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Início Bem viver Cultura

DISCRIMINAÇÃO

Mãe de santo denuncia mensagem de intolerância religiosa feita por um motorista de aplicativo

Caso ocorreu na segunda (25); A Ialorixá fez Boletim de Ocorrência e nesta terça-feira (26) acionou o Ministério Público

26.mar.2024 às 01h07
Updated On 27.mar.2024 às 01h07
João Pessoa
Carolina Ferreira

Iyá Lúcia Omidewá, sacerdotisa de Matriz Africana, Nação Ketu, do Ilê Asè Opô Omidewá, em João Pessoa (PB). - Foto: Reprodução

A Ialorixá Lúcia Oliveira, sacerdotisa do terreiro Ilê Asè Opô Omidewá, de Candomblé Ketu, em João Pessoa, denunciou uma situação de intolerância religiosa que sofreu nessa segunda-feira (25). Após ofensas religiosas, ela teve sua viagem cancelada por um motorista de aplicativo da Uber. No mesmo dia, ela fez um Boletim de Ocorrência (B.O.) na Delegacia de Repressão aos Crimes Homofóbicos, Racismo e Intolerância Religiosa. Já nesta terça-feira (26), ela acionou o Ministério Público da Paraíba (MPPB) e na quarta-feira (27), a mãe de santo vai receber uma visita da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB-PB, a fim de discutir as possibilidades jurídicas que podem ser tomadas. 

A sacerdotisa relata que, na segunda pela manhã, tinha uma consulta odontológica e pediu para uma filha da religião, integrante do terreiro, solicitar um motorista de aplicativo. “Depois de três pessoas que cancelaram, esse rapaz aceitou, a Uber recebeu o valor. Em seguida, a minha filha da religião, manda para mim um print, ele dizendo ‘sangue de Cristo tem poder quem vai é outro kkkkk tô fora’”.  Segundo a mãe de santo, o cancelamento de corridas é frequente, depois que os motoristas são avisados sobre o local, um terreiro. No entanto, foi a primeira vez que recebeu mensagens ofensivas através do aplicativo. 
 


Mensagem que o motorista enviou antes de cancelar a corrida. / Reprodução/Instagram.

De acordo com a mãe de santo, a filha de terreiro, que é advogada e foi quem solicitou a corrida na Uber, sugeriu fazer o boletim de ocorrência, devido aos cancelamentos frequentes das viagens, mas também para não deixar ‘passar’ mais uma experiência de intolerância religiosa. 

“Os procedimentos policiais são um tanto demorados, apesar da regra do Código de Processo Penal determinar que sejam concluídos em 30 dias os inquéritos policiais. Face ao exposto, tendo sido realizado o termo circunstanciado de ocorrência, faz-se necessário promover a oitiva do autor do fato, juntar documentos, notificar o Uber e afins. Após isso, sendo elaborado o relatório conclusivo, o MP oferece denúncia ou não. Evidentemente, tudo isso carece de tempo”, explica João do Vale, abiyan [filho de santo] do terreiro, acerca do tempo para a resolução do caso.

Conforme João do Vale, além do MPPB, autoridades policiais e OAB estarem envolvidos no caso, houve a mobilização social, no sentido de realizar contatos com as Casas Legislativas tanto municipal quanto estadual, ou seja, com parlamentares para possibilitar proposituras.

Experiência com a intolerância religiosa

A Ialorixá Lúcia conta que já passou por diversos casos de intolerância religiosa. “Eu tive em Salvador, no aeroporto indo para Brasília, no aeroporto aqui em João Pessoa, em que um moço da Polícia Federal queria tirar meu turbante. Mil e uma situações que já passei por conta da minha religião. Já levei praticamente uma ‘surra de Bíblia’ em Campina Grande, no evento da Nova Consciência e deixei para lá, porque era uma senhorinha”.

Intolerância Religiosa ou Racismo Religioso?

Tânia Maria, uma das coordenadoras do Núcleo de religiões de matrizes africanas, do Fórum Diversidade Religiosa – PB, fala sobre o racismo religioso. “A gente hoje fala em racismo religioso, porque entendemos que a maioria dessas discriminações acontecem porque as religiões de matrizes africanas são advindas dos negros".

“A principal causa da discriminação é a ignorância. A partir do momento que eu não me informo e não conheço, eu passo a falar tudo que escuto o outro dizer. As religiões de matrizes africanas são religiões milenares, de tradições milenares. As pessoas que não conhecem e não estudam essa tradição, elas passam a reproduzir. Muitas vezes é vista como religião do demônio, religião do mal, que faz mal as pessoas. Na verdade, a gente não pratica esse tipo de coisa, o diabo não existe na nossa tradição, é uma criação cristã. A única coisa que o Candomblé faz é cultuar as forças da natureza, água, ar, fogo, terra. A energia que a gente cultua está na natureza”, explica Tânia Maria.

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Editado por: Heloisa De Sousa
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