Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Direitos Humanos

Censo 2022

Tendas, barracas e até carros: Brasil tem 160 mil pessoas vivendo em domicílios improvisados

Dados também apontam mais de 830 mil pessoas em habitações como penitenciárias, asilos, orfanatos, abrigos e albergues

06.set.2024 às 10h19
São Paulo (SP)
Nara Lacerda
Acampamento na rua com placa que diz 'Ajuda, fome'

Pessoas em situação de rua em Brasília. - José Cruz/Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou 160 mil brasileiros e brasileiras vivendo em domicílios precários no Censo de 2022. Os resultados da pesquisa sobre tipos de domicílios coletivos, improvisados, de uso ocasional e vagos foram divulgados nesta sexta-feira (6).

Isso inclui famílias, pessoas e grupos que habitam tendas, barracas de lona, plástico ou tecido, estabelecimentos comerciais, estruturas improvisadas nas ruas, construções degradadas ou inacabadas, carros, caminhões, trailers e barcos.

Embora sejam dados que sinalizam a gravidade das condições de vida para uma parcela considerável do país, os indicadores levantados pelo IBGE não investigam a relação dos moradores e moradoras com o estabelecimento. Por isso, não é possível afirmar que todo esse conjunto de pessoas faz parte da população de rua em território nacional.

"Podemos considerar as pessoas que estão em estruturas improvisadas em logradouro público como moradoras de rua. Mas temos uma população significativa em áreas rurais também, no garimpo e em algum tipo de disputa de terra que tenha ocupação", afirma Bruno Mandelli Perez, da equipe técnica responsável pela temática de domicílios no Censo.

Ele ressalta também que o estudo nacional não mensura a totalidade das pessoas que vivem em situação de rua no Brasil. Quem não tem moradia de nenhuma natureza, não está no conjunto de dados de recenseamento.

"Quando a pessoa não possui nenhum tipo de domicílio, por mais precário que seja, ela não é recenseada. O censo é uma pesquisa domiciliar. Se a pessoa apenas dorme em um papelão na rua, por exemplo, ela está fora do escopo do Censo. Não é possível por ele mensurar a população de rua do país."

Detalhamento 

De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, a categoria mais comum de domicílio improvisado são as tendas e barracas de lona, plástico ou tecido. Essa modalidade abriga cerca de 57 mil pessoas, 35,3% do universo de quem vive em condições improvisadas e 0,03% da população brasileira.

As estruturas improvisadas em logradouros públicos abrigam 14,5 mil brasileiros e brasileiras. O levantamento também identificou cerca de 17 mil pessoas residindo em edificações não residenciais permanentes degradadas ou inacabadas.

Outras 43 mil vivem em estabelecimentos como comércios e galpões. Ainda de acordo com os dados, quase 2 mil cidadãos e cidadãs habitam carros, caminhões, trailers e barcos.

O estudo informa ainda que o perfil demográfico de quem vive em domicílios improvisados revela predominância masculina em todas as categorias. A proporção de homens varia de 54,3% em estruturas improvisadas em logradouros públicos a 61,7% nos veículos adaptados como moradia.

O estado de São Paulo lidera em números absolutos para quase todas as categorias, com exceção dos veículos, onde o Amazonas se destaca. A região Centro-Oeste, apesar de ser a menos populosa do país, concentra 18,1% dos moradores de tendas e barracas. 

Nas informações sobre a taxa de analfabetismo, o levantamento mostra índices altos na população que vive em domicílios improvisados e tem 15 anos ou mais. Mais de 22% dos moradores e moradoras de tendas e barracas não foram alfabetizados. Em todos os casos, o resultado supera a média nacional de 7%. Entre pessoas que habitam logradouros públicos, a taxa é de 16%, mesmo índice entre a população residente em estruturas permanentes degradadas ou inacabadas.

Domicílios coletivos

Os dados também trazem informações sobre pessoas que vivem em domicílios coletivos como penitenciárias, asilos, orfanatos, clínicas psiquiátricas, abrigos, albergues e unidades de internação para crianças e adolescentes. Esse conjunto é composto por 837 mil brasileiros e brasileiras, 0,4% da população.

Aproximadamente 479 mil pessoas desse universo vivem em penitenciárias e centros de detenção. Isso representa mais da metade do total. Na sequência aparecem os asilos e instituições de longa permanência para idosos e idosas, que abrigam 161 mil pessoas.

O levantamento também identificou dados de outras modalidades de habitação coletiva, como hotéis e pensões (46 mil residentes), alojamentos (30 mil), clínicas psiquiátricas e comunidades terapêuticas (24 mil), abrigos para grupos vulneráveis (24 mil), orfanatos (14 mil), e abrigos para população em situação de rua (11 mil).

Nas penitenciárias, 96% dos residentes são homens, com predominância da faixa etária entre 20 e 29 anos (40,7%). Já nos asilos, as mulheres são maioria (59,8%), com 45,6% dos residentes de 80 anos ou mais.

O Sudeste aparece como local de residência de 52% dos moradores e moradoras de penitenciárias, o que supera a participação da região na população geral do país. Já os asilos têm forte presença nas regiões Sul e Sudeste, que juntas abrigam 82,3% dos idosos institucionalizados.

Também nessa análise, os dados sobre analfabetismo revelam disparidades significativas em relação aos números gerais do Brasil. Em asilos, abrigos, casas de passagem e repúblicas assistenciais, o índice é superior a 30%.

Em clínicas psiquiátricas e comunidades terapêuticas a taxa é superior a 28%. Asilos e albergues para a população de rua apresentaram resultado de mais de 16% de analfabetismo.
 

Editado por: Nicolau Soares
Tags: Censo 2022
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

VIEJO QUERIDO

Entre lágrimas e punhos erguidos, Uruguai se despede de Pepe Mujica

Migração

Portabilidade de consignado para CLT entre bancos começa a valer

ARTE E CULTURA

Casa da Cultura, no Recife (PE), dá início a programação de oficinas artísticas gratuitas

SEGURANÇA ALIMENTAR

Ministro de Lula tem dia de agendas para fortalecer combate à fome e à pobreza em Pernambuco

Inflação do alimento

Por que a comida no Brasil fica cada vez mais cara se a safra está cada vez maior?

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.