A revista Lugarejo é um projeto do Colégio João XXIII que será lançado na 70ª Feira do Livro de Porto Alegre em comemoração aos 60 anos da Fundação. A sessão de autógrafos ocorre dia 19 de novembro, às 19h, no espaço Aldeia das Histórias Sulgás (Praça da Alfândega, em frente ao Memorial RS). O evento conta com a participação da Comunidade Escolar e do Conselho Editorial. A atividade terá abertura da cantora Simone Rasllan, do Grupo Vocal da Escola e do Grupo Vocal CantaVentos.
Em sua primeira edição, a revista traz artigos, entrevistas com especialistas em áreas como inclusão, antirracismo e convivência na escola, com o argentino Carlos Skliar, a ativista e professora baiana Bárbara Carine e a doutora no tema da convivência escolar Luciane Tognetta. Além de depoimentos e ilustrações de estudantes, reflexões de famílias e análises sobre a construção democrática do conhecimento.
“Publicar em palavras e imagens, sons e movimentos, aproveitando as possibilidades das tecnologias contemporâneas, para expor nossas leituras de mundo, nossas ideias e fazeres, referências e experimentos é objetivo deste projeto. A Lugarejo põe em “dialogação” estudos, pesquisas e práticas de uma escola que tem história e aposta na sua atualização por humanismo, ciência e arte”, pontua a integrante do Núcleo de Formação, Maria Beatriz Luce.
Confira um pouco da revista Lugarejo / Divulgação
Segundos os organizadores, a revista é aberta e democrática com espaço para publicação de trabalhos científicos, experiências, ensaios, narrativas, estudos com produção crítica autoral, de atuais e ex-alunos e ex-docentes da comunidade, além de comunidades educativas de diferentes lugares do Brasil e do mundo.
A revista impressa será anual e a versão digital bimestral. Esta edição pode ser acessada em https://revistalugarejo.com.br. O podcast PodJoão também integra a revista e o conteúdo está acessível no Spotify.
Da ideia a publicação digital
A revista foi apresentada à comunidade escolar durante o seminário “Educação em Tempos de Reparação”, realizado no mês de outubro. Desde então, todos se colocaram à disposição para a realização da publicação. “A revista Lugarejo e o Seminário representam um marco simbólico para a comunidade escolar, marcando o retorno de um espaço de formação continuada com mais de 36 anos de história no estado”, observa a coordenadora do Núcleo de Formação, Ianne Vieira.
Revista Lugarejo tem espaço para publicação de trabalhos de atuais e ex-alunos / Divulgação
“A Lugarejo é uma provocação ao diálogo dentro e além da comunidade escolar, porque o desafio é reinventar nossas práticas educativas nas configurações de cada momento histórico”, traduz Luce, que é pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A pesquisadora reflete que se foi o tempo de modelos societários prognósticos ou idealizados. Ela entende que a revista é um espaço para necessárias trocas e reflexões contínuas sobre os desafios atuais e de construção coletiva. “Em nossa época, dispomos de conhecimentos, do que foi dito e feito, como e porquê; e para tal transformação desejável teremos de nos valer de conscientização política para ampliar a base de participação, a noção de sentido coletivo, podendo daí garantir as condições de sustentabilidade social e ambiental”, convida.
“A Lugarejo é uma provocação ao diálogo dentro e além da comunidade escolar" / Divulgação
