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PARÁ

Indígenas de diferentes etnias paralisam transporte fluvial no rio Tapajós contra Ferrogrão e impactos da hidrovia no Pará

Mais de 400 pessoas denunciaram mega empreendimento que tem apoio do governo, mas está em julgamento no STF

17.nov.2024 às 14h44
São Paulo (SP)
Redação

Por mais de seis horas, indígenas interromperam fluxo fluvial no rio Tapajós - Foto: Leonardo Milano

Um ato que reuniu cerca de 400 pessoas paralisou por seis horas o transporte fluvial do rio Tapajós, região Oestes do Pará, pedindo o cancelamento do projeto da Ferrogrão, ferrovia que visa ampliar o escoamento da produção de grãos do Mato Grosso. A manifestação ocorreu no sábado (16) e fez parte do 7º Grito Ancestral do povo Tupinambá e reuniu povos Tupinambá, Munduruku, Arapiun, Kumaruara, Jaraqui, Tapajó, Tapuia, Apiaka, Kayapó, e de comunidades ribeirinhas do baixo Tapajós e de Montanha e Mangabal. 

“Estão nos impedindo de pescar e matando o rio Tapajós para exportar soja para a China e para a Europa. Se a Ferrogrão for construída, a situação vai piorar ainda mais”, explica Raquel Tupinambá, coordenadora do Conselho Indígena Tupinambá do baixo Tapajós Amazônia (CITUPI). 

Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a autorização da construção do trem está parada e depende de um aval concedido pela própria suprema corte. 

O empreendimento está nos planos do governo federal e visa aumentar e escoar a produção de soja e milho do centro-oeste do Brasil. De acordo com estudos preliminares apresentados pelo Ministério dos Transportes, os quase mil quilômetros de trilhos entre Sinop (MT) e Miritituba (PA) aumentariam o volume de exportação de grãos pelo rio em mais de 6 vezes até 2049. 

O projeto é impulsionado por corporações como Amaggi, ADM, Bunge, Cargill e Dreyfus, além de produtores de soja e milho no Centro-Oeste brasileiro, que pretendem baratear a exportação grãos.   

O trem cortará ao menos seis terras indígenas, onde vivem 2,6 mil pessoas, além de 17 unidades de conservação.


Entre as 9h e 15h, os manifestantes ocuparam o rio com 5 barcos e 15 bajaras / Foto: Leonardo Milano/Divulgação

Presente no ato, Raquel Tupinambá teme que para aumentar o trânsito e navegabilidade de balsas no rio sejam feitas obras de dragagem e explosão dos pedrais que são sagrados para os povos indígenas.  

“A Ferrogrão vai aumentar o desmatamento para produzir mais soja e vai também aumentar a destruição do rio porque querem escavar o seu leito e explodir os pedrais, que são espaços importantíssimos para nós. A ferrovia vai aumentar os impactos do corredor logístico que já nos afeta, e até agora não fomos consultados”, denuncia 

Um dos motivos do protesto foi divulgar a petição que pede fim ao projeto da Ferrogrão. A Aliança contra a o projeto já reúne 39 movimentos e organizações da sociedade civil. 

O ato deste final de semana foi pensando para ecoar durante a COP 29, a Conferência da ONU sobre o Clima, que acontece até o dia 22 deste mês, no Azerbaijão. O evento conta com a presença do vice-presidente Geraldo Alckimin (PSB) e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede).

Editado por: Nathallia Fonseca
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