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ABUSO

Zema autoriza e tarifa do metrô de BH aumenta pela segunda vez

Município passa a ser capital do país que cobra mais caro por quilômetro rodado

27.jun.2024 às 18h20
Belo Horizonte (MG)
Ana Carolina Vasconcelos

“Antes valia a pena. Agora, o metrô está mais caro que os ônibus", diz usuária do transporte - Foto: Reprodução/Metro BH

Pela segunda vez desde a privatização, a tarifa do metrô de Belo Horizonte e Contagem será reajustada, com autorização de Romeu Zema (Novo). O aumento para R$5,50 foi anunciado nesta quinta-feira (27) e o município passa a ser a capital do país com sistema metroviário a cobrar mais caro por quilômetro rodado. 

A cobrança do novo valor começa na segunda-feira (1º). Em apenas cinco anos, a tarifa, que já foi R$1,80, aumentou 205%. Em São Paulo, onde o sistema de transporte sob trilhos possui extensão de 104,4 km, o bilhete custa R$5,00. A linha de belo-horizontina possui apenas 28,1 km. 

“É um crime contra a população de Belo Horizonte e da região metropolitana. Um metrô ruim, pequeno, com poucas viagens e caro. Isso é, inclusive, um desmonte da própria viabilidade do metrô, que tem diminuído progressivamente a quantidade de usuários”, avalia o vereador da cidade Bruno Pedralva (PT). 

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O Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro/MG) estima que, entre 2013 e 2023, a quantidade de passageiros transportados pela linha reduziu em mais de 60%. 

Emília da Costa Pereira, moradora da região Leste de Belo Horizonte, conta que deixou de usar o meio de transporte já no primeiro reajuste, em função do peso financeiro. 

“Antes valia a pena. Agora, o metrô está mais caro que os ônibus. E o problema maior é que ele não chega em muitos lugares da cidade, demora demais e, nos horários de pico, ainda está cheio”, reclama a atendente de telemarketing.

Parceria pelo lucro

Em março do ano passado, o Grupo Comporte, que venceu o leilão do metrô de BH por apenas R$ 25,7 milhões, assinou contrato de compra da Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Minas Gerais (CBTU-MG). Desde então, a linha é controlada pela empresa Metrô BH. Por se tratar de uma concessão, cabe ao governo de Minas autorizar ou não os reajustes tarifários. 

“Esse é o segundo reajuste desde a privatização. A autorização por parte da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (SEINFRA) sinaliza que o governo de Minas Gerais é o ombro amigo da empresa privada. O lucro é deles e o custo é nosso”, criticou o Sindimetro/MG, em nota. 

Inúmeros impactos

Além do aumento do valor da passagem, usuários e trabalhadores do metrô relatam uma série de problemas, desde a privatização. Atrasos, superlotação, paradas demoradas, falta de manutenção e até problemas de segurança fazem parte das queixas. 

Além disso, metroviários relatam um cotidiano de abusos e demissões em massa. Em abril deste ano, a empresa anunciou o desligamento de 230 trabalhadores. A decisão chegou a ser revertida pela Justiça, mas a categoria continua lidando com a incerteza. 

“São condições de trabalho horríveis, com jornadas estressantes, assédio moral, desrespeito aos empregados, além da retirada de direitos das mulheres, que foram as que mais perderam com a privatização”, comentou Alda Lúcia Fernandes dos Santos, da direção do Sindimetro/MG, ao Brasil de Fato MG. 

Outro lado

A reportagem entrou em contato com o governo de Minas e com a Metrô BH, e aguarda resposta. A matéria será atualizada com o posicionamento. 

 

Editado por: Lucas Wilker
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