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OPINIÃO

CRIMINALIZAÇÃO DAS DROGAS: Um minuto para o fim do mundo

Legalização do tapa na cara

17.abr.2024 às 18h47
João Pessoa - PB
Opinião - Autor convidado

Reprodução - Foto: Internet

 Por Ulisses Barbosa*

O debate estéril e histérico sobre descriminalização de drogas (no caso, só maconha) revela não só a estupidez abissal de “autoridades” e jornalistas sobre a extensão e profundidade do tema, mas um desconhecimento simplório da etimologia das palavras, o que é grave, porque nada mais é do que desonestidade intelectual, aliada a um fundamentalismo atávico, “misturar as bolas”. Vamos lá, a diferença entre descriminalização e legalização, para os que não sabem, ainda; legalizar é o ato de tornar algo legal, descriminalizar significa absolver de crime determinadas situações.

Nunca o obscurantismo foi tão claro! Golpistas, negacionistas, terraplanistas, anti meio ambiente, racistas, misóginos e outras aberrações (cognitivas)

Antes de falar da decisão do Senado, alguns dados que omitem, ou por má fé ou mau caratismo pseudo religioso; dos 36 países das Américas (sul, norte e central); 8 descriminalizaram TODAS as drogas, 7 descriminalizaram a maconha. Na Europa, países como Alemanha, Espanha, Portugal, entre outros, avançaram em suas legislações (menos punitivistas). Para o viralatismo dos cegos pelo imperialismo dos EUA, em 2020 o Congresso americano aprovou a medida 110, descriminalizando TODAS as drogas até uma certa quantidade, recebendo apenas uma multa em caso de flagrante. 

Dados científicos negam o discurso limitado (beirando a indigência intelectual) do autor da PEC 45, batizada PEC das Drogas, Eduardo Pacheco e de Efraim Morais (relator) de que “a maconha é porta de entrada pra outras drogas” ou que “aumenta a criminalidade”. Os dados não mentem, mas jamais reconhecerão, são preconceituosos demais pra entender ciência. Mas tem mais, os estudos e pesquisas não se limitam a maconha e suas inúmeras utilidades (comerciais e medicinais), além do “barato” (recreação).

Os dados sociais, policiais (segurança pública) e do sistema prisional brasileiros são um tapa na cara cotidiano. Pretos, pobres periféricos, negros e minorias compõem a massa encarcerada. É a mesma massa que é abordada “preferencialmente” pela polícia. Sempre acompanhada de um “bom” tapa na cara. E isso só vai piorar com esse projeto “anencefálo”.

Os que festejaram a aprovação no senado dessa aberração jurídica, que se contrapõe ao Artigo 5° da Constituição Federal,  acreditam que a “autoridade” policial terá o discernimento, imparcialidade e respeito aos direitos humanos para definir se alguém pego com um “baseado” será fichado como traficante ou usuário. A realidade mostra exatamente o contrário, sem generalizar, mas destacando a banalização do racismo e outros preconceitos em situações de abordagens policiais,  amplamente difundidas nos noticiários e redes sociais.

E aqui cabe a comparação com a “lógica” do armamentismo, “se nos armarmos, a violência diminui”, diziam,  uma mentira confirmada pelos estados dos armamentistas de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e Ibaneis Rocha, governador de Brasília, que,  além de bolsonanazifascistas, viram a taxa de crimes envolvendo CACS subir mais 700% nos últimos quatro anos. Dados da própria polícia militar de SP/DF (via Lei de Acesso à Informação). 

O jogo meramente político do Senado, uma afronta ao STF (tipo menino birrento), coloca o Brasil na contramão do mundo moderno e civilizado e  revela o óbvio sobre o pior congresso da história pós redemocratização, a “representação” de excrescências políticas denominadas bancadas da “bala”, do “boi” e da “bíblia”. Não necessariamente nessa ordem.

Nunca o obscurantismo foi tão claro! Golpistas, negacionistas, terraplanistas, anti meio ambiente, racistas, misóginos e outras aberrações (cognitivas) políticas afrontam o país e nossa inteligência diariamente. Eis o problema de quem acha que não vale a pena participar da política, aqueles que têm dinheiro e são ávidos por poder (mas desprovidos de caráter e consciência social) participam e decidem por você! Não importa sua crença, cor, origem ou orientação política e social. Aliás, VOCÊ não importa absolutamente em nada! Apenas, claro, nas eleições, quando o político profissional (familista hereditário) aparece na sua porta pra te dar outro “tapa na cara”.
 

*Ulisses Aparecido Barbosa é radialista e jornalista; também já atuou como repórter e apresentador nas afiliadas da Globo, Record e SBT.

**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato P


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Editado por: Cida Alves
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