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TRAGÉDIA CLIMÁTICA

Perdas e desemprego ameaçam o setor de turismo gaúcho

Só a região da Serra estima perdas de R$ 400 milhões com fechamento de hotéis e restaurantes

16.maio.2024 às 19h43
Porto Alegre
Eugênio Bortolon

Rodovia bloqueada no interior de Bento Gonçalves, uma das diversas destruídas na Serra gaúcha - Foto: Divulgação/PMBG

Falar em turismo nesta hora de mortes, perdas e horrores por todos os lados pode parecer desumano, um escárnio ou um sacrilégio? Qualquer coisa pode ser válida, mas não é. O Rio Grande do Sul é um dos estados mais importantes nesta área da economia, com milhares de hotéis, restaurantes e meios de transporte essencialmente para servir este segmento e emprega até 200 mil pessoas.

Neste momento trágico, tudo isso está às moscas, à espera de hóspedes e clientes que não vieram e provavelmente não virão tão cedo. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH/RS) monitora o setor e acredita que os prejuízos são incalculáveis. Só na Serra Gaúcha – Gramado, Canela, Nova Petrópolis, por exemplo – são estimados R$ 400 milhões que deixarão de vir para esta região.

O técnico em hotelaria da ABIH/RS, José Justo, diz que só estão na Serra gaúcha, neste momento "10 ou 12 de visitantes muito corajosos". A empreitada para chegar até lá é impossível. Viagem que se faz em duas horas, hoje só é possível chegar por lá depois de cinco ou seis horas. Há desmoronamentos no caminho e é necessário utilizar desvios vicinais, estradas alagadas, de chão batido ou completamente encharcadas. Não há, sem dúvida, vontade nenhuma de fazer turismo nestas condições.

Gramado enfrentou desmoronamentos em alguns bairros. Os hotéis estão fechados ou só recebem um que outro hóspede. Nem vale a pena abrir. Empregados já temem perder os empregos.

A cidade recebe cerca de 8 milhões de visitantes por ano – do próprio estado, do país e exterior – segundo informa o Sindicato das Empresas de Turismo do Estado, utilizando dados do Sebrae/RS. Só no município deixarão de ser arrecados R$ 100 milhões em junho e julho, meses da alta estação. "São recursos que chegam através de turistas que vêm curtir nossa hotelaria e gastronomia e ver neve nem sempre provável", disse Ricardo Bertolucci Reginato, secretário de Turismo.


Deslizamento de terra em Gramado / Foto: Divulgação/PMG

Outro ingrediente para atrapalhar o turismo da região é o fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho de Porto Alegre, fechado por tempo indeterminado. As pistas estão completamente alagadas ainda hoje em quase toda a sua extensão, além de equipamentos elétricos, eletrônicos e hidráulicos. Tudo está dilapidado. "A falta do aeroporto terá um impacto gigantesco, ainda mais porque não temos certeza da data de reabertura, por isso não podemos ficar parados esperando", pondera Bertolucci.

No meio deste cenário de tragédia, quem está bem na foto são alguns hotéis de Porto Alegre, que estão acolhendo moradores abonados da própria capital, que fugiram de suas casas e apartamentos por falta de água, luz e internet. O Plaza São Rafael Hotel, por exemplo, está com ocupação de 60%, um índice anormal nesta época intermediária entre verão e inverno. Os preços estão sendo mantidos, sem reajustes exploratórios, mas há casos de aumentos de até 30%.

Mas quem fugiu de Porto Alegre para manter a sua vida inalterada não está se dando tão bem como imaginava. Capão da Canoa, no Litoral Norte, com 80 mil habitantes fixos, está com superlotação. Já estão por lá 300 mil pessoas, segundo informa a prefeitura local. A cidade não estava preparada para suportar tal volume de pessoas nesta época do ano. Há registros de problemas de abastecimentos nos supermercados e restaurantes.  

Então, pensar no setor de turismo nesta hora não é escárnio e nem desumano. Agora, fazer turismo é quase uma ofensa. Mas, enfim, a área precisa sobreviver. Muita gente depende dela e reforça a economia gaúcha.


Editado por: Marcelo Ferreira
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