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novo presidente

Campos Neto deixa BC com Selic em alta; indicado por Lula, Galípolo deve manter a tendência

Copom aumentou taxa básica de juros de 11,25% para 12,25% ao ano na última reunião de 2024

11.dez.2024 às 11h16
Updated On 12.dez.2024 às 11h16
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto - Sergio Lima / AFP

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou a taxa básica de juros da economia, a chamada Selic, de 11,25% para 12,25% ao ano em sua última reunião de 2024. O encontro foi o último presidido por Roberto Campos Neto, que se despede da chefia do BC ao final deste ano, cedendo lugar a Gabriel Galípolo.

Nomeado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019, Campos Neto e se tornou o segundo presidente do BC mais longevo da história do BC. Permaneceu no cargo seis anos, dois a menos do Henrique Meirelles, que esteve na presidência do BC por oito anos.

Campos Neto ficou no BC, inclusive, após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já que a autonomia do órgão lhe garantiu o mandato.

Quando ele chegou ao BC, a Selic estava em 6,5% ao ano. Ela chegou a baixar a 2% ao ano em 2020 – a mais baixa já registrada na história. Hoje, porém, é quase o dobro do que a verificada há seis anos.

Segundo Mauricio Weiss, economista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), as altas têm relação com a gestão de Campos Neto à frente do BC e na presidência do Copom. Weiss disse que Campos Neto sempre se ateve de forma muito rígida às metas de inflação estipuladas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o BC. Como, via de regra, essas metas são baixas para os padrões da economia nacional, a alta de juros está sempre em cogitação.

“Campos Neto [que integra o CMN] votou pela redução da meta de inflação para 3%”, lembrou Weiss. “Isso está errado. É muito baixo. Faz com os juros sejam mais altos.”

Pedro Faria, também economista, disse que Campos Neto foi um presidente do BC que atuou pouco para reduzir tensões corriqueiras na economia brasileira. Seus discursos e falas em eventos mais inflamaram do que apaziguavam essas tensões – contrariando o que se espera de um bom gestor do BC, disse Pedro.

“Campos Neto trouxe problemas do mercado financeiro para o BC, e isso atrapalhou nos juros”, disse Faria. “Quando a taxa caiu, caiu demais; quando subiu, subiu demais.”

Embates com o presidente

Lula, aliás, entrou em embates públicos com Campos Neto por conta da Selic. Chegou a dizer que o presidente do BC agia para prejudicar o país. Neste ano, o presidente escolheu o ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, para assumir o posto de Campos Neto a partir de 2025, esperando manter melhor relação com o BC.

Economistas não esperam grandes mudanças na gestão do BC com a troca de comando. Os que trabalham em bancos, inclusive, já preveem que a Selic encerre 2025 em 13,5% ao ano, segundo pesquisa do próprio BC.

A expectativa de alta está ligada ao aumento da inflação. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses chegou a 4,87% em novembro. Está, portanto, acima da meta para 2024, de até 4,5%, o que pressiona o Copom a elevar os juros para controlá-la.

Quem é Galípolo?

Galípolo, assim como Campos Neto, é um ex-banqueiro. Foi presidente do Banco Fator de 2017 a 2021. Campos Neto presidiu o Santander. Bem antes disso, Galípolo fez graduação e mestrado em Economia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Ele já trabalhou para o governo de São Paulo na gestão de José Serra (PSDB). Também foi conselheiro da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) e pesquisador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

Weslley Cantelmo, economista e presidente do Instituto Economias e Planejamento, disse que espera que Galípolo tenha uma gestão “mais equilibrada” e “comedida” no que diz respeito à sua relação com o mercado. Na gestão do Copom e em decisões sobre os juros, a expectativa de Cantelmo é de continuidade.

“Eu não tenho grandes expectativas [de mudança] em função das últimas declarações dele”, disse. “Não sei se a mudança foi uma missão dada a ele nem sei se ele estaria disposto a cumpri-la.”

Mateus de Albuquerque, doutor em Ciência Política, pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia/Representação e Legitimidade Democrática (INCT/ReDem), disse que obviamente se espera que Galípolo esteja mais alinhado à gestão Lula do que Campos Neto. Afinal, ele foi indicado pelo atual governo.

A questão é que Galípolo parece estar mais alinhado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), do que com Lula. Para Albuquerque, Haddad está hoje mais comprometido com o ajuste fiscal e austeridade do que com um projeto desenvolvimentista. Isso, ele pontua, pode ser um problema da gestão Galípolo no BC.

“Os juros altos servem como uma sinalização ao mercado financeiro sobre o comprometimento do governo com o ajuste fiscal. Eu acho que Galípolo manterá essa toada, e, portanto, os juros altos”, afirmou Albuquerque.

Editado por: Martina Medina
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