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Início Política

Educação

Manifestação em Curitiba reúne milhares de professores contra privatização de escolas proposta por Ratinho Jr.

Educadores, alunos e comunidade protestam contra PL proposto pelo governo do Paraná

03.jun.2024 às 20h52
Curitiba (PR)
Mayala Fernandes

Caravanas de todas as regiões do estado se reuniram na manifestação desta segunda-feira (3). - Foto: Lucas Botelho

Professores e funcionários da rede estadual de educação do Paraná iniciaram, nesta segunda-feira (3), uma greve por tempo indeterminado contra o Programa Parceiro da Escola, proposto pelo governador Ratinho Jr. (PSD), que prevê a privatização de mais de 200 escolas estaduais.

A greve foi deflagrada após o envio do projeto de lei 345/2024 para votação em regime de urgência na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), sem diálogo prévio com a categoria por parte do governo e da Secretaria de Educação (Seed).

Na manhã desta segunda, caravanas de todas as regiões do estado, incluindo a capital e a região metropolitana, se reuniram na Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba. Além dos educadores, o ato contou com a presença de estudantes, movimentos sociais e lideranças políticas. Por volta das 10h, a marcha segiu em direção ao Centro Cívico. No início da tarde, uma parte dos manifestantes ocupou a Alep para participar da votação. Marcada para as 14h30, a sessão foi remarcada para as 17h, em formato online.

EDUCAÇÃO EM LUTA NO PARANÁ! Estudantes tomaram a ALEP para impedir o desmonte da rede de ensino. O governador bolsonarista, Ratinho Jr, quer privatizar 200 escolas públicas e a votação acontece hoje à tarde. É bom o governador de SP ficar esperto, já que quer fazer o mesmo aqui. pic.twitter.com/BoWF19PiP7

— Guilherme Cortez (@cortezpsol) June 3, 2024

O Sindicato dos(as) professores(as) e funcionários(as) de escola do Paraná (APP Sindicato) estimou que cerca de 20 mil pessoas ocuparam mais de cinco quadras da Avenida Marechal Deodoro, gritando palavras de ordem em defesa da educação pública, criticando o projeto do governador e pedindo a suspensão da votação.

"Estamos com 100% das escolas paralisadas, seja parcial ou totalmente. Em Curitiba, o público nas ruas superou as expectativas, com a participação de professores da capital e do interior. Também tivemos 29 atos nas nossas regionais, organizando os professores que não conseguiram se deslocar até a capital", afirmou Walkiria Mazeto, presidenta da entidade.

O movimento sindical exige que o projeto seja retirado de pauta e que uma mesa de negociação seja aberta imediatamente. "Espero que o projeto seja retirado de tramitação e que o governo estabeleça uma mesa de negociação, pois ele não se sentou conosco antes do PL ir para a Alep. Suspender a tramitação e negociar é essencial", declarou Walkiria.


Os manifestantes carregavam cartazes e gritavam palavras de ordem em defesa da educação pública. / Foto: Lucas Botelho

"O governo quer entregar as escolas públicas à iniciativa privada e repassar o dinheiro da educação para empresários. Ele chama isso de parceiros da escola, mas nós chamamos de trapaceiros da escola, pois isso acabará com a transparência. A empresa privada não presta contas dos recursos que vai administrar, o que pode levar a desvios e superfaturamentos, prejudicando a merenda e os equipamentos escolares", alertou o deputado estadual Professor Lemos.


Estudantes do ensino público estadual também participaram da manifestação. / Foto: Lucas Botelho

Por volta do meio-dia, a marcha chegou à Praça Nossa Senhora de Salete, onde a multidão se concentrou em frente à Assembleia Legislativa.

Yasmin Caetano, militante do Levante Popular, criticou o governador por tentar desestimular a participação dos estudantes na greve. "Hoje, o Levante Popular está em peso na manifestação, com inúmeros estudantes e jovens apoiando os professores contra a privatização das escolas", destacou.

Silvana Loch, professora da rede estadual em Campo Mourão e presidenta do mesmo núcleo sindical, também esteve presente na manifestação. Ela destacou que o governo não dialogou previamente com a categoria: "Os dirigentes conheceram o projeto quando ele chegou na Alep. É mentira que houve diálogo. O governador quer vender nossas escolas, mas não vamos permitir. A escola é pública e continuará sendo de gestão pública para todos."

Como professora estadual e integrante da Frente de Organização dos Trabalhadores (Fort), Márcia Regina da Silva alerta que a medida preocupa as comunidades por colocar em risco o ensino público. "Acredito que a maioria da população, não só de Curitiba mas também do interior e do entorno, vêm para a luta, todos entendem a gravidade de vender a nossa escola", diz ela. 

Professores ocupam a Alep


Manifestantes ocupam Assembleia Legislativa do Paraná e querem retirada do projeto / Fotos: Guilherme Araki

O movimento sindical exige que o projeto seja retirado de pauta e que uma mesa de negociação seja aberta imediatamente. "Espero que o projeto seja retirado de tramitação e que o governo estabeleça uma mesa de negociação, pois ele não se sentou conosco antes do PL ir para a Alep. Suspender a tramitação e negociar é essencial", declarou Walkiria, do APP Sindicato.

Tribunal de Justiça tenta enfraquecer a greve


Ato marca o início da greve da educação estadual no Paraná, que segue por tempo indeterminado. / Foto: Lucas Botelho

Durante o fim de semana, o TJPR concedeu uma liminar ao governo, afirmando ver ilegalidades no prazo de deflagração da greve e cobrando um mínimo de professores trabalhando, devido ao caráter essencial da categoria. 

O deputado estadual Professor Lemos considerou a medida arbitrária. "É uma medida que tenta impedir que os trabalhadores da educação do Paraná façam greve, mas isso é um direito assegurado por lei e pela Constituição brasileira. A Justiça precisa rever essa decisão provisória", afirma ele.

Apesar da judicialização, o sindicato reafirmou a continuidade da greve e está contestando a liminar. "Esperávamos um ataque do governo e ele veio pelo Judiciário. Ontem fomos notificados e já respondemos judicialmente que sempre fizemos a reposição dos dias de greve. Não haverá prejuízo pedagógico, mas precisamos que o governo permita essa reposição ao final da greve, em vez de punir os trabalhadores", concluiu Walkiria.

Editado por: Pedro Carrano
Tags: acesso a educaçãoataques à educaçãodireitos sociais e econômicos
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