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Início Política

HISTÓRICO NA ALMG

Veja como Tramonte e Engler, deputados de direita que concorrem à prefeitura de BH, votaram em temas polêmicos

'Em termos de projeto político, não há muita diferença entre eles', avalia cientista social

15.ago.2024 às 14h08
Belo Horizonte (MG)
Ana Carolina Vasconcelos

Foto - - Sarah Torres

Dois deputados estaduais concorrem à Prefeitura de Belo Horizonte: Mauro Tramonte (Republicanos) e Bruno Engler (PL). Filiados a partidos que compõem a base de Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), os candidatos participaram da discussão sobre projetos polêmicos no legislativo mineiro. 

Desde 2022, os deputados estaduais — ambos aliados de Zema e Bolsonaro — enfrentam a pressão de movimentos populares e servidores públicos sobre propostas que tramitaram na ALMG. Benefícios fiscais para empresários; reajuste de quase 300% no salário do governador e de seu secretariado; Reforma Administrativa e outros temas estiveram em pauta. O Brasil de Fato MG resgatou como Tramonte e Engler se posicionaram nesses temas.

“Tanto um quanto o outro se mostraram alinhados ou, no mínimo, coniventes com o governador Romeu Zema, que já demonstrou inúmeras vezes seu alinhamento com Jair Bolsonaro (PL)”, avalia a cientista social Luciléia Miranda. 

Reajuste de 300% para Romeu Zema

Um dos projetos de lei mais polêmicos aprovados pela atual legislatura, o PL 415/2023, que tratava sobre o reajuste de quase 300% no salário do governador e de seu secretariado, foi aprovado em abril do ano passado. Em 2025, com o reajuste, o governador receberá o maior salário do país entre os seus pares. 

A proposta foi muito criticada, em especial pelos servidores públicos, que denunciam um contexto de retirada de direitos e falta de valorização por parte da gestão Zema. O tema foi pauta de mobilizações e protestos na ALMG contra a aprovação do PL. Ainda assim, Mauro Tramonte, que tem como candidata a vice a ex-secretária do governo Luísa Barreto, votou a favor da matéria. Bruno Engler se absteve. 

Reforma Administrativa

A Reforma Administrativa, muito criticada por especialistas, entre outros motivos, por modificar a estrutura de fiscalização e concessão de licenciamento ambiental, também foi aprovada pela ALMG em abril do ano passado. Bruno Engler novamente se absteve na votação e Mauro Tramonte foi favorável à proposta do governador. 

Na época, a oposição ao governo e ambientalistas alertavam que a medida significava retrocessos na política ambiental de Minas Gerais. 

“Nesses casos, a abstenção somou forças para que o projeto fosse de fato aprovado. Podemos dizer, de forma simplificada, que Bruno Engler é da extrema direita barulhenta e que Mauro Tramonte é da direita que 'come quieto'. Em termos de projeto político, não há muita diferença. E quem perde com qualquer um dos dois são os trabalhadores”, continua a cientista social. 

“Lei Salim Mattar”

A atual legislatura também aprovou, por 46 votos a 17, o projeto de lei 2.803/2021, que concede benefícios fiscais às locadoras de veículos. Na prática, a proposta isentou as empresas de pagar a diferença de alíquota do Imposto sobre Propriedade de Veículos (IPVA) para revender seus veículos. 

A medida ficou conhecida como “Lei Salim Mattar”, por favorecer os sócios da empresa Localiza. Na disputa eleitoral de 2022, Salim Mattar, Eugênio Mattar, Antônio Cláudio Brandão e Flávio Brandão, donos da rede de locação, contribuíram com doações de R$ 5 milhões para a reeleição de Romeu Zema. O valor representa quase 30% dos gastos com a campanha do governador. 

Bruno Engler foi um dos deputados que votou a favor da proposta.

“Salvos” pelo STF

No mês passado, a ALMG votou em primeiro turno outro tema polêmico: a adesão de Minas Gerais ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O PL 1202/19, apresentado pelo governo de Romeu Zema foi aprovado no dia 15 de julho, por 33 votos a 22.  

Mauro Tramonte votou de forma contrária à proposta. Porém, nos bastidores da política, começou a ser questionado sobre qual seria o posicionamento do deputado na votação em segundo turno, após ele anunciar, poucos dias depois da primeira discussão sobre a adesão ao RRF, a aliança com o partido do governador para a disputa da prefeitura.

Bruno Engler não compareceu ao plenário. 

Entre os impactos da adesão ao regime estão o congelamento de salários e de investimentos sociais, a suspensão de auxílios e de direitos, a suspensão de concursos e de nomeações para novos cargos, as privatizações, e a perda da autonomia do Estado.

Jetons

Na semana passada, a imprensa denunciou que auxiliares do governador receberam, apenas no mês de junho, pelo menos R$ 70 mil em jetons, que são gratificações pagas a conselheiros pela participação em conselhos de empresas ligadas à administração. 

Desde 2019, existe um projeto de lei, de autoria da deputada Beatriz Cerqueira (PT), em tramitação na ALMG para proibir a prática. Bruno Engler foi designado como relator do PL. Porém, passados cinco anos, o deputado ainda não emitiu parecer sobre a proposta. 

Outras polêmicas

Em 2021, Engler também protagonizou outra polêmica. Na época, a ALMG aprovou um projeto de lei com objetivo de contribuir no enfrentamento à discriminação sexual e de gênero. Nas discussões sobre a proposta, o deputado, que era filiado ao PRTB, chegou a afirmar que a legislação “acaba com o conceito de homem e mulher em Minas Gerais”.

O texto propunha sanções a empresas ou órgãos que atentassem contra os direitos individuais em razão da identidade sexual e de gênero de alguém. Mesmo com voto contrário de Bruno Engler, o PL foi aprovado pelo legislativo, mas Romeu Zema vetou a matéria integralmente. 

Disputa central

Para Sílvio Netto, da direção nacional do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a disputa eleitoral de Belo Horizonte terá centralidade nacional, uma vez que possui representantes da esquerda e da extrema direita, e o resultado impactará nas eleições presidenciais de 2026.

“Minas tem a tradição e a posição política de apontar os rumos do país e as estratégias dos inimigos do povo. A partir de Minas, se ganha ou se perde as eleições no Brasil. A disputa na capital mineira deste ano tem uma dimensão muito central”, enfatiza.

“Os defensores do projeto de morte colocaram para teste duas candidaturas: uma com a mesma cara de ódio de Bolsonaro, que é o Bruno Engler, e outra com o mesmo ódio, mas com a cara da não política e do oportunismo de Zema, que é a de Mauro Tramonte”, continua.

O outro lado

O Brasil de Fato MG entrou em contato com as assessorias de Bruno Engler e Mauro Tramonte, mas não obteve respostas até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.

Editado por: Elis Almeida
Tags: belo horizonte
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