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Início Política

REPARAÇÃO

Deputada pede que governo federal reinstale Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos

Presidenta da Comissão de Direitos Humanos da ALRS, Laura Sito afirma que Estado Brasileiro deve isso ao seu povo

05.abr.2024 às 20h41
Porto Alegre
Redação

Pedido foi feito em atividade que marcava a “descomemoração” dos 60 anos do golpe militar na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos - Foto: Thanise Melo

A presidenta da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputada Laura Sito (PT), solicitou ao governo federal a reinstalação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, que foi extinta no final de 2022 a pedido do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). O pedido foi feito durante reunião da comissão na quarta-feira (3), na atividade que marcava a “descomemoração” dos 60 anos do golpe militar.

:: Punição contra agentes de Estado é recomendação jamais realizada da Comissão da Verdade ::

Na abertura do evento, a presidenta do colegiado realizou a leitura de nota onde faz o pedido. Ela destacou que o Ministério Público Federal do Distrito Federal recomendou ao governo, no dia 6 de março de 2024, a reinstalação da comissão especial em 60 dias. "O Estado Brasileiro deve isto à democracia, ao seu povo e, em especial, às famílias das pessoas mortas e desaparecidas, que, de maneira decisiva e corajosa, ousaram enfrentar a Ditadura Civil-Militar instalada em 1964”, defende a deputada.

Confira a nota na íntegra:

Nota de reinstalação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos

O Ministério Público Federal, no Distrito Federal, recomendou ao governo federal que reinstale em 60 dias, no máximo, a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP). A recomendação foi encaminhada ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania no dia 06 de março de 2024. A comissão funcionou entre 1995 e 2022, quando então o governo Bolsonaro a extinguiu. O decreto para reinstalar a Comissão estava pronto e seria assinado em outubro do ano passado, na efeméride dos 48 anos do assassinato do jornalista Vladimir Herzog pela ditadura, porém, até o presente ainda não o foi.

A construção de políticas e medidas de Justiça de Transição, envolvendo os pilares da Memória, Verdade, Justiça e Reparação, nos permite superar historicamente o golpismo arraigado em nossas instituições públicas e civis. Não há espaço histórico, político e social para o esquecimento, especialmente daqueles traumas sociais que ainda não foram devidamente enfrentados. Devemos estar permanentemente vigilantes e prontos para defender a democracia Brasileira. A reinstalação da Comissão é um passo importante nessa construção, ao garantir um fórum de investigação e preservação histórica que garanta a lembrança de tempos tão sombrios ao Brasil.

É preciso ainda enfatizar que a CEMDP foi encerrada em 2022 sem que houvesse concluído de fato seus trabalhos, visto que ainda há diversas ossadas a serem analisadas e identificadas, centenas de pessoas ainda desaparecidas, cujos restos mortais demandam trabalhos de busca e investigação, bem como indícios claros, inclusive advindos de pesquisas científicas, de que o número de mortos e desaparecidos políticos gerado pela ditadura é maior do que o apurado, especialmente em relação às pessoas do campo, a povos indígenas e quilombolas, e a outros casos ainda não investigados.

Neste 1º de abril é importante reforçar a urgente demanda pela reinstalação da CEMDP, com condições operacionais, materiais, humanas e financeiras para o cumprimento do seu papel. O Estado Brasileiro deve isto à democracia, ao seu povo e, em especial, às famílias das pessoas mortas e desaparecidas, que, de maneira decisiva e corajosa, ousaram enfrentar a Ditadura Civil-Militar instalada em 1964.

Como presidenta da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, Comissão mais antiga da Assembleia Legislativa e ímpar na defesa dos Direitos Fundamentais, em especial daqueles que mais precisam, entendemos ser fundamental que a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos seja reinstalada, para que, inclusive, possa atuar de forma plena no Estado do Rio Grande do Sul, onde dezenas de pessoas desapareceram, foram perseguidas, e onde parlamentares foram cassados e perseguidos pela ditadura civil-militar, principalmente após o Ato Institucional nº 5, em 1968.

Nosso estado foi vanguarda na resistência ao golpe com a Campanha da Legalidade em 1961. Sob a liderança de Leonel Brizola e dezenas de figuras de todo espectro político conquistou-se a manutenção da frágil democracia brasileira entre 1961 e 1964. A honra dessa memória, mesmo que ingrata, dos Anos de Chumbo e dos gaúchos que perderam a vida no período entre 1964 e 1985 exige a reinstalação da Comissão e a estruturação e implementação de uma Justiça de Transição integral. Para que não se esqueça!


Editado por: Marcelo Ferreira
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