, cujas aulas deveriam ter voltado no dia 15 de fevereiro. Por conta de obras nos prédios originais das escolas, as instituições de ensino deveriam ser realocadas em outros espaços para permitir seu funcionamento de forma provisória. No entanto, a comunidade escolar aponta que a Secretaria Municipal de Educação (SMED) não realizou nem mesmo o aluguel do novo espaço, o que tem afetado mais de 200 crianças da comunidade.

"É uma situação muito difícil tanto para a escola, para as famílias e para a comunidade em si. Nós já estávamos preparadas para começar o ano letivo, só que ele não começou por conta da Secretaria", denuncia Carla Dantas, professora da Escola Conjunto Assistencial Nossa Senhora de Fátima.


Mais de 200 crianças estão sendo afetadas pela suspensão das aulas. Ainda não há previsão de retorno / Lorena Carneiro

Dantas, que atua há dez anos na escola, salienta o impacto da ausência de aulas não apenas para as crianças, mas também para os pais e responsáveis.

"Imagina o que é uma família que precisa trabalhar, sair de casa e não ter com quem deixar as crianças. São crianças negras de uma comunidade periférica de Salvador e que estão sem aula, sem o contato com os professores, com a comunidade, com o ensino, aprendizagem e educação", salienta.

Rita Santa Rita, integrante do Grupo de Mulheres do Alto das Pombas (GRUMAP), um dos movimentos organizadores da marcha, aponta o racismo na negligência dos órgãos públicos em resolver a situação das escolas.

"A gente realizou essa marcha hoje com as mulheres, professoras, funcionários, mães e diversas entidades parceiras que acreditam na resistência das mulheres negras. Neste momento, a gente está enfrentando o racismo do patriarcado, que tem negado o direito à educação das crianças da Rede Municipal. O prefeito Bruno Reis e o secretário de Educação Tiago Dantas negam o direito das crianças à educação", ressalta a militante.

O Brasil de Fato Bahia tentou contato com os órgãos competentes da prefeitura municipal de Salvador, mas não obtivemos retorno. O espaço segue aberto.


Supensão das aulas impacta também as mães das crianças que precisam trabalhar / Lorena Carneiro

Calendário de lutas das mulheres negras

A marcha do Alto das Pombas se soma a uma série de lutas protagonizadas pelas mulheres negras dentro e fora da Bahia. Rita aponta que as atividades deste ano acumulam forças para a segunda edição da Marcha Nacional de Mulheres Negras, prevista para 2025, dez anos após sua primeira edição, realizada em Brasília.

"A GRUMAP, com várias outras organizações, assumiu um pacto de ocuparmos Brasília em 2025 contra o racismo, contra o machismo e o patriarcado racista, e, ao mesmo tempo, anunciando que esse país nos deve reparação. A meta é colocar 1 milhão de mulheres na rua em novembro de 2025", projeta.


Rita Santa Rita (com microfone) explica que a marcha no Alto das Pombas compõe uma agenda de mobilizações mais ampla do Março de Lutas / Lorena Carneiro

Neste 8 de março, a professora também celebra o aniversário da GRUMAP, organização que há 42 anos contribui com a formação, organização e luta das mulheres dentro e fora do Alto das Pombas. Com entusiasmo, Rita destaca que o ato é também uma renovação do compromisso do movimento.

"A gente tem profunda convicção que a existência da GRUMAP, a partir de 1982, é acima de tudo a convicção do enfrentamento ao racismo, do patriarcado, na crença do nosso protagonismo e de um novo pacto civilizatório, que é a sociedade do bem-viver que a gente está anunciando", finaliza.

Editado por: Gabriela Amorim
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