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Câmara aprovou

Reforma tributária pode reduzir imposto sobre armas em 70% e gera preocupação de especialistas em segurança

Regulamentação votada por deputados não incluiu revólveres em lista de produtos com cobrança extra de impostos

14.jul.2024 às 10h30
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

Até pessoas com mandado de prisão em aberto, ou seja, foragidas da Justiça, conseguiram liberação de armas - Agência Brasil

A regulamentação da reforma tributária aprovada na Câmara dos Deputados na quarta-feira (10) reduz em cerca de 70% os impostos cobrados sobre armas de fogo. A desoneração tende a diminuir o preço dos revólveres, por exemplo, o que facilita o acesso a eles e gera preocupações de especialistas em segurança.

Atualmente, o cidadão que compra uma arma paga por ela um preço que inclui 89,25% de impostos. O cálculo – feito pelo Instituto Sou da Paz – considera os 25% de ICMS cobrados por estados, os 9,25% referentes ao PIS e Cofins e mais 55% de IPI.

Pela reforma, todos esses tributos seriam substituídos por dois novos, de alíquota padronizada: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido por estados; e a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), que vai para a União. Como regra geral, os dois novos impostos juntos terão uma alíquota somada de 26,5%, segundo estimativas do governo.

A regulamentação da Reforma Tributária não previu nenhum tratamento especial para as armas. Isso significa que elas também teriam uma taxação padrão de 26,5%. Dos atuais 89,25% para 26,5% previstos, a queda da tributação é de 70%.

Protestos

A possibilidade de a reforma reduzir o preço das armas já havia sido levantada por organizações sociais. O próprio Sou da Paz, junto com a Oxfam Brasil, elaborou uma nota técnica em outubro do ano passado em que alertava o governo sobre o assunto.

Naquela época, ainda estava em debate no Congresso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que definia as diretrizes principais da reforma. A PEC foi promulgada em dezembro sem tratar da taxação das armas.

Em abril, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou ao Congresso Nacional uma proposta para regulamentar a PEC recém-promulgada. Também não incluiu no texto qualquer iniciativa para evitar a desoneração das armas, apesar de Lula ter elevado o imposto sobre elas em 2023.

A Câmara manteve o proposto pelo governo. A deputada Erika Hilton (Psol-SP) até apresentou uma proposta que colocaria os armamentos numa lista de produtos que serão sobretaxados por fazerem mal à saúde ou ao meio ambiente. A emenda foi rejeitada por 316 votos a 155.

“Teremos um incentivo perverso à compra de armas. Um subsídio da sociedade a quem compra armas", criticou o economista David Deccache, em entrevista ao Central do Brasil, programa produzido pelo Brasil de Fato.

Imposto Seletivo

A sobretaxação de determinados produtos está prevista na reforma tributária por meio da criação do chamado Imposto Seletivo (IS). A Câmara dos Deputados aprovou a cobrança desse tributo extraordinário sobre bebidas alcoólicas, cigarros, refrigerantes, carros, petróleo e minérios. O argumento é de que, com mais impostos, o consumo desses itens seria desestimulado, reduzindo os danos que eles causam à população.

O Sou da Paz sugere que as armas também sejam taxadas com o IS. “Defendemos a inclusão de armas e munições no imposto seletivo justamente porque seu papel é desestimular o consumo de bens que são danosos à saúde e ao meio ambiente”, declarou o instituto ao Brasil de Fato. “A redução do imposto facilitará a compra desses bens, representando um verdadeiro incentivo ao consumo de armas e munições no país”.

Senado

Após a votação na Câmara dos Deputados, a organização Sou da Paz informou que vai assinar um pedido coletivo para que o Senado inclua as armas no rol de produtos taxados pelo IS. O Senado ainda precisa debater a aprovar a regulamentação da reforma para que ela possa, enfim, ser sancionada pelo presidente Lula e tornar-se lei.

“⁠Apresentaremos aos senadores o pedido de inclusão de armas e munições no Imposto Seletivo (IS). Seguiremos insistindo para corrigir este absurdo que é a redução da taxação desses produtos”, avisou o Sou da Paz.

Na quinta-feira (11), líderes partidários defenderam a retirada da urgência do projeto para que ele possa ser debatido de forma mais ampla.

A reforma tributária só terá efeito total sobre a cobrança de impostos no país a partir de 2032. Até lá, está previsto um período de transição.

Editado por: Rodrigo Chagas
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