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Pela Educação

Seminário ‘Educação em Tempos de Reparação’ marca 60 anos do Colégio João XXIII

Painelistas nacionais e internacionais abordam educação inclusiva, antirracista e convivência escolar

08.out.2024 às 21h34
Porto Alegre (RS)
Redação

Maioria dos municípios descumpre legislação, que completou 20 anos de implantação em 2023 - Agência Brasil

Com o objetivo de abordar as questões entre educação e contemporaneidade, terá início, nesta quinta-feira (10), o 2º Seminário Educação em Tempos de Reparação promovido pela Fundação Educacional João XXIII.

Os debates ocorrem ainda nos dias 18, 19 e 28 de outubro, com encontros on-line e presenciais em Porto Alegre, no Colégio João XXIII (Av. Sepé Tiarajú, 1013) e UniRitter (Rua Orfanotrófio, 555). O evento também marca os 60 anos do do Colégio João XXIII na capital gaúcha. 

“Refletir, discutir e produzir novas e possíveis configurações para o contexto educacional para articular como podemos (re)construir a escola é o objetivo principal desta iniciativa”, pontua a coordenadora do Núcleo de Formação Ianne Ely Godoi Vieira.

A dirigente ressalta que os diálogos propostos no seminário reafirmam a política pedagógica de vanguarda comunitária, filantrópica, antirracista e inclusiva que marcam a trajetória da entidade.Ianne destaca ainda que a programação foi estruturada com os convidados nacionais e internacionais, apresentação de práticas de sala de aula, fomento a pesquisa no cotidiano docente na ideia de reparação como um compromisso com a (re)construção da democracia no país.

No evento será lançada ainda a revista do Núcleo de Formação do Colégio João XXIII voltada ao fomento, a pesquisa e a produção acadêmica de profissionais da educação. Inscritos na modalidade presencial recebem exemplar impresso e participantes on-line terão acesso virtual.

O público-alvo são professores da Educação Básica das redes públicas e privadas, professores e discentes do Ensino Superior de cursos de Licenciatura de instituições públicas e privadas de todo Brasil.

Entre os principais painelistas estão o doutor em Fonologia e Educação Especial, o argentino Carlos Skliar, tratando dos variados aspectos da educação inclusiva; a temática antirracista será abordada pela especialista Bárbara Carine, da Universidade Federal da Bahia; e a professora  e pesquisadora da Unesp, Luciene Tognetta, destaca o valor da convivência escolar e seus desafios.

No primeiro e último dia – 10 e 28 de outubro – ocorrem palestras online. Nas atividades presenciais dos dias 18 e 19, haverá palestra, agenda cultural e organização por eixos temáticos, com inscrições por áreas de interesse, com foco no compartilhamento e reflexão sobre práticas de sala de aula.

Cada momento do seminário é nomeado com uma palavra das línguas bantas e de povos indígenas para aproximação entre povos e culturas ultrapassando uma lógica eurocêntrica. Mawé e Apé (Tupi-Guarani); Makai (Guató) e Copopiá (Umbundo) são os vocábulos escolhidos.

As inscrições podem ser feitas neste link 

A mudança é todo o dia

Conforme pontua a coordenadora, a  escola é marcada pela inclusão social por meio de bolsas de estudos para crianças e jovens. Desde 2020, possui um coletivo antirracista, com ações substantivas como a política de contratação de profissionais negros, pardos e indígenas, formações para toda a comunidade escolar, Projeto João de Todas as Cores, que oferece bolsas de estudo para crianças e jovens negros, pardos e indígenas, entre outras ações pela construção de uma comunidade antirracista.

Inclusão é sentir de outro modo

O doutor em Fonologia e Educação Especial pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o argentino Carlos Skliar,  fala das mudanças e das dificuldades da educação especial. Enquadrar “normais” e “especiais” e mudar apenas na perspectiva de “hospedar” melhor o diferente não transforma.

“Na inclusão, penso que estamos perdendo a possibilidade de nos relacionar eticamente com o outro, e que o que parece importar é, somente, que sejamos hospitaleiros, o que significa o entender a escola como uma hospedagem. Alojamos os outros num espaço comum, mas impomos o que consideramos o comportamento normal, o método de aprendizagem eficiente, a sexualidade correta… O que faz falta é outro tipo de mudança, aquela que nos transforme o próprio corpo, que nos faça mudar a nós mesmos. A essa mudança eu chamaria de metamorfose”, completa.

Para o painelista que estreia a programação do seminário, mudanças na inclusão não são reformas que se compram e se vendem, sem atuação no processo. A inclusão é um problema de todos; não é nem dos professores, nem das famílias, nem dos outros alunos.

Para o pesquisador, preparar-se é repensar todo o trabalho ou a falta dele em relação ao conjunto das diferenças como as raciais, étnicas, de idade, de gênero, de corpo, de aprendizagem, de geração, de classe social, entre muitas outras.

