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DESMONTE

Metrô BH faz demissão em massa após privatização

Metroviários também denunciam assédio da empresa; tarifa é uma das mais altas do país

05.abr.2024 às 00h41
Atualizado em 06.abr.2024 às 00h41
Belo Horizonte (MG)
Ana Carolina Vasconcelos

Enquanto as condições de trabalho para os metroviários vão se tornando cada vez mais precárias, a empresa Metro de BH lança composições de WI-Fi no transporte - Foto: Reprodução/ Twitter @metrodebh

A Metrô BH, empresa privada que assumiu a gestão do transporte metroviário de Belo Horizonte no ano passado, começou a colocar em prática nesta quinta-feira (4) um plano de demissão coletiva que prevê o desligamento de 230 trabalhadores. 

Segundo o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro-MG), desde que o trem urbano da capital mineira foi privatizado, a partir de uma manobra do governador Romeu Zema (Novo) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aproximadamente mil funcionários, do total de 1.483, já foram demitidos. 

Alda Lúcia Fernandes dos Santos, da direção do Sindimetro/MG, denuncia que desde a privatização, além das demissões, os metroviários passaram a conviver cotidianamente com o assédio moral.

"São condições de trabalho horríveis, com jornadas estressantes, assédio moral, desrespeito aos empregados, além da retirada de direitos das mulheres, que foram as que mais perderam com a privatização", comenta. 

Ela ainda relata que o sindicato tentou apresentar contrapropostas à empresa, com o objetivo de proteger os trabalhadores, impedindo, por exemplo, a demissão de mães com filhos em idade escolar e de pessoas com deficiência. Porém, a empresa não deu abertura para o diálogo.  

"Não existe um canal de negociação com a empresa. Ela sempre privilegia os interesses dela e sua visão dos empregados. A empresa possui práticas antissindicais, quando não nos deixa sequer acessar as áreas e conversar com os empregados para ouvir suas demandas. Recentemente, ela também cortou os pagamentos dos diretores liberados", relata Alda.

Ainda na quinta-feira, a categoria fez um protesto contra as demissões. Para a próxima terça-feira (9), está prevista a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Além disso, o Sindimetro/MG fará uma caravana a Brasília para cobrar respostas sobre as demissões.

Não melhorou para ninguém 

Após a compra da antiga Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Belo Horizonte, uma das primeiras ações da Metrô BH foi promover um aumento abrupto da tarifa, que passou de  R$ 4,50 para R$ 5,30. Atualmente, a capital mineira é o município do país que cobra mais caro por quilômetro rodado no metrô. 

A negociação de venda da empresa também prevê um investimento do governo federal de aproximadamente R$ 3 bilhões e do governo do estado de R$ 450 milhões. Os defensores da privatização argumentavam que isso possibilitaria a construção da linha 2, esperada pela população belo-horizontina há mais de 20 anos. 

Porém, até o momento as obras estão paradas e o sistema apresenta constantes falhas técnicas. A vendedora Alice dos Santos Ferreira, de 36 anos, destaca que o metrô de Belo Horizonte piorou desde que foi entregue à iniciativa privada. 

"Às vezes, eu fico quase 40 minutos esperando o metrô passar. A gente paga caro para esperar muito e ainda correr o risco dele estragar com a gente dentro", lamentou. 

O outro lado

A reportagem procurou a Metrô BH para comentar sobre as denúncias. Além disso, perguntamos qual o motivo das demissões e do aumento da tarifa e se existe previsão para a conclusão das obras de ampliação das linhas.

Em nota, a empresa afirmou que a estabilidade dos funcionários da antiga CBTU terminou em 23 de março de 2024 e que o plano de demissões foi lançado "a fim de continuar a adequação da empresa, mantendo a produtividade operacional". Ainda segundo a empresa, "várias obras e processos já estão em andamento".

Editado por: Leonardo Fernandes
Tags: direitos sociais e econômicos
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