Distribuir e descentralizar a arte e a cultura, faz com que a cidade se torne mais democrática e menos desigual. Foi com este objetivo que durante os últimos 10 meses a exposição “Reaproprio-me de Mim e Futuro Subjuntivo”, da artista visual Miriane Figueira, esteve nas regionais da capital paranaense. Hoje, o acervo está na Regional do Boa Vista, onde ficará até o dia 17/07, e em breve percorrerá o interior do Paraná.
Resultado de pesquisas a respeito do livro Negros no estúdio fotográfico: Brasil, segunda metade do século XIX, as criações são releituras de registros de mulheres negras e escravizadas. Em suas artes, Miriane ressignifica de forma afirmativa o imaginário sobre a negritude e lança um olhar promissor sob a vida da população que outrora teve toda sua humanidade retirada.
Temas contemporâneos como as cotas em concursos públicos e a participação de mulheres negras em espaços de decisão, também são adicionados às fotografias junto a outras camadas. Estas e outras discussões estiveram em toda Curitiba distribuídas nas 20 obras.
Identificação do público
“A arte faz com que tenhamos novas percepções sobre o mundo e traz possibilidades criativas, funcionando como uma válvula de escape,” explica Miriane. Na capital mais negra do sul do país, se faz necessário trazer assuntos como raça e gênero para o mundo das artes.
Serviço:
Exposição “Reaproprio-me de Mim e Futuro Subjuntivo”
Data: até 17/07
Local: Auditório da Rua da Cidadania Boa Vista
Endereço: Av. Paraná, 3600 – Bacacheri
Horário: manhã e tarde, consultar pelo telefone: 41 33135688
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