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Impostos

Carne, carro elétrico e petróleo importado: Reforma Tributária muda e vai a votação na Câmara

Deputados do grupo de trabalho sobre regulamentação da proposta fecha texto, que deve ir ao plenário na semana que vem

04.jul.2024 às 20h21
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

Deputados apresentam suas propostas para regulamentação da reforma tributária sobre o consumo - Bruno Spada / Câmara dos Deputados

O grupo de trabalho formado por deputados para a regulamentação da Reforma Tributária apresentou nesta quinta-feira (4) sugestões para o texto encaminhado pelo governo federal à Câmara em abril. A proposta mantém as linhas gerais da Emenda Constitucional da reforma promulgada no final do ano passado. O grupo, no entanto, traz algumas inovações e mudanças na ideia inicial do Executivo a respeito do novo sistema de cobrança de impostos sobre consumo, que passará a vigorar plenamente em 2032.

“O projeto que veio do governo era bem estruturado, era um dos melhores do mundo, mas fizemos um mutirão legislativo e trouxemos contribuições”, ressaltou o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), lembrando que 1.344 pessoas foram ouvidas pelo grupo de trabalho.

O deputado Luiz Gastão (PSD-CE) admitiu que ainda há pontos em aberto no texto apresentado pelos parlamentares. Ele explicou que essas brechas devem ser fechadas durante o processo de votação no plenário da Câmara.

O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a regulamentação da reforma tributária começa a ser votada a partir da próxima quarta-feira (10). Se aprovado, o texto seguirá para a avaliação do Senado e, depois, para a sanção presidencial.

Confira os destaques da proposta do grupo de trabalho:

Carne

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a defender publicamente que as carnes fossem incluídas na cesta básica nacional. Assim, elas seriam isentas de impostos pela Reforma Tributária. Isso, porém, não ocorreu.

O próprio governo não incluiu carnes na proposta de cesta básica enviada à Câmara. O texto foi mantido pelo grupo de trabalho. Está previsto um desconto de 60% no imposto sobre as carnes.

A reforma prevê que todos os bens de consumo e serviço sejam tributados igualmente em cerca de 26,5%. Considerando a desoneração, carnes teriam cerca de 10% em impostos.

Cashback

O grupo de trabalho da Câmara propôs a inclusão das carnes e outros produtos no rol de itens com direito a cashback de tributos.

O cashback é uma mecanismo pelo qual impostos pagos seriam devolvidos pelo governo. A reforma já prevê sua criação.

A princípio, ele beneficiaria pessoas de famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa – R$ 706 hoje. Seriam devolvidos impostos sobre contas de água, luz e gás.

O grupo de trabalho da Câmara defende devolver tributos pagos também sobre comida. Neste caso, segundo o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), os mais pobres seriam isentados dos impostos já que receberiam o valor dos tributos de volta. Já os mais ricos, que não têm direito ao cashback, continuariam pagando o imposto.

Remédio

A reforma estabelece uma lista de remédios e itens de saúde com direito a desconto nos impostos. Essa lista, segundo o texto original do governo, seria revisada ano a ano.

O grupo de trabalho da Câmara propôs reduzir o prazo de revisão para 120 dias para que as desonerações sejam acompanhadas mais de perto.

O grupo também acabou com a isenção fiscal para o viagra, usado para tratamento de homens com problemas de ereção. Ao mesmo tempo, isentou produtos para higiene menstrual – anteriormente, eles tinham 60% de desconto em impostos.

Carros e caminhões

Os deputados incluíram na lista de produtos taxados com imposto seletivo – aquele que coíbe o consumo de bens que fazem mal ao meio ambiente ou a saúde – os carros elétricos. Assim, eles ficam equiparados aos carros a combustão.

Segundo os deputados, a taxação extra era necessária porque carros elétricos também poluem, considerando que o descarte de baterias é nocivo ao meio ambiente.

O grupo, por outro lado, exclui os caminhões da lista de veículos sobretaxados. Para os parlamentares, a taxação extra poderia prejudicar o desenvolvimento econômico nacional, pois 85% do transporte de cargas no país é feito por rodovias.

Ainda sobre carros, o valor dos automóveis com imposto reduzido para pessoas com deficiência passa de R$ 120 mil para R$ 150 mil.

Apostas

Os deputados também resolveram taxar com imposto seletivo todo e qualquer tipo de jogo ou aposta no país, seja de loterias ou de apostas esportivas feitas pela internet.

A taxação extra valerá, inclusive, para cassinos e bingos, caso eles voltem a ser legais no país. O Congresso discute um projeto sobre o assunto.

Ultraprocessados

Existia uma demanda de especialistas de que alimentos ultraprocessados fossem sobretaxados com imposto seletivo, considerando os malefícios que causam à saúde. O grupo de trabalho não optou por essa taxação.

Armas

Outra demanda era a sobretaxação de armas. Hoje, a compra é taxada com cerca de 90% de impostos. A alíquota padrão de tributos no país será de cerca de 26%. Isso significa que as armas podem ficar mais baratas.

Apesar disso, o grupo de trabalho não incluiu armas no rol de produtos taxados com imposto seletivo para inibir o consumo.

Petróleo e minerais

O texto do governo previa que a extração de petróleo e minerais no país teriam até 1% de imposto seletivo para compensar danos ambientais.

Deputados mudaram o texto. Agora, não só a extração, mas até a importação de petróleo e minerais será taxada com imposto seletivo.

Nanoempreendedor

O texto do grupo de trabalho estabelece uma nova exceção ao Sistema Tributário Nacional ao criar a figura do nanoempreendedor. Os deputados explicaram que esse tipo de trabalhador geralmente são mulheres que complementam a renda com a venda de cosméticos e utensílios domésticos de porta em porta. Pelas contas deles, são 5 milhões de pessoas.

Esses trabalhadores, segundo os deputados, seriam prejudicados ao pagar imposto padrão sobre as vendas. Por isso, eles decidiram isentar qualquer atividade dos nanoempreendedores quando o faturamento deles for de até R$ 40,5 mil no ano – o limite é a metade do previsto na lei do Microempreendedor Individual (MEI).

Construção civil

A construção civil entra no regime diferenciado de tributação previsto na reforma. Haverá redução de alíquotas de operações com bens imóveis de 40%, e de aluguéis, de 60%.

A isenção social, que antes era de R$ 100 mil para a aquisição de imóveis residenciais, também será aplicada à aquisição de lotes, no valor de R$ 30 mil, e aluguéis, R$ 440.

Bares e restaurantes

Estabelecimentos de bares e restaurantes terão direito a regime diferenciado e poderão também ter créditos de impostos e abatimento em custos de serviços de entrega a domicílio.

Aviação regional

Proposta de deputados dá desconto de 40% em impostos sobre passagens em rotas aéreas com até 600 assentos, somando ida e volta. Na prática, passagens para voos em pequenos aviões devem ficar mais baratas.

*Com informações da Agência Câmara

 

Editado por: Rodrigo Chagas
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