Educação antirracista e problematização da branquitude

No cenário crescente de discrimação nas escolas do Brasil, a painelista Bárbara Carine estará em Porto Alegre no dia 18 de outubro, para dialogar sobre os eixos 'Por uma Política Institucional e um Currículo para a Educação Étnico-Racial' e 'Por uma Educação pela Diversidade – Gênero e Sexualidade'.

Graduada em Filosofia, doutora em ensino de química, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), escritora finalista no Jabuti 2021/2022, ela pontua que as pessoas brancas não são racializadas. A  pesquisadora pontua que para enfrentar o problema do racismo é necessário que as práticas pedagógicas problematizem o privilégio branco no âmbito da educação para as relações étnico-raciais (ERER). 

“Por mais que a branquitude tenha criado o conceito de raça, essas pessoas se veem e se projetam no lugar de ‘ser genérico’ de ‘sujeito universal’; elas em si são a representação do ser humano; racializados são os outros, os afastados da humanidade padrão, são ‘os menores’, os ‘menos humanos’.  Há quem diga que isso é um grande mimimi, mas não é. É mimimi só para quem se beneficia do racismo e tem fascínio pelos seus privilégios”, destaca a autora em um dos seus livros. Entre suas publicações estão “Como ser um educador antirracista: para familiares e professores” e “Querido estudante negro” (Planeta).

Bárbara Carine é idealizadora da Maria Felipa, localizada em Salvador (BA), reconhecida pelo MEC como uma escola afro-brasileira. A professora e escritora ressalta que o  caminho para os professores lutarem contra o racismo é se formarem a partir de referenciais teóricos antirracistas.

Convivência na escola

Doutora em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano, a professora Luciene Regina Paulino Tognetta é a painelista que encerra o seminário no dia 28 de outubro, 19h30,  abordando o eixo 'Por uma Ética nas Relações – Aprender a Conviver em Comunidade'.

Ela pesquisa, há mais de 20 anos, violência escolar e destaca que "escola é lugar de aprender a conviver". Segundo ela, um programa de convivência precisa levar em consideração três dimensões: o institucional, o relacional e o curricular.

Luciene coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem), criado em 2005 e vinculado à Unesp e Unicamp, com pesquisadores de diferentes universidades públicas e particulares. O grupo desenvolve a linha de pesquisa “Convivência na escola: virtudes, bullying e violência”. Também em seu livro “É possível superar a violência na escola?”, (Editora do Brasil, 2012), Tognetta diz que é necessário repensar a tarefa daqueles que educam.

Programação:

10/10 – 19h – online

Conferencista Internacional: Prof. Dr. Carlos Skliar, Argentina
. Por uma Educação pela Experiência – A Docência e a Aprendizagem de Crianças e Jovens
. Por uma Educação Inclusiva – Pelo Direito à Aprendizagem de Todas as Crianças e Jovens.

18/10- Presencial – Auditório da Uniritter

19h45 – Conferencista Nacional: Prof. Dra. Bárbara Carine, Bahia
. Por uma Política Institucional e um Currículo para a Educação Étnico-Racial
. Por uma Educação pela Diversidade – Gênero e Sexualidade

A partir das 19h ocorre credenciamento, abertura com a Direção Pedagógica e a Executiva e Coordenação do Núcleo de Formação.

Momento Cultural – Apresentação do Projeto Trilhas: Batuca João, com estudantes do 6º ano – Oficina de Percussão da Escola

19/10 – Presencial – Dia de ocupação do Colégio João XXIII

8h30 – 10h30 e 13h30 –  Palestrantes docentes e profissionais da Educação Básica do Colégio João XXIII, compartilham relatos, apresentação de trabalhos e pesquisas em andamento com enfoque na formação.

– Narrativas Docentes nos Eixos Temáticos (relatos de experiência e comunicação oral de pesquisas) – Compartilhamento das Comissões João Inclusivo e Antirracista, apresentando trajetória e atuação na Escola.

. Exposição de Arte nos corredores e galerias de Arte da Escola.

. Exposição de Editoras em especial às afetadas pela enchente de maio de 2024.

. Lançamento e sessão de autógrafos da Revista do Núcleo de Formação da Escola. 

15h30 – Atividade Cultural

28/10 –  online

19h15 – Conferencista Nacional: Profa. Dra. Luciene Regina Paulino Tognetta, São Paulo
. Por uma Ética nas Relações – Aprender a Conviver em Comunidade

Às 19h ocorre abertura com fala de um representante dos docentes, estudantes e famílias.

 

Informações: bit.ly/SeminarioJOAOXXIII 


Editado por: Vivian Virissimo
Tags: educaçãoracismorio grande do sul
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