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Educação pública

Professores da rede pública do DF realizam protesto contra vetos do GDF ao reajuste salarial

Nomeação de profissionais concursados, maiores investimentos e desmilitarização das escolas também entraram na pauta

23.ago.2024 às 00h18
Brasília (DF)
Júlio Camargo

Além do reajuste salarial, profissionais da educação pública do DF exigem contratação de mais professores para solucionar superlotação das salas de aula - Foto: Júlio Camargo/Brasil de Fato

Profissionais da rede pública de ensino do Distrito Federal realizaram um ato público contra os vetos do governador Ibaneis Rocha que bloqueiam o reajuste salarial da categoria e os investimentos no setor de educação.

A manifestação ocorreu nesta quinta-feira (22) em frente à Câmara Legislativa do DF e seguiu para a sede do executivo distrital no Palácio do Buriti com o objetivo pressionar o parlamento e reverter esses prejuízos ao orçamento da educação.

As medidas de Ibaneis impedem principalmente o cumprimento da Meta 17 do Plano Distrital de Educação. O principal item vetado estipula a valorização dos profissionais da educação da rede pública de educação básica, ativos e aposentado.

O protesto também exigiu a criação de um plano de nomeações para profissionais aprovados em concursos e a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com maior destinação de recursos para a educação. A categoria pede um cronograma urgente para a efetivação dos aprovados devido ao baixo número de profissionais em relação à superlotação de alunos por sala de aula.


Foto: Júlio Camargo/Brasil de Fato

De acordo com a professora Márcia Gilda, diretora do Sindicato dos Professores do DF, a categoria do magistério público do DF esteve reunida para buscar a efetivação de recursos que garantam nomeação de todos os aprovados no concurso de 2022 e também pra garantir o orçamento da meta 17 com 19,8% de reajuste salarial.

"Imediatamente após o veto de Ibaneis às emendas centrais para a valorização da educação pública, articulamos uma série de ações com parlamentares e com representantes do governo para que a LDO tenha um texto que dialoga com as necessidades da nossa categoria e de toda a comunidade escolar”, apontou Márcia.

Para o deputado distrital Gabriel Magno (PT), o Executivo deve encaminhar à Câmara Legislativa um novo projeto de lei para alterar a LDO dentro de até duas semanas.“Chegamos a um acordo para que possamos apresentar as emendas à LDO, fazendo ajustes técnicos, se necessário, mas preservando o conteúdo das emendas que foram previamente apresentadas e vetadas. Após isso, o texto deverá ser sancionado pelo governador, modificando a LDO".

Segundo o parlamentar, “caso o governo não cumpra o acordo, o compromisso feito com o presidente da Câmara Legislativa e com o colégio de líderes é de que a Casa derrube, em plenário, os vetos do governador”.

Para a professora Berenice D’arc, que também integra a direção do Sindicato, “não existe valorização da educação pública, não existe educação de qualidade sem que haja orçamento garantido. O governador que prometeu salário de juiz a professor tem que cumprir ao menos o básico, garantir uma LDO que expresse que a educação pública é estrutural para a sociedade”.

Representantes dos estudantes e da Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF) se uniram à manifestação dos profissionais do magistério público. “A classe trabalhadora, assim como seus filhos e filhas, estão nas escolas públicas. A luta por uma educação de qualidade é uma responsabilidade de toda a sociedade”, afirmou Rodrigo Rodrigues, presidente da CUT-DF.

Questão orçamentária

A destinação regressiva de verbas "não é por falta de dinheiro", afirmam lideranças do Sinpro. Segundo a categoria, o baixo investimento em educação não se deve à falta de recursos, mas à falta de prioridade política por parte do governo.

O Sindicato ressalta que há um grande investimento em material de propaganda para divulgar a imagem do governo que supera o investimento em necessidades reais como educação básica. Segundo o Portal da Transparência, em 2023, o GDF empenhou mais de R$ 216,3 milhões do Tesouro em publicidade e propaganda.


Foto: Júlio Camargo/Brasil de Fato

De acordo com Júlio Barros, membro da direção do Sindicato, o valor pago foi ainda maior, ultrapassou R$ 219,5 milhões.

"No mesmo ano, o governo empenhou apenas R$ 134,5 milhões para alimentação escolar, e pagou ainda menos, R$ 128,3 milhões. Outra comparação alarmante, baseada nos dados do Portal da Transparência, foi o gasto com a construção de viadutos em contraste com os investimentos para a reforma de unidades escolares. Outra comparação alarmante feita a partir do Portal da Transparência foi o gasto com a construção de viaduto e o investido para a reforma de unidade escolar em 2023. O governo pagou quase R$ 75 milhões para levantar o viaduto”, explicou.

Ainda de acordo com o Portal da Transparência do DF, o investimento em reformas dos prédios escolares, foram pagos menos de R$ 6 milhões. Para 2024, a previsão de renúncia fiscal ultrapassa os R$ 9 bilhões. Enquanto isso, o orçamento estimado da educação, previsto na Lei Orçamentária aprovada em 2023, está na casa dos R$ 6,5 bilhões.

Avanços e conquistas

O Sinpro também destacou que, apesar dos danos causados pelo veto do governador, a LDO também inclui questões importantes para a educação que foram positivadas graças à mobilização da categoria. “Também foram sancionadas emendas que preveem mais de 8,5 mil nomeações para concursos da Carreira do Magistério Público, abrem margem para negociação de reajuste salarial e indicam a equiparação da Gratificação de Atividades Educacionais entre diretores e vice-diretores”, avalia o professor e membro da direção Cleber Soares.

Além disso, como resultado do acordo de greve de 2023, a Mesa Permanente de Negociação continua ativa para garantir a implementação dos itens acordados durante o movimento grevista e tratar de outras pautas do magistério público.

Soares afirma que algumas conquistas estão prestes a se concretizar. “As tabelas PQ1 (sem conclusão de graduação) e PQ2 (licenciatura curta) já foram transformadas em projeto de lei e serão enviadas à Câmara Legislativa. O governo também informou que recebeu parecer favorável da Procuradoria para viabilizar o atestado de acompanhamento para professores em contrato temporário. Além disso, a expectativa é de que, a partir do próximo ano, esses professores possam participar da Semana Pedagógica, já que a Procuradoria também deu parecer favorável sobre essa questão", informou o dirigente sindical.


Foto: Júlio Camargo/Brasil de Fato

Próximos passos na CLDF e no sindicato

O governador tem até o dia 15 de setembro para enviar à CLDF o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025. Após sancionado, o PLOA se transforma na Lei Orçamentária Anual (LOA), que, ao contrário da LDO, estima as receitas e define as despesas do governo para o ano seguinte. A CLDF deve aprovar o PLOA, em dois turnos, até a última sessão legislativa do ano, geralmente realizada em 15 de dezembro, e o texto, incluindo emendas, é então encaminhado ao GDF.

Enquanto isso, o Sinpro destaca que manterá a mobilização da categoria para pressionar o parlamento para derrubar os vetos de Ibaneis.

"Os vetos à LDO podem ser derrubados pela CLDF após a sanção da LOA. E a Lei Orçamentária Anual pode ser mudada, já que ela precisa respeitar o que é estabelecido pela LDO. Entretanto, é melhor que a CLDF analise os vetos à LDO antes da aprovação da LOA. Isso para garantir a construção do texto da Lei Orçamentária Anual nos moldes das alterações apresentadas”, destacou Márcia Gilda.

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Editado por: Flavia Quirino
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