Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Bem Viver Cultura

ELEIÇÃO NA FEDERAL

Chapa 3 vence pela paridade, mas impasse judicial coloca em risco a ocupação das cadeiras da Reitoria da Ufrgs

Método de contagem dos votos gera controvérsia no resultado da consulta acadêmica

16.jul.2024 às 21h07
Porto Alegre
Clara Aguiar

” A Chapa 3 pede que a comunidade presente no Conselho Universitário (Consun) contabilize a lista tríplice de forma paritária, conforme acordado entre todas as chapas - Foto: Reprodução

Na noite desta segunda-feira (15), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) divulgou o resultado da consulta acadêmica para a eleição da Reitoria. O sistema não paritário colocou a Chapa 2, composta por Ilma Brum e Vladimir Nascimento, como a primeira da lista tríplice, seguida pela Chapa 3, de Márcia Barbosa e Pedro Costa, e pela Chapa 1, de Liliane Giordani e Carlos Alberto Gonçalves. No entanto, considerando a eleição paritária conforme foi aprovado pelo Conselho Universitário (Consun), a Chapa 3 é a vencedora.

Pouco após a divulgação do resultado, a Chapa 2 comemorou a vitória nas redes sociais, assim como a Chapa 3, gerando uma controvérsia devido ao método de contagem dos votos. Na última quinta-feira (10), durante o último debate oficial pré-eleição, as três chapas assinaram um termo de compromisso com a paridade dos votos, que dá o mesmo peso para os votos dos professores, técnico-administrativos e alunos.

No dia da eleição, contudo, uma liminar concedida pela justiça ao pró-reitor de Inovação e Relações Institucionais da Ufrgs, Geraldo Pereira Jotz, determina que os votos fossem contados sem paridade, voltando ao sistema anterior que dá peso de 70% para o voto dos docentes, 15% para o dos técnicos-administrativos e 15% para o dos alunos. A decisão foi criticada pelas três chapas.

Ao Brasil de Fato RS, a candidata à reitora da Chapa 3, Márcia Barbosa, criticou a postura da Chapa 2 após o resultado da consulta. “As três chapas concordaram assinando um documento com a consulta paritária. Após o evento, a Chapa 2 desconhece e finge amnésia sobre o que assinou antes do resultado da consulta. Não podemos aceitar que acadêmicos e acadêmicas que honrem o conhecimento científico sofram essas formas de esquecimento”, comenta. 

A Chapa 3 pede que a comunidade presente no Consun, responsável pela elaboração da lista tríplice, siga com o que foi estabelecido antes da divulgação dos resultados e contabilize a lista tríplice de forma paritária, conforme acordado entre todas as chapas. Após decisão do Consun, a indicação final de quem vai ficar à frente da Reitoria é do presidente Lula (PT).

Apesar disso, após a divulgação dos resultados, a Chapa 2 continuou celebrando a vitória com base no sistema não paritário, gerando indignação na comunidade acadêmica. "Respeitem a paridade! Criticaram tanto o Bulhões e agora vão agir da mesma forma? Vamos ser honestos e éticos só uma vez, meus caros", expressou em um comentário o coordenador geral da Associação dos Pós-Graduandos da Ufrgs, Henrique Martins de Soares.

Entidades que formaram a Comissão de Consulta Informal – apontada por resolução do Consun como responsável pela organização da consulta, mas barrada pela decisão judicial – publicaram uma contabilização independente dos votos, na qual a Chapa 3 é apontada como vencedora. 

Repercussão

Em defesa da paridade, diversas entidades e autoridades expressaram apoio à Chapa 3 nas redes sociais, incluindo a Chapa 1, composta por Liliane Giordani e Carlos Alberto Gonçalves, que reconheceu a vitória de Márcia Barbosa e Pedro Costa para ocuparem as cadeiras de reitora e vice-reitor. 

