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Ofensa

Governo do Haiti convoca embaixador francês após Macron chamar líderes haitianos de ‘imbecis’

Flagrado por câmeras, presidente francês culpou líderes da antiga colônia francesa pela 'destruição do país'

22.nov.2024 às 19h48
São Paulo (SP)
Redação

Macron foi considerado o grande perdedor das eleições para a União Europeia na França - AFP

O governo do Haiti convocou para consultas nesta sexta-feira (22) o embaixador da França no país após comentários classificados como "hostis e inapropriados" do presidente francês, Emmanuel Macron, durante visita ao Brasil para participação no G20.

Na quarta-feira (20), Macron foi flagrado por câmeras chamando a decisão do conselho presidencial de afastar o primeiro-ministro haitiano, que ocorreu no início deste mês em meio a uma escalada na violência, de "completamente burra".

"Honestamente, foram os próprios haitianos que acabaram com o Haiti, permitindo a entrada do tráfico de drogas", disse o francês logo antes de saudar o ex-primeiro-ministro haitiano Garry Conille como um grande líder. Conille foi deposto em meio a atritos com o conselho presidencial.

"Eles são totalmente imbecis, nunca deviam tê-lo demitido", acrescentou Macron.

Conille foi substituído pelo empresário e ex-candidato ao senado Alix Didier Fils-Aimé. A liderança do Haiti tem sido assolada por disputas internas e três membros do conselho presidencial de transição – encarregado de restaurar a estabilidade e abrir caminho para as eleições – foram acusados de corrupção. Eles permanecem em seus cargos e foram alguns dos responsáveis por afastar Conille.

Suavizou o tom

Na última quinta-feira (21), após ter as declarações divulgadas, Macron suavizou o tom e disse que "a França nunca virará a cara para uma crise. Nunca haverá um padrão duplo diante de uma tragédia, seja no Haiti, na Venezuela ou nos portões da Europa".

O país europeu se comprometeu a doar US$ 4,2 milhões (R$ 24 milhões) para um fundo da ONU que financia uma missão armada no país, encarregada de ajudar a restaurar as instituições no Haiti, além de financiar aulas de francês e creole – idioma nativo – para suas tropas.

A ONU já realizou algumas "missões de paz" no país, com o objetivo de conter a violência. A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, ou Minustah, foi uma delas. Chefiada pelo governo brasileiro, a missão da ONU deixou um imenso rastro de crimes cometidos contra a população haitiana.

Antiga colônia francesa

O Haiti foi um território colonizado pela França até 1804, quando o país caribenho se libertou da escravidão e declarou independência.

No entanto, mesmo após a separação do país, a França obrigou o Haiti a pagar uma multa, que chamaram de "dívida por propriedade perdida" (o que incluía as pessoas escravizadas). Se o Haiti não acatasse o pagamento, seria cercado através dos mares por frotas francesas, além de continuar isolado diplomaticamente por outros países europeus, como Portugal e Espanha.

Esta nova exploração durou mais de um século e ficou conhecida como a dívida da independência. Segundo ativistas haitianos, chegou a US$ 100 bilhões (R$ 581 bilhões).

Como o governo haitiano não possuía dinheiro suficiente para sequer pagar a primeira parcela da dívida, acabou adquirindo um empréstimo de um banco francês. Com isso, o Haiti se viu em uma bola de neve, devendo tanto para o governo francês quanto para o credor.

Esta dívida cíclica afundou a economia haitiana, processo que reflete as circunstâncias atuais do país, que sofre com uma escalada na violência, com cerca de 80% do território controlado por gangues e insegurança alimentar.

*Com The Guardian

Editado por: Lucas Estanislau
Tags: françahaiti
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