Nesta terça-feira (10), uma manifestação reuniu cerca de 4 mil pessoas no Parque Treze de Maio, área central do Recife. Com gritos de “Sem anistia, não tem perdão, eu quero ver Bolsonaro na prisão”, os manifestantes pediram punição rigorosa para o ex-presidente e os militares envolvidos na trama para usurpar o poder e assassinar o presidente Lula e o vice Alckmin.
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A redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais e o fim da escala 6 por 1 foi outro tema bastante lembrado, principalmente pelos jovens, nos cartazes levados ao protesto.
Os movimentos de mulheres também destacaram a necessidade de derrubar a Proposta de Emenda Constitucional 164/2012, que visa tornar ilegal o aborto de gestação em quaisquer casos, retirando das mulheres o direito de optar pela interrupção da gravidez em casos de estupro, anencefalia do feto ou risco de morte para a mulher.
A proposta tramita na Câmara Federal e, no fim de novembro, foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da casa legislativa. Também tramitam no Congresso outros projetos de ataques aos direitos reprodutivos das mulheres.
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O presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Paulo Rocha, avalia que “foi um ato importante, bonito, com muitas palavras de ordem. É fundamental essa resistência diante dos ataques à democracia e aos nossos direitos”, disse ele, destacando principalmente as ameaças aos direitos reprodutivos femininos.
Rocha também citou a importância da redução da jornada de trabalho para o Estado brasileiro, não só para a classe trabalhadora. “É fundamental reduzir a jornada de trabalho para gerar mais empregos. Isso melhora a vida da população, a economia do país e aumentará a arrecadação do sistema de previdência”, concluiu o presidente da CUT Pernambuco.
O ato se concentrou no Parque Treze de Maio a partir das 16 horas e saiu em caminhada por volta das 17h30, passando pela Rua do Hospício, Avenida Conde da Boa Vista, Ponte Duarte Coelho e Avenida Guararapes, encerrando a caminhada de 1,5km na Praça do Diário.
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