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Início Bem viver Cultura

LEGADO

Textos, cartas e fotos de Josué de Castro estão sendo digitalizados e serão liberados ao público

Fundação Joaquim Nabuco está responsável pelo acervo, que deve ser disponibilizado integralmente nos próximos meses

05.set.2024 às 21h25
Recife
Redação

Josué de Castro escreveu mais de 30 livros, sendo “Geografia da Fome no Brasil” (1946) a sua obra mais famosa - Fundaj/Divulgação

Nesta quinta-feira (5) o médico e geógrafo Josué de Castro completaria 116 anos, se estivesse vivo. Escrita a partir da observação da população faminta do Recife, “Geografia da Fome” se tornou sua obra mais conhecida, tendo impacto nacional e internacional sobre a percepção deste problema. Para ampliar o conhecimento sobre Josué, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) tem catalogado e digitalizado o acervo pessoal de fotos, cartas, manuscritos e artigos escritos pelo intelectual pernambucano.

Os arquivos em posse da Fundaj estão sendo catalogados e digitalizados para ficarem disponíveis online para pesquisadores e demais pessoas interessadas em conhecer mais sobre a vida e obra de Josué de Castro. São mais de 1.800 cartas enviadas, mais de 2 mil cartas recebidas, cerca de 6 mil recortes de jornais, 657 fotos, além de mais de 7,3 mil livros e fascículos de periódicos – destes, mais de 2,5 mil já estão disponíveis.

Márcia Ângela Aguiar, presidente da Fundaj, agradeceu aos familiares de Josué de Castro, que confiaram o acervo à Fundação. “Muito importante que este acervo esteja acessível à sociedade. Viabilizar este acesso é uma das nossas tarefas prioritárias”, destacou.

A proposta é que a Fundaj e a organização não-governamental Centro Josué de Castro (CJC) lancem publicações e promovam seminários focados no legado do geógrafo pernambucano.

O sociólogo José Arlindo Soares, que hoje preside o CJC, visitou a Fundaj na última quarta (4). “Está bem conservado. E o processo de digitalização e de abertura ao público está avançado. Tudo está em condições de ser apresentado ao público, especialmente os pesquisadores”, avaliou o presidente do CJC, pontuando ainda a importância de manter o acervo completo na região Nordeste.


Os arquivos em posse da Fundaj estão sendo catalogados e digitalizados para ficarem disponíveis online / Fundaj/Divulgação


Acervo entregue pela família tem mais de 1.800 cartas enviadas, mais de 2 mil cartas recebidas, 6 mil recortes de jornais, 657 fotos e mais de 7,3 mil livros e fascículos de periódicos / Fundaj/Divulgação

O CJC era responsável pela preservação do acervo até 2011, quando avaliou que não tinha condições de mantê-lo em condições adequadas e devolveu o material à família, que posteriormente buscou a Fundaj para cuidar do acervo. Mas parte do material ainda está em posse da família. Segundo José Arlindo Soares, também devem ser transferidos para a Fundação Joaquim Nabuco nos próximos meses. “É o local mais adequado”, pontua.

Historiadora e pesquisadora da Fundaj, Rita de Cássia Araújo conta que “a família reafirmou o compromisso de preservar a memória de Josué de Castro na terra onde ele nasceu e onde surgiram suas ideias matriciais sobre a fome, percebendo-a como fenômeno sócio-histórico”, destaca ela.

De Cássia avalia que o intelectual “foi pioneiro ao identificar que a fome não é um problema de raça e meio, como se acreditava à época, e que não se limita geograficamente ao Nordeste, mas um fenômeno econômico e social que se alastra por diversas regiões do país e do mundo”, afirma. “Sua obra se mantém atual, pois promove reflexões sobre como o capitalismo se estrutura e conserva a desigualdade entre as nações”, completa a pesquisadora.

Quem? – Josué Apolônio de Castro nasceu no Recife, em 1908, e formou-se em medicina aos 21 anos. Ele também foi geógrafo, cientista social, político e escritor, o principal nome brasileiro no combate à fome em seu período. Reconhecido internacionalmente, foi pioneiro no estudo da fome e da desnutrição, dedicando a vida à luta contra a escassez de alimentos e a injustiça social. Josué liderou a agência da ONU para agricultura e alimentação (FAO) e foi embaixador brasileiro na ONU.

Antes de sua morte, em 1973, o pernambucano escreveu mais de 30 livros, sendo “Geografia da Fome no Brasil” (1946) a sua obra mais famosa. Outro tema caro a Josué de Castro é a ecologia. Apoiador de métodos de educação popular, Josué foi parceiro de Paulo Freire e outros expoentes da intelectualidade local no Movimento de Cultura Popular, desmontado pela ditadura militar em 1964.

Assista: Como a ditadura silenciou as denúncias de Josué de Castro sobre a fome

 

Editado por: Vinicius Sobreira
Tags: fomejosué de castromemóriamuseupernambucorecife
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