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Início Política

Eleições 2024

Mesmo com renovação, Câmara de SP deve seguir com políticos tradicionais no comando

Apesar da influência de nomes tradicionais, não está excluída a entrada de pessoas de fora do cenário político

11.set.2024 às 00h53
Atualizado em 12.set.2024 às 00h53
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira

Entre os caciques dos partidos políticos da Câmara Municipal de São Paulo, há um investimento entre nomes conhecidos na internet, que podem puxar votos - João Raposo/Rede Câmara

Além da acirrada disputa por um novo prefeito, a cidade de São Paulo elegerá 55 vereadores no dia 6 de outubro. Dos 55 que hoje ocupam a Câmara, 52 tentarão a reeleição, segundo o registro de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato ressaltam que, independentemente do grau de renovação na Câmara, o legislativo municipal deve seguir comandado por políticos tradicionais.

Lincoln Telhado, cientista político e diretor do Instituto de Estudos Legislativos e Políticas Públicas (Ielp), afirma que o nível de renovação da casa legislativa nunca foi expressivo. Ainda assim, entre os caciques dos partidos políticos, há um investimento em nomes conhecidos na internet, que podem puxar votos.  

Entre alguns novatos na disputa eleitoral, estão o do ex-marido da apresentadora Ana Hickmann, Alexandre Correa (Avante), e o da ex-esposa do cantor Zezé Di Camargo, Zilu Camargo (União Brasil), e de influenciadores como Amanda Vettorazzo (União Brasil), uma das coordenadoras do Movimento Brasil Livre (MBL). 

Lincoln atribui a baixa renovação na Câmara Municipal de São Paulo ao fato de que os vereadores com mandatos conseguem ter mais destaque e recursos do que os novatos.

O cientista destaca ainda que deve se levar em consideração que o termo "renovação" não necessariamente diz respeito a pessoas novas na política, mas a parlamentares que mudam de casas legislativas, da Câmara dos Deputados, no Congresso Nacional, para uma assembleia legislativa estadual, por exemplo. 

"A gente precisa entender em que medida a internet consegue furar a bolha do mundo político, porque a legislação eleitoral e toda a estrutura eleitoral de campanha favorecem muito os partidos políticos tradicionais", analisa o cientista.

"Fazer campanha é caro, os recursos são escassos e os gastos de campanha são altos. Isso acaba, às vezes, servindo de barreira para candidaturas menos conhecidas que teriam um menor potencial por parte dos partidos políticos."

"Uma vez num mandato, [o político] tem acesso a recursos, a eventos, uma atuação mais constante. Tem parlamentares que passam o mandato inteiro cumprindo agendas em diversas áreas do município justamente para manter essa proximidade muito ativa com a população. Isso, de certa forma, facilita muito aquele voto de ser conhecido", afirma Telhado. 

Entretanto, isso não exclui a entrada de pessoas até o momento desconhecidas pelos corredores da Câmara. "Óbvio que a gente tem exemplos de campanhas de custos menores que costumam dar resultados. O que a gente enxerga, por vezes, é que é muito complicado estar fora do meio institucional tradicional dos partidos e dos recursos e se sair vencedor", diz. "Óbvio que tem figuras que conseguem bastante apoio da internet e até se financiar com vaquinhas. Mas é um caminho mais difícil. Eu não esperaria um aumento expressivo de pessoas que conseguem furar essa bolha."

Reorganização 

Já Elisandro Roath do Canto, doutor em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), afirma que as capitais brasileiras têm uma taxa de renovação "significativa" nas casas legislativas. "Nos últimos anos, em São Paulo, mais ou menos 40% da Câmara foi renovada." Pelos cálculos do especialista, a expectativa é de que a taxa se mantenha e cerca de 60% consigam a reeleição.  

Ainda assim, segundo ele, a rigidez na estrutura administrativa e de lideranças dentro da Câmara de Vereadores deve permanecer. "Por mais que haja uma renovação, as pessoas que já exercem liderança, que controlam a mesa diretora das câmaras de vereadores, tendem a manter esse poder. É muito difícil que alguém que chegue na Câmara em primeiro mandato já ocupe o espaço de poder", diz. 

"Nesse processo de reacomodação de forças, os vereadores mais antigos tendem a ganhar mais espaço, maior facilidade de formação de colisões, já conhecem o regimento interno da Câmara."

Prefeitura e Câmara

Independentemente de quem será eleito, o próximo prefeito terá de lidar com os vereadores mais experientes, o que demandará uma reorganização da correlação de forças, de acordo com os especialistas.

Até o momento, Guilherme Boulos (Psol), Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB) disputam o primeiro lugar nas pesquisas de intenções de voto. O psolista tem 23% e os outros dois, 22% cada, segundo o último Datafolha, publicado em 5 de agosto. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, há em empate técnico.

Para Elisandro, "a questão maior talvez seja especialmente para o Marçal, que é um candidato completamente outsider e que aposta full time nas redes sociais, na manifestação mais explosiva. Mas qual é a condição dele constituir uma qualidade que o permita governar?", questiona. 

"Acho que mesmo Boulos, um candidato mais à esquerda, também terá dificuldades, dado que, por mais que haja uma renovação política, tradicionalmente a Câmara municipal, o legislativo em todo país, é uma composição mais ao centro, mais à direita. Claro que o Nunes tem vantagens. Inclusive, ele foi vereador", completa. 

Editado por: Martina Medina
Tags: são paulo
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