Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Cidades

MANIFESTAÇÃO

Em BH, Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ completa 25 anos como uma das mais politizadas do Brasil

Evento ocorre neste final de semana, no centro da capital, com concentração a partir de 12h

20.jul.2024 às 16h28
Belo Horizonte (MG)
Lucas Wilker

"Não tem celebração sem luta e não tem luta sem celebração", diz organizador da manifestação - Foto: Divulgação/PBH

Com o tema “celebrar as conquistas, reafirmar a luta”, a parada do orgulho LGBTQIAPN+ de Belo Horizonte acontece neste domingo (21), no centro da capital. Em 2024, a manifestação completa 25 anos e espera reunir mais de 300 mil pessoas. A concentração começa às 12h, no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Avenida Brasil. 

Para os organizadores, integrantes do  Centro de Luta Pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (Cellos), a celebração das conquistas e a continuidade da luta são inseparáveis, o que deu origem ao mote escolhido para esse ano. 

“Temos a certeza de que essas conquistas só vieram por meio de muita luta, portanto não tem celebração sem luta e não tem luta sem celebração. Nós não vamos ser nunca uma população que vai ficar acanhada, a população LGBT luta com alegria e com seriedade. O movimento social LGBT organizado é de envergadura, de potência, mas a gente faz isso com o sorriso no rosto”, aponta Maicon Chaves, presidente do Cellos.

:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui ::

A população LGBT reconhece que conquistas como o casamento civil igualitário, a saúde sexual e os direitos jurídicos e a decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) de equiparar injúrias homofóbicas a crimes de racismo são exemplos das vitórias alcançadas com o esforço coletivo.

Apesar disso, os desafios permanecem. O Brasil continua sendo um dos países que mais mata pessoas LGBTQIAPN+ no mundo. E ainda não possui uma legislação abrangente para proteger essa população. O Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos registrou mais de 33 mil denúncias contra essa população apenas nos primeiros meses de 2024. 

Inclusão

Para Maicon, a manifestação é também a luta contra a LGBTfobia estrutural, que exige políticas públicas eficazes e contínuas, reforçando a necessidade de um movimento social organizado e combativo.

“A parada é sem dúvida uma das mais politizadas do Brasil. No sentido de que a gente faz uma festa, faz um show, faz um grande rolê, mas a gente permanece com um caráter importante, que é de buscar a cidadania LGBT. Ela tem lado, e é o lado da população LGBT, é o lado do trabalhador e da trabalhadora”, reforça. 

Esse caráter político está, inclusive, na maneira como as apresentações artísticas da manifestação são organizadas, com a presença apenas de artistas locais. O cuidado está também em contemplar pessoas de cada uma das letras presentes na sigla e, especialmente, a população da periferia. É o que explica o vice-presidente do Cellos, Gilberth Santos.

“Falar da parte artística da nossa parada é muito importante, porque nós temos um diferencial em Belo Horizonte que é justamente valorizar a nossa cultura local. Nós não temos aqui em Belo Horizonte grandes nomes, nomes nacionais se apresentando. É claro que nós valorizamos muito os grandes nomes, que são nossa representação em vários lugares do país, mas aqui na nossa parada em Belo Horizonte, nós temos ainda a tradição de valorizar aqueles artistas locais”, ressalta.

A Parada do orgulho LGBTQIAPN+ de BH também foi a primeira a colocar um intérprete de libras para tradução simultânea do evento. Esse ano, terá um espaço reservado de acessibilidade, com áudio descritores preparados para receber e acolher pessoas com mobilidade reduzida e  pessoas com baixa visão.

As apresentações dos artistas LGBTQIAPN+ locais acontecerão em um palco 360º e exibidos em telões, permitindo que o público acompanhe os shows em qualquer uma das vias. Além disso, pela primeira vez, a parada contará com uma transmissão ao vivo pela internet. Às 17h, os trios elétricos iniciam o cortejo em direção à Praça Sete, onde será realizada a dispersão, às 22h.

Periferia no centro

Regiane Abelha, moradora da Região Barreiro, chama a atenção também para o projeto Cellos sem Contorno, que coloca nove mobilizadores, de nove regionais diferentes da cidade, para mobilizar pessoas das periferias e trazê-las ao centro dos debates sobre as questões LGBTQIAPN+. 

“Primeiro que a gente tem uma linguagem seletiva, então a gente causa essa separação de pessoas fazendo com que a linguagem daqui do centro seja diferente da linguagem dos locais descentralizados. A gente perde os nossos e perde muito da nossa população também. As pessoas não vão falar com uma linguagem simplesmente formal, elas vão falar do jeito que elas falam”, conta. 

LGBTQIAPN+

A sigla LGBTQIAPN+ significa: lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer, intersexual, assexual, pansexual e não binários, já o símbolo +, ao final, inclui outras identidades de gênero e orientação sexual.  

 

Editado por: Elis Almeida
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

ESCÂNDALO

Alcolumbre lê requerimento que cria CPMI sobre fraudes no INSS

MISSÃO EM ISRAEL

Secretário de Segurança de Porto Alegre decidiu permanecer em Israel apesar de risco

Análise

Bolsonarismo usou Abin como ‘gestapo’ contra opositores e teme delação de ex-presidente, diz cientista político

Violência de Gênero

Única vereadora de Formigueiro (RS) é encontrada morta com pelo menos 10 facadas

Mudança Climática

Chuvas fortes provocam danos em 23 municípios gaúchos

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.