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PARTIDA

Morreu José Roberto Garcez, um jornalista exemplar

Garcez deixou um legado reconhecido na defesa da comunicação pública

21.out.2024 às 21h38
Porto Alegre (RS)
Walmaro Paz

José Roberto Garcez foi presidente da Radiobrás, diretor da EBC e presidente da Fundação Cultural Piratini - Divulgação

Faleceu domingo (20) em São Paulo o jornalista gaúcho José Roberto Garcez, de 72 anos, ex-diretor da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), ex-presidente da Radiobrás, ex-diretor da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SindJors). Foi presidente da Fundação TV Piratini, hoje extinta, responsável pela TV e rádio pública do Rio Grande do Sul. Garcez morreu vítima de um infarto fulminante. O jornalista deixou duas filhas.

José Roberto Garcez tinha 44 anos de jornalismo. Trabalhou nos jornais O Interior, em outros veículos de imprensa e na sucursal do jornal O Globo em Porto Alegre. Militante sindical, foi secretário geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS, diretor da Federação Nacional dos Jornalistas e representante da Fenaj na Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicação e Publicidade (Contcop). 

Também atuou como secretário de Comunicação no governo de Raul Pont, na Prefeitura de Porto Alegre, entre 1997 e 1999. Foi presidente da Fundação Cultural Piratini no governo de Olívio Dutra, entre 1999 e 2002. Diretor da Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec) entre 1999 e 2002. Diretor de Jornalismo da Radiobrás entre 2002 e 2005. Presidente da Radiobrás entre 2005 e 2007. Diretor da EBC entre 2007 e 2010. Gerente Executivo de Rede e de Relações Institucionais da EBC entre 2010 e 2016, até ser demitido pelo interventor da EBC, nomeado por Michel Temer.

Na direção da Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec) participou do processo de consolidação da organização das emissoras públicas de televisão brasileiras, lutando pela modificação da legislação a fim de dotá-las de autonomia e financiamento direto. Na Radiobrás atuou na luta pela organização nacional das emissoras públicas voltando a filiar a então TV Nacional de Brasília à Abepec. A emissora federal havia sido retirada da entidade durante o segundo mandato do governo de Fernando Henrique Cardoso em represália a transmissão em rede nacional de uma entrevista com o líder do MST João Pedro Stédile.

Como diretor da Radiobrás ajudou na elaboração dos primeiros estudos para a formação de uma nova empresa pública do governo federal. Já como presidente da Radiobrás, foi do grupo de trabalho comandado pelo ministro da Comunicação no segundo mandato do presidente Lula, Franklin Martins, destinado a preparar o projeto da Empresa Brasil de Comunicação.

Manifestações

O presidente da EBC, Jean Lima, destacou o papel de Garcez na criação da empresa. "A comunicação perde um jornalista de grande importância, que desempenhou um papel essencial na criação e na defesa da EBC. Garcez sempre foi um defensor da valorização da comunicação pública, deixando um legado significativo. Meus sinceros sentimentos à família, aos colegas de trabalho e amigos", disse.

A jornalista Tereza Cruvinel, primeira presidente da EBC, contou que Garcez já vinha das lutas pela comunicação pública antes da criação da empresa, tendo presidido a Fundação Piratini e a Radiobras. “Teve papel ativo no Fórum da TV Pública e na luta pela aprovação da MP 398, que gerou a lei da EBC. Vou lembrar sempre dele como um lutador que colocava os resultados acima das vaidades, lamentando termos tido pouco contato nos últimos tempos.”

“Nos primeiros quatro anos de existência da EBC, período crucial para consolidação da empresa e da TV Brasil, Garcez foi mais que um extraordinário diretor da EBC Serviços, unidade que atendia às demandas da Secom, segundo nosso contrato. Tive nele um colaborador sempre disposto a assumir outras tarefas que surgiam. Por muito tempo ele acumulou, por exemplo, o desafio de articular a rede pública de televisão com as emissoras estaduais”, relatou. “Tive também nele um conselheiro que eu sempre ouvia nos momentos difíceis e um pacificador na hora dos conflitos”, lembrou Tereza.

O SindJoRS manifestou, em nota de pesar, solidariedade à família, aos colegas e amigos. Garcez fez parte da diretoria do sindicato, onde atuava desde 12 de março de 1979. A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) também lamentou, por meio de rede social, a perda de Garcez.

Garcez deixou um grande número de amigos entre os profissionais de imprensa e no meio cultural. Muitos deles, como o cineasta Jorge Furtado, colocaram mensagens nas redes sociais: “José Roberto Garcez foi um ótimo companheiro em várias campanhas eleitorais, passamos muitas madrugadas juntos tentando consertar o mundo numa folha de papel ou numa ilha de edição. Outras vezes nos encontramos em plena avenida, gritando fora alguma coisa, sonhando com um país melhor. O Garcez partiu, mas os sonhos que ele compartilhou não acabaram”.

* Com informações da Agência Brasil.


Editado por: Katia Marko
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