 

 

Disputas administrativas e judiciais

O processo eleitoral para a Reitoria da Ufrgs de 2024 tem sido marcado por uma série de disputas administrativas e judiciais. Em novembro do ano passado, o Consun da Ufrgs aprovou uma mudança significativa: pela primeira vez, os votos de professores, técnicos e estudantes teriam peso igual na eleição. Anteriormente, os votos dos docentes correspondiam a 70% do resultado final, enquanto os demais segmentos representavam apenas 15% cada. A decisão visava democratizar o processo eleitoral, promovendo maior equidade entre os diversos segmentos da comunidade acadêmica.

No entanto, em março, a implementação dessa mudança foi temporariamente suspensa pelo então reitor Carlos André Bulhões. Na época, Bulhões justificou a decisão a partir de um ofício do Ministério da Educação (MEC), recebido pela universidade em janeiro, que lista instruções para envio da lista tríplice na escolha da Reitoria. O documento diz que "em caso de consulta prévia à comunidade universitária, prevalecerão a votação uninominal e o peso de 70% para a manifestação do pessoal docente em relação à das demais categorias".

Em resposta, uma outra resolução foi aprovada em maio, mantendo a paridade de votos e estabelecendo uma "consulta informal" à comunidade universitária. Esse processo garantiria que todos os segmentos tivessem o mesmo peso nos votos, com a votação formal a ser realizada pelo Consun posteriormente. A situação, porém, tomou um novo rumo no início de julho, faltando apenas dez dias para a realização da consulta à comunidade universitária para indicação aos cargos de reitor(a) e vice. 

A juíza federal Ingrid Schroder Sliwka, da 5ª Vara do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, determinou a suspensão da votação paritária, restabelecendo o peso de 70% dos votos para os docentes e maior transparência de informações sobre a votação. As decisões foram resultado de duas ações judiciais, uma movida pela própria Ufrgs através do pró-reitor Geraldo Jotz, contestando a legitimidade da consulta organizada por sindicatos, e outra de autoria dos sindicatos Andes e Adufrgs, que representam professores, e Assufrgs, dos técnico-administrativos. O pedido foi para que a Justiça garantisse à Comissão da Consulta Informal o acesso ao sistema de eleição e aos dados dos votantes.

Gabriel Focking, presidente da comissão formada para organizar a consulta informal, destacou a importância dos acordos estabelecidos entre as chapas durante o processo de consulta. "Como presidente da comissão de consulta, nós entendemos que as chapas fizeram um acordo durante o processo de consulta, que teve o seu cálculo de resultado final modificado por decisão judicial liminar, mas que as chapas entraram na consulta com o cálculo definido pelo Consun, e que as chapas acordaram que seguiriam, respeitariam esse cálculo. As três chapas afirmaram que respeitariam o cálculo paritário, tanto que foi apresentado um termo de acordo, foi solicitada pelas chapas que fosse lido no último debate, e como mediadores desse debate, nós, tendo o acordo das três chapas na leitura, nós lemos o acordo", afirmou Focking, ressaltando a relevância da concordância entre os participantes para a legitimidade do processo. 

A eleição, que é apenas a primeira etapa do processo para escolha da nova Reitoria, contou com a participação de 17.769 eleitores, separados em três categorias: professores, técnicos administrativos e estudantes. O total supera os números da última consulta, em 2020, quando 15.725 participaram. Devido a controvérsia sobre o método de contagem dos votos a comunidade acadêmica segue exigindo o respeito ao compromisso de paridade.


Editado por: Marcelo Ferreira
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

REAÇÃO

‘Lamentável e dilacerante’, diz Anielle Franco sobre morte de jovem por polícia

disputa partidária

Eleições do PT em Minas Gerais acontecem no próximo domingo (13)

FEITO HISTÓRICO

Escola municipal de Sapé (PB) leva título de melhor equipe paraibana da Olimpíada Nacional em História do Brasil e representará o estado em São Paulo

Reparação

Avós da Praça de Maio encontram 140° neto sequestrado pela ditadura na Argentina

Plataforma Brasil

MITsp leva teatro brasileiro ao Festival de Avignon e celebra 200 anos de relações Brasil-França

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.