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violência política

Réu que matou petista em festa de aniversário no Paraná vai a júri popular nesta quinta-feira (4)

Guaranho foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná à Justiça por homicídio doloso duplamente qualificado

04.abr.2024 às 11h20
Redação
|Revérbero

O guarda municipal Marcelo Arruda foi morto com dois tiros à queima roupa, enquanto comemorava seus 50 anos - Reprodução/ Redes Sociais

Está marcado para esta quinta-feira (4), em Foz do Iguaçu (PR), o júri popular do homicídio do guarda municipal Marcelo Arruda, assassinado na própria festa de aniversário, em 2022. A vítima comemorava 50 anos com a família e amigos, quando teve a festa invadida pelo réu, Jorge Guaranho, e foi morto a tiros no local da confraternização. 

O réu foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) à Justiça por homicídio doloso duplamente qualificado, por motivo fútil – em função da violência política motivada pelo desrespeito às diferenças – e perigo comum, já que os disparos foram efetuados no local da festa e poderiam ter vitimado os convidados presentes.

“O crime é de ódio e tem como pano de fundo a violência política. O contexto foi esclarecido não apenas pelo testemunho dos convidados e da família da vítima, mas também pelas imagens registradas por câmeras de segurança, posicionadas dos lados de dentro e fora do salão. Foi um homicídio cometido a sangue frio e o julgamento terá caráter sancionador da responsabilização do acusado, com consequências de natureza pedagógica para toda a sociedade, já que envolve um contexto de violência política insuflada na campanha de 2018 e seguintes, que precisa ser cessada no nosso país”, defende o advogado Daniel Godoy Junior.

A assistência de acusação, formada pela equipe do escritório Godoy Advocacia representa a família da vítima desde a etapa de inquérito policial e auxiliou a construção do conjunto probatório do homicídio e das qualificadoras. A atuação do Ministério Público, representado pelos promotores Marcelo Mafra e Tiago Mendonça, promoveu a denúncia em face do crime que ocorreu no dia 09 de julho de 2022. Na época, a vítima, Marcelo Arruda, atuava como tesoureiro do diretório municipal do PT de Foz do Iguaçu.

A comemoração do aniversário de 50 anos ocorria em uma área reservada da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, na Vila A. De acordo com a denúncia do MP-PR, o réu – desconhecido da vítima e familiares – se aproximou da porta do salão de festas de carro, com o som do veículo em alto volume, reproduzindo uma música de campanha do então candidato Jair Bolsonaro. De acordo com as testemunhas, Guaranho havia saído de um churrasco com mulher e filho e soube que o festejo tinha como tema decorativo o Partido dos Trabalhadores e o então candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. Aos gritos de “Bolsonaro” e “mito”, o réu, que estava acompanhado da esposa e do filho – um bebê de colo – ameaçou Arruda mostrando que estava armado e afirmou que voltaria para matar a vítima.

Aproximadamente uma hora depois, Guaranho retornou ao local da festa, sozinho, e começou a disparar contra o alvo e convidados ainda da porta do salão. A ação foi registrada pelas câmeras de segurança. As imagens mostraram que a vítima tentou se esconder debaixo de uma mesa, onde foi alvejada à queima roupa.

“Marcelo, era guarda municipal e tentou se defender, mas Guaranho executou a vítima, que já estava no chão. Havia potencial para uma tragédia de proporções ainda maiores naquela noite. Marcelo foi um herói, pois tentou defender os demais. O autor dos disparos atirou várias vezes, desde a porta de entrada do local da festa e poderia ter acertado os familiares e amigos da vítima, incluindo crianças que estavam na festa”, relata a advogada Andrea Jamur Pacheco Godoy.


Lula com a família de Marcelo Arruda / Ricardo Stuckert

O réu, Jorge José da Rocha Guaranho, está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). O advogado de Guaranho, Samir Mattar Assad, disse em nota à Folha de S. Paulo que a defesa buscará "a absolvição plena" do réu, que "foi vítima da situação ocasionada pelo descontrole da vítima que o agrediu violentamente após troca de ofensas verbais".

Recentemente, Guaranho foi demitido do cargo de policial penal por decisão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, por uso de recurso material da repartição em atividade particular (arma), improbidade administrativa e incontinência pública. A decisão é resultado de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado à época do crime, para apurar a atuação do ex-agente da penitenciária federal de Catanduvas, no Paraná.

O início do júri do caso Marcelo Arruda está marcado para quinta-feira (4), às 8h00, na Vara Plenário do Tribunal do Júri de Foz do Iguaçu, no Polo Centro. O julgamento terá transmissão ao vivo pelo canal do Tribunal de Justiça do Paraná.

Conteúdo originalmente publicado em Revérbero
Tags: direito à vidadireito político
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