Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Dificuldades na Lei

GDF regulamenta aluguel social para mulheres em situação de violência; especialistas alertam sobre burocracia

Ativista e advogada apontam excesso de burocracia para políticas públicas serem implantadas, além de falta de recursos

11.jul.2024 às 19h52
Brasília (DF)
Rafaela Ferreira
Associação das Advogadas, Estagiárias e Acadêmicas de São Paulo em ação no Dia Internacional de Combate à Violência Contra Mulher em 2014

Associação das Advogadas, Estagiárias e Acadêmicas de São Paulo em ação no Dia Internacional de Combate à Violência Contra Mulher em 2014 - Oswaldo Corneti | Fotos Públicas

O Governo do Distrito Federal (GDF) regulamentou a Lei do Aluguel Social para mulheres em situação de violência e em vulnerabilidade social na última terça-feira (9). A Lei 6.623, de junho de 2020, assegurada a inclusão no Programa Habita Brasília das mulheres vítimas de violência doméstica, isto é, mulheres sujeitas a qualquer forma de violência praticada no lar que coloque em risco a sua integridade física e moral.

O decreto foi assinado pela governadora em exercício, Celina Leão (PP), e busca assegurar que mulheres arquem com as despesas de moradia sem comprometer as condições básicas de sustento, como alimentação e itens essenciais de higiene e limpeza.

Ao Brasil de Fato DF, especialistas apontaram que, atualmente, a grande preocupação é a quantidade de políticas públicas que não conseguem ser, de fato, executadas. A mestranda em Politicas Publicas e Governo e ativista do Levante Feminista Contra o Feminicídio, Rita Andrade, explica que muitas políticas públicas ficam no campo da publicidade do poder público, porém, recebem pouco recurso para serem implantadas.

"Ficamos sempre no campo do poder público 'soltando fogos' para decretos, portarias e resoluções, mas no final, o nível de burocracia e dificuldades acaba impossibilitando o acesso efetivo a essas políticas", explica Rita. "Esperamos que, de alguma forma, essa Lei seja implementada e que dê certo, e não seja apenas mais uma ação panfletária. De fato, esperamos que a regulamentação torne essa Lei exequível, com recursos e servidores suficientes, gerando um impacto positivo na vida dessas mulheres." 

De acordo com o GDF, a regulamentação será feita pela Secretaria da Mulher do DF (SMDF). A pasta também será responsável por incluir a análise e o parecer técnico-social, além de acompanhar as beneficiárias durante o período de concessão de aluguel social. Em caso de descumprimento dos requisitos estabelecidos, a assistência poderá ser cancelada, devidamente comunicado à beneficiária. 

A advogada Cleide Lemos, que é uma das representantes no DF do Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), aponta que a regulamentação não foi discutida pela sociedade civil, mas destaca que já era hora da regulamentação, uma vez que a Lei é de 2020.

"A medida apenas remete a efetiva regulamentação para ato da Secretaria da Mulher. Ela não define o valor do aluguel social, não diz quanto vai ser empregado nessa política pública, o que mostra uma vagueza absoluta", disse Cleide.

A advogada também explica que o orçamento da Secretaria é limitado e que os recursos destinados ao programa devem ser provenientes da própria pasta. "Suspeito que o programa terá uma abrangência insuficiente", afirma.

Desburocratização 

Ainda de acordo com o GDF, a assistência financeira temporária e complementar tem caráter temporário e duração de seis meses, podendo chegar a 12 meses para vítimas em situação de extrema vulnerabilidade econômico-social.

Rita Andrade destaca que uma das preocupações dos movimentos feministas é o excesso de burocracia para que uma mulher em situação de violência doméstica ou vulnerabilidade social consiga acessar o auxílio. "Sempre dizemos que esses processos devem ser o mais desburocratizados possível, até mesmo para que a mulher não seja revitimizada em todo o processo", pontua.

"Ela sofre violência dentro de casa, depois enfrenta enormes dificuldades para chegar à delegacia. Quando chega à delegacia, é revitimizada. Aí, quando precisa acessar esse recurso, qual é o procedimento? Ela tem que carregar o histórico da violência até conseguir esses recursos. Temos muita preocupação com isso", explica a ativista.

:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato DF no seu Whatsapp ::

Editado por: Flavia Quirino
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

GUERRA

Se Irã continuar atacando, ‘Teerã vai queimar’, diz ministro da Defesa de Israel

ORIENTE MÉDIO

‘Declaração de guerra’: Irã contabiliza 78 mortos após ataque de Israel e responde com mísseis

Acidente aéreo

Sobe para 279 número de mortos em acidente de avião na Índia, o segundo mais mortal da história

Justiça

Trama golpista: Moraes manda soltar Gilson Machado, ex-ministro de Bolsonaro

DIA DO DOADOR

Doação de sangue: qual é a demanda dos hospitais, quem pode doar e o que vale hoje para LGBT+

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.