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Seminário da ALBA

Jorge Arreaza diz que eleição na Venezuela tem revolução em disputa e será definitiva para os próximos anos

Ex-vice-presidente do país disse que os EUA intensificaram ataques depois da morte do Chávez

15.jul.2024 às 23h23
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

Arreaza relaciona os momentos mais complicados do governo de Maduro nos últimos anos com o que ele interpreta como a desorientação da oposição - Tiempor Argentino

O ex-vice-presidente da Venezuela e dirigente da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio para os Povos (ALBA – TCP), Jorge Arreaza, disse nesta segunda-feira (15) que as eleições do país não são uma disputa qualquer. De acordo com ele, se trata de uma revolução em disputa que vai definir o poder nos próximos anos.

“Aqui se trata de uma revolução, não é uma eleição qualquer. O povo acredita em um novo tipo de democracia e se sente dono do poder. É uma eleição que define o poder. Se a burguesia chega de novo ao poder na Venezuela, seja nessa ou nas próximas, veremos aí uma reação fascista imediata. Porque toda a revolução lidou com essas contradições dialéticas, entre a burguesia que quer voltar ao poder, e um povo que renova a confiança no processo revolucionário”, afirmou. 

Ele participou do seminário Venezuela: Rumo às eleições presidenciais organizado pela ALBA. O objetivo é discutir o contexto político e econômico do país faltando 13 dias para as eleições do país.

Segundo Jorge Arreaza, a morte de Hugo Chávez em 2013 representou um ponto de ruptura para a posição dos Estados Unidos em relação à Venezuela. De acordo com ele, o governo estadunidense acreditava que, sem o ex-presidente, a revolução bolivariana estaria enfraquecida e seria mais fácil colocar um fim no processo revolucionário.

“Os EUA achavam que sem o Chávez a revolução seria frágil e começaram a operar medidas para sabotar internamente a Venezuela, com as sanções. Mas temos uma relação geopolítica diferente que nos permite crescer ainda assim”, afirmou Arreaza.  

Ele também comentou o fato de muitos analistas estadunidenses e de grandes jornais do Ocidente colocarem as eleições da Venezuela em condições desiguais de disputa. “Com 930 sanções, é possível falar em condições iguais eleitorais? Trabalhamos com 10% do que poderíamos. Nos aproximamos de uma produção de 1 milhão de barris diários agora. O governo já está em desvantagem”, disse.  

A presidente do canal de televisão TeleSur, Patricia Villegas, também participou do evento e falou sobre a articulação dos grandes veículos de comunicação para construir uma imagem negativa da Venezuela e, dessa forma, apoiar as medidas unilaterais impostas pelos Estados Unidos.

De acordo com ela, algumas técnicas são usadas para isso. Primeiro é a “fragmentação da informação”. Os veículos produzem uma série de notícias descontextualizadas que impossibilitam a leitura completa do contexto político e econômico do país. Uma segunda estratégia é entregar uma eleição polarizada. 

“Já tivemos isso, mas hoje não é mais verdade. São 9 candidatos de oposição. Apresentam uma insurgência heroica de Maria Corina Machado. Constroem uma heroicidade em torno deles. Os outros candidatos não existem para os grandes veículos”, disse a presidente da TeleSur.

Há também outros fatores, segundo ela, que ajudam na construção da imagem de que o presidente Nicolás Maduro não vai aceitar a derrota. De acordo com Villegas, não importa que ele e os porta-vozes falem todos os dias que a revolução aceitou as derrotas da reforma constitucional de 2007 e as legislativas de 2015.

“Outra construção discursiva é que as eleições não são livres. Ou seja, Maria Corina mostra a desgraça do governo e a dificuldade para chegar aos comícios, para encontrar com as pessoas. Falam também sobre um sistema de fraude antecipada e usam a questão migratória, que é delicada”, afirmou.

Para combater isso, ela entende ser importante promover uma articulação dos meios de comunicação que tem como linha editorial e política a defesa dos processos revolucionários, que informem sobre como funciona o processo de maneira adequada. 

“Para combater é preciso entender como funciona o processo. Temos que ser capazes de articular as informações para conseguir o acesso de todos os meios de comunicação à informação”, afirmou. 

Ela afirmou também que o governo se antecipou e conseguiu costurar um acordo com a oposição em Barbados, e que, apesar das críticas, conseguiu cumprir o que foi combinado. 

"Esse acordo chega a um consenso de respeitar a lei. O setor mais extremista concordou com isso. Esse acordo de Barbados concluiu a revisão das inabilitações. Isso foi feito. Esses elementos são fundamentais para entender o mapa político. Maduro não intervém na decisão da inabilitação por exemplo, mas as revisões foram feitas", afirmou.

O pleito é disputado por 10 candidatos. O presidente Nicolás Maduro busca a reeleição para o 3º mandato. Ele disputa o pleito contra 9 opositores. O principal deles é o ex-embaixador Edmundo González Urrutia. Ele é da Plataforma Unitária e está sendo apoiado pela ex-deputada ultraliberal María Corina Machado, que está inabilitada por 15 anos pela Justiça venezuelana.

Em junho, oito dos 10 candidatos assinaram um acordo para respeitar o resultado das eleições. Edmundo se recusou a participar e não assinou o documento. Além dele, Enrique Márquez, do partido Centrados, não assinou

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: caracasnicolas madurovenezuela
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