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Articulação

Movimentos na Venezuela lembram massacre de Eldorado dos Carajás e reforçam articulação na América Latina

Eventos marcam o Dia Internacional da Luta Camponesa; MST realiza atividades em articulação com comunas venezuelanas

16.abr.2024 às 13h08
Updated On 17.abr.2024 às 13h08
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

No primeiro dia de eventos, foi exibido o filme "Chão", da diretora Camila Freitas - Lorenzo Santiago

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)  organiza uma semana de eventos em Caracas, para celebrar o 17 de abril, que marca o Dia Internacional da Luta Camponesa. A data que lembra o massacre de Eldorado do Carajás, ocorrido há 28 anos e as atividades que começaram na segunda-feira (15), se encerram nesta quarta (17).

A semana faz parte da articulação entre a brigada do MST na Venezuela e movimentos populares do país. O evento será na comuna El Panal 2021, uma das primeiras formações comuneras da Venezuela – tipo próprio de organização social e política que tem como base os bairros urbanos e comunidades rurais criada no governo de Hugo Chávez em 2010. As atividades tiveram também a presença de integrantes da União Comunera, organização que tem maior participação e capilaridade entre as comunas venezuelanas.  

Segundo a coordenadora da brigada do MST na Venezuela, Simone Magalhães, a articulação do MST ajuda a integrar e construir uma unidade internacionalista. 

“É muito importante reunir os movimentos populares em torno da data que simboliza a luta campesina em todo o mundo, pois se trata de reconhecer como uma pauta vigente e atual o direito à terra para plantar alimentos, vida e dignidade. Além disso, o direito ao pedaço do chão para plantar alimentos é uma urgência quando o mundo todo vive o drama da fome, da insegurança alimentar e da crise climática”, afirmou.

Violência

A data é marcada de forma global como o Dia Internacional da Luta Camponesa por causa do massacre de de Eldorado do Carajás, que ocorreu em 1996. Na ocasião, cerca de 1,5 mil pessoas estavam acampadas na curva do S, em Eldorado do Carajás, sudeste do Pará, em forma de protesto. O objetivo era marchar até a capital Belém e conseguir a desapropriação da fazenda Macaxeira, ocupada por 3,5 mil famílias sem-terra. 

A Polícia Militar fez uma emboscou os manifestantes. Cerca de 155 policiais militares estiveram envolvidos na chacina que deixou 21 camponeses mortos –19 no local do ataque, e outros dois que faleceram no hospital. 

Para Simone Magalhães, a data demostra o “nível de violência que os Estados podem empreender para defender suas elites agrárias” e indica o grau de importância da articulação dos movimentos na América Latina.

“Esse tipo de violência está presente na história da América Latina, mas o massacre de Eldorado do Carajás revela também para o Brasil e para nosso continente a força da resistência do povo, a nossa capacidade de superar a dor e a violência e continuar a construir futuros”, afirmou..

Atividades em Caracas

O primeiro dia foi chamado de “Jornada de Agitação” e começou com a pintura de murais na chamada Esquina dos Taxistas, na entrada da comuna El Panal 2021, do bairro 23 de Janeiro. Logo depois, foi exibido o filme Chão, de Camila Freitas. O documentário mostra a ação do MST na Usina Santa Helena, em Goiás e a importância das ações do movimento na vida das pessoas por uma vida digna.

Segundo o jornalista venezuelano Thierry Deronne, o filme se diferencia da produção convencional de documentários por explorar de forma sensível e participativa a organização e atuação do movimento no Brasil.

“A diretora tem uma atuação que é muito diferente: ela vai até o lugar, participa do processo e, com isso, consegue transmitir o que é a luta por terras. Não faz como os grandes jornais, que chegam, tiram umas aspas [fazem entrevistas] e saem sem ver o resultado daquilo. Com isso, é possível ter uma dimensão mais completa sobre a luta por terras no Brasil”, afirma o jornalista.

O filme foi exibido no 69º Festival de Berlim em 2019.

O segundo dia foi chamado de “Jornada de Formação e Solidariedade dos Povos” e teve uma mesa de debate. Os participantes falaram sobre a história do MST, a atuação do movimento hoje e a importância da articulação internacional. O grupo também abordou questões geopolíticas, com o debate sobre a posição da militância em torno da Palestina.

O encerramento da semana de atividades será nesta quarta-feira (17), no Dia Internacional da Luta Camponesa. Será realizado um encontro dos amigos e amigas do MST com uma feira da produção comunal e camponesa. O dia termina com um ato político na quadra Kley Gomez, na comuna El Panal 2021.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: caracasMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
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