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reconstrução

Por solidariedade ao RS, MST confirma adiamento do VII Congresso Nacional para 2025

Encontro estava agendado para julho deste ano, em Brasília

16.maio.2024 às 20h30
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

Sexta edição do Congresso do MST aconteceu em 2014 - Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou, nesta quinta-feira (16), que o VII Congresso Nacional do Movimento, que aconteceria em julho deste ano em Brasília (DF), será realizado em julho de 2025. O adiamento foi decidido em solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, que enfrenta as maiores enchentes já registradas no estado.

Ao informar o adiamento, o MST reafirmou a solidariedade "como alicerce para a resistência e a luta". O movimento destacou o adiamento como "uma reafirmação do compromisso de estar ao lado daqueles que mais precisam".

As ações solidárias em prol do povo gaúcho, como a oferta de refeições preparadas em cozinhas solidárias e a arrecadação de fundos em prol de pessoas atingidas, serão reforçadas pelo movimento nos próximos dias e semanas.

"Em tempos de adversidade, a solidariedade se transforma em ação concreta, e o MST se une à sociedade para exigir políticas públicas efetivas e iniciativas governamentais que atendam às necessidades urgentes da população atingida", destacou o movimento, em nota.

A confirmação da mudança da data foi acompanhada de uma carta do movimento, que pode ser lida na íntegra abaixo:

CARTA DO MST SOBRE O ADIAMENTO DO SEU VII CONGRESSO NACIONAL
Guararema/SP, 16 de Maio de 2024

Aprendemos ao longo de nossos 40 anos que a solidariedade é a ternura dos povos, um princípio revolucionário e um valor humano. Reconhecemos que nossa existência e resistência é fruto da solidariedade dos povos do mundo. Nesses tempos de violência e degradação da vida, se faz necessário colocar a solidariedade na centralidade da nossa ação política. Assim, neste momento de dor e luto pelo qual passa o povo do Rio Grande do Sul, o MST define por adiar o seu VII Congresso Nacional para julho de 2025.

Dedicaremos nossas forças e o melhor que construímos ao longo de nossa história para contribuir nesta reconstrução, acolhendo e cuidando do povo. Oferecendo nosso trabalho solidário, nosso melhor alimento, nossa militância, organização e o nosso melhor abraço. Todo nosso afeto para reconstrução das humanidades e dos sonhos interrompidos.

Seguiremos somando forças nas ações de solidariedade junto à sociedade, reivindicando políticas públicas e inciativas do governo federal, na reconstrução das nossas moradias, espaços culturais, educativos, produtivos, cooperados e de cuidado de nossos territórios. Como ação concreta, o MST, a nível nacional, organizará brigadas de apoio nas diferentes áreas para reconstruir uma nova memória, história e condições estruturais dignas de existência para as famílias atingidas. Nos manteremos juntos, de mãos dadas, com o conjunto da classe trabalhadora do campo e da cidade que mais está sentindo os impactos da crise ambiental, expressa nesta catástrofe que atinge o estado do Rio Grande do Sul desde o final de abril. 

Essa catástrofe é uma tragédia anunciada. Estudos científicos apontam há décadas o aceleramento e intensificação dos eventos climáticos extremos, decorrentes do modelo de desenvolvimento capitalista e do agronegócio, que visa o lucro de forma desmedida: com a concentração da terra, desmatamentos e queimadas, uso intensivo de agrotóxicos, produção de monocultivos extensivos, apropriação dos bens comuns da natureza e desmonte das leis de proteção ambiental. Esse não é um desastre natural ou vingança divina, mas é sim a expressão do modelo destrutivo do capital, representado por quem quer “passar a boiada”, que estão diretamente vinculados aos interesses do agronegócio, hidronegócio e da mineração, infiltrados nos mais diversos espaços de decisão política do país.  

Diante deste cenário de crise estrutural e prolongada do capital, seguimos em luta reafirmando o compromisso de construção da Reforma Agrária Popular como uma necessidade e urgência, baseada na agroecologia, na democratização da terra e tendo como centralidade o ser humano e a natureza.

O adiamento do VII Congresso Nacional do MST nesse contexto significa a ampliação do processo de preparação e debates com a nossa base e sociedade, aprofundando o estudo sobre a questão ambiental em nossos territórios e o enraizamento do nosso programa agrário. Para tanto, convocamos todas as nossas famílias acampadas e assentadas, militância, e reafirmamos o convite a amigos, amigas e organizações populares a se envolverem em um amplo processo de trabalho de base de organização, formação e luta com criatividade e disciplina. Porque adiar não é paralisar, é organizar, mobilizar, se solidarizar e nos humanizar. 

Rumo ao VII Congresso Nacional do MST e toda nossa solidariedade ao povo Riograndense. 

Direção Nacional 

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!

Editado por: Nicolau Soares
Tags: direitos sociais e econômicosmsttopico-tragedia-climatica-no-rs
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