Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Cidades

CONQUISTA DE MG

Justiça anula audiências de licenciamento para projeto da Vale na região Serra do Gandarela

Ambientalistas denunciam que processo de autorização do Projeto Apolo tem vício de origem

30.ago.2024 às 21h34
Belo Horizonte (MG)
Ana Carolina Vasconcelos

Foto - - Robson de Oliveira/Projeto Manuelzão

A Justiça Federal determinou, nesta semana, a anulação das audiências públicas do processo de licenciamento ambiental para o projeto Apolo, que a mineradora Vale tenta implementar em região próxima ao Parque Nacional da Serra do Gandarela, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). 

A decisão foi tomada após ação movida pelo Projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e pelo Instituto Guaicuy, assessoria técnica independente (ATI) que atua nas comunidades atingidas pelo empreendimento. 

As audiências para a concessão do licenciamento ambiental aconteceram em maio deste ano, nos municípios de Santa Bárbara e Caeté. Porém, as entidades denunciaram que a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) iniciou o processo sem autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui ::

“Essa decisão restabelece a justiça para o processo e o respeito ao ritual de licenciamento ambiental. Ali é uma área na qual entendemos ser essencial a preservação, pelo potencial hídrico e pela biodiversidade que existe na Serra do Gandarela. Para fazer qualquer processo de licenciamento ali, precisa do aval do ICMBio”, comenta Carla Wstane, do Instituto Guaicuy. 

“O empreendimento ficaria praticamente dentro da zona de amortecimento do parque e poderia causar danos a ele. O parque tem representa uma riqueza única na RMBH e no quadrilátero aquífero, que tem que ser resguardada, inclusive nos processos de audiência pública”, continua. 

Conquista de movimentos populares

Ao iniciar as audiências sem consultar o instituto, na avaliação das entidades que moveram a ação, o processo teve um vício de origem e privou a população de ter ciência sobre o conjunto de impactos que o projeto da Vale poderia causar na região. 

Por isso, Luiz Paulo Siqueira, do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), avalia que a decisão judicial foi uma conquista, impulsionada, inclusive, pelo movimento de resistência construído por moradores e ambientalistas.

“A mobilização de resistência à Mina Apolo está cada vez maior. É um projeto que vai destruir a Serra do Gandarela, toda sua biodiversidade e os mananciais que abastecem comunidades e diversos municípios. É preciso avançar nas mobilizações e reivindicar a ampliação do Parque Nacional da Serra do Gandarela, restringindo a mineração no território e conservando todo o seu patrimônio ambiental”, comenta. 

Entenda

Como mostrado em reportagem anterior do Brasil de Fato MG, após 15 anos travado, o governo de Minas Gerais, sob gestão de Romeu Zema (Novo), retomou os debates sobre a concessão de licença prévia para a Vale executar o projeto Apolo, que trata da exploração minerária próxima à Serra do Gandarela, localizada na região do quadrilátero ferrífero mineiro. 

A serra abriga o Parque Nacional da Serra do Gandarela, que também faz limite com outros seis municípios: Itabirito, Mariana, Nova Lima, Ouro Preto, Raposos e Rio Acima. A área está a apenas 40 quilômetros de distância da capital mineira. 

Entre os possíveis impactos da implementação do projeto, que prevê uma cava de sete quilômetros de extensão e 200 metros de profundidade, especialistas alertam para a ameaça da segurança hídrica da RMBH.

:: Relembre: Projeto ‘Apolo’ da Vale ameaça Serra do Gandarela e segurança hídrica da RMBH ::

A região possui reservas de águas em formações ferríferas, com grande quantidade de armazenamento e infiltração. As águas da região também são consideradas de qualidade elevada ou “classe especial”.

Desde 2021, a  Vale afirma que fez mudanças no projeto, cujo licenciamento começou ainda em 2009. Segundo a mineradora, a proposta é “inovadora” e “sustentável”, já que não prevê a construção de barragens. 

Porém, os ambientalistas denunciam que a destruição dos aquíferos já representa riscos suficientes que justificam a rejeição do projeto.

Luiz Paulo Siqueira avalia que a última decisão judicial reforça a necessidade de atenção ao avanço dos empreendimentos minerários no estado. 

“O governo Zema,  a Vale e outras mineradoras têm avançado com diversos projetos minerários que violam a legislação ambiental e os direitos das comunidades. A decisão da Justiça demonstra que esse projeto é mais um dos empreendimentos que estão sendo aprovados pelo governo de maneira ilegal, aprofundando uma lógica de subdesenvolvimento, com uma economia primária-exportadora que deixa diversos passivos ambientais e sociais ao povo mineiro”, enfatiza o dirigente do MAM. 

O outro lado

O Brasil de Fato MG entrou em contato com a Vale para obter o posicionamento da mineradora. A reportagem será atualizada, caso a empresa se pronuncie. 

 

Editado por: Lucas Wilker
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

SAÚDE ANIMAL

FAO: caso de gripe aviária no Brasil marca nova etapa do vírus

ARTIGO

Lutar contra a LGBTfobia, taxar super-ricos e acabar com a escala 6×1

Taxa Selic

Leda Paulani: ‘Não dava para esperar do presidente do BC um cavalo de pau na política monetária’

ARTIGO

O financiamento da transição ecológica

ARTIGO

Remoções, demolições e resíduos abrindo os caminhos para a COP30

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.