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Início Política

ELEIÇÕES 2024

Unidade pode levar esquerda ao segundo turno da eleição em BH, avaliam especialistas

Com eleitorado em disputa, setor progressista precisa 'mostrar o que já foi feito, o que deve ser feito e como fazer'

19.jun.2024 às 22h58
Atualizado em 21.jun.2024 às 22h58
Belo Horizonte (MG)
Ana Carolina Vasconcelos

Fotos: - Guilherme Bergamini/ALMG - Comunicação/BH Pode Mais - Luiz Santana/ALMG

Com a aproximação do início do período oficial de campanha para as eleições municipais de 2024, o cenário da disputa eleitoral em Belo Horizonte vai se desenhando. Na avaliação de especialistas, a polarização nacional, refletida nas últimas eleições presidenciais, pode reverberar no município. Já a esquerda precisa de unidade para chegar ao segundo turno. 

"O eleitorado com identidade mais à esquerda, que representa em torno de 20%, está dividido entre Rogério Correia (PT) e Duda Salabert (PDT). Portanto, se a esquerda não se unificar, corre o risco de não chegar ao segundo turno", avalia a doutora em ciência política Bertha Maakaroun.

Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no início de junho, a federação Psol-Rede, que lançou a pré-candidatura de Bella Gonçalves (Psol),  já sinalizou unidade com o PT. 

Porém, na avaliação de Ângela Carrato, jornalista e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é preciso ampliar o acordo. Caso contrário, quem deve sofrer com as consequências, é a população do município. 

"Unificada, a esquerda será vitoriosa em Belo Horizonte. Agora, dividida, corremos o risco de ter um segundo turno entre extrema direita e direita. A população já sofreu o suficiente para aguentar mais quatro anos de uma administração preocupada apenas com os ricos, com a 'maquiagem', e em defender apenas os próprios interesses. Se tivermos unidade já no primeiro turno, facilita muito", enfatiza. 

Eleitorado ainda está em disputa 

A última pesquisa estimulada da Quaest com o eleitorado de Belo Horizonte, publicada na terça-feira (11), indica sete pré-candidatos com mais de 5% de intenções de voto. Seis deles estão empatados tecnicamente, incluindo Rogério Correia e Duda Salabert. 

Na dianteira, aparece o apresentador de televisão e deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos), com mais de 20% das intenções. Porém, no levantamento espontâneo, quando não são apresentados aos eleitores os nomes dos pré-candidatos, 87% disseram estar indecisos. 

"Ele está liderando as pesquisas de intenção de voto por conta de sua condição de jornalista de veículo de comunicação com grande penetração em alguns segmentos sociais. É uma posição privilegiada na disputa", comenta Bertha Maakaroun. 

Na avaliação dela, o eleitorado ainda está em disputa e, massivamente, a definição do voto deve acontecer nos próximos meses. 

"É principalmente a partir de agosto, quando começa o horário eleitoral gratuito e se intensifica a mobilização nas plataformas digitais, que a interação popular com a temática das eleições começa a se intensificar", explica a cientista política. 

Eleição será municipal e nacional 

Para as especialistas, a disputa da preferência do eleitorado deve girar em torno de duas dimensões. A primeira envolve temas do cotidiano do eleitorado, como transporte, saúde, cuidado com a cidade, questão ambiental, educação, trabalho e renda, entre outros. 

"Os problemas de Belo Horizonte são muitos. As últimas gestões municipais não fizeram nada, por exemplo, para conter o avanço da mineração da Serra do Curral, patrimônio histórico da cidade. As questões do transporte e da saúde pública são vergonhosas",  avalia Ângela Carrato.

A segunda dimensão teria como pano de fundo a polarização nacional, que mobiliza o país em torno de dois projetos políticos diferentes.

"Vamos ter a narrativa da extrema direita, vinculada ao bolsonarismo, que está no campo dos valores e comportamentos. Em BH, em torno de 10% do eleitorado é mais fiel a essa perspectiva. Por outro lado, a referência do lulismo se contrapõe a esse projeto", avalia Bertha Maakaroun. 

"Pauta de costumes" ou retirada de direitos?

Ângela Carrato ainda destaca que, na tentativa de chegar ao segundo turno, a extrema direita deve radicalizar as chamadas "pautas de costumes". Porém, a jornalista acredita que, na prática, os objetivos políticos desse setor são outros.  

"Chamam de 'pauta de costumes', mas o que a extrema direita tem tentado fazer no Brasil é retirar direitos que a população conquistou com muita luta. Eles estão tentando colocar em pauta no Congresso Nacional, por exemplo, o retorno do trabalho infantil. É esse tipo de temática que interessa a extrema direita", explica a jornalista. 

Pré-candidatura do prefeito não decola

Quanto ao pré-candidato à reeleição Fuad Noman (PSD), Ângela Carrato avalia que não tem o que apresentar de balanço positivo para a cidade. Por isso, não consegue se posicionar melhor na disputa. 

"Apesar de gastar horrores com propaganda, a atual gestão tem erros grosseiros e tenta manipular a opinião pública. O atual prefeito está maquiando o centro da cidade, refazendo asfalto das mesmas vias, enquanto nas periferias falta tudo", comenta a professora da UFMG. 

Já Bertha Maakaroun, destaca que o sucessor de Alexandre Kalil ainda enfrenta outro desafio: o desconhecimento do eleitorado.

"Embora esteja já há dois anos no cargo, Fuad Noman não é conhecido por parte considerável da população como prefeito da cidade. Isso deixa mais difícil a situação de um pré-candidato que, em tese, tem a máquina administrativa na mão", explica.  

BH tem histórico de gestões progressistas

Para a esquerda, além da unidade, Ângela Carrato destaca a necessidade de propagandear o histórico de gestões progressistas da capital mineira, em contraposição à atual gestão e às propostas da extrema direita. 

"Nós já tivemos prefeitos progressistas, como Patrus Ananias (PT) e Célio de Castro. E a cidade avançou muito na época. Belo Horizonte se tornou referência nas áreas da educação, inclusão social, cultural, saúde pública etc. Na época, com o orçamento participativo, as pessoas decidiam o que era prioridade", relembra. 

"Se tivéssemos orçamento participativo hoje, por exemplo, duvido que as pessoas votariam pela reforma da Praça da Estação pela terceira vez. A estratégia progressista precisa ser mostrar o que já foi feito, o que deve ser feito e como fazer", conclui Ângela Carrato. 

Editado por: Elis Almeida
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