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Recicle

Brasil é 5º país que mais gera lixo eletrônico, mas só 3% é descartado corretamente; saiba como fazer

Para se desfazer de um eletroeletrônico quebrado, a orientação é buscar o Ponto de Entrega Voluntária (PEV) mais próximo

26.dez.2024 às 07h22
Atualizado em 18.mar.2025 às 09h57
São Paulo (SP)
Redação

Todo produto que precisa ser ligado na tomada, na bateria ou na pilha e já não tem utilidade é considerado e-lixo - Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Celular, TV, pilha, computador: o Brasil é o quinto país que mais produz lixo eletrônico (e-lixo) no mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Apenas 3% dos resíduos produzidos no país, no entanto, são descartados de forma correta, para que possam ser reaproveitados.

O cenário intensifica a preocupação detectada no relatório “Monitor Global E-lixo”, que alerta que a produção mundial de resíduos eletrônicos está crescendo cinco vezes mais rápido que a reciclagem destes materiais. Se as 62 milhões de toneladas de e-lixo que foram geradas no ano de 2022 fossem recicladas, ilustra o documento, 900 milhões de toneladas de minérios poderiam deixar de ser extraídas do meio ambiente.

O tema foi pautado na ExpoCatadores em São Paulo, o maior evento da cadeia de reciclagem no país, que durou três dias e finalizou na última sexta-feira (20). A geração de cerca de 2,4 milhões de toneladas de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos por ano coloca o Brasil como segundo do ranking das Américas, atrás somente dos Estados Unidos.

Sandra Oliveira é catadora do Centro de Reciclagem Cooplum, em Maceió (AL) e conta que, além da coleta na rua e da triagem, todos os cooperados fazem formação em educação ambiental. “É para embasar a conscientização, as pessoas ainda têm conhecimento muito pequeno sobre a coleta seletiva”, aponta.

“Por mais que você separe seu material reciclado, se você não destina ele corretamente para as cooperativas, você vai estar apenas fazendo um trabalho na sua residência e na hora que a coleta do lixo passa, ela leva para o aterro sanitário”, ressalta Oliveira.

Quando acionada, a cooperativa de Sandra busca gratuitamente bens eletrônicos como geladeira, computadores, micro-ondas e ventiladores quebrados na residência das pessoas. Fazem a separação e encaminham para a Bio Digital, uma empresa em Maceió especializada na reciclagem destes materiais.

“Quando é descartado de forma incorreta ao meio ambiente, o lixo eletrônico possui inúmeros metais que podem ser tóxicos aos seres vivos e também pode causar efeito de bioacumulação, isso pode chegar até nós, humanos”, explica Leonardo César, engenheiro ambiental da Reeecicle e do Instituto de Economia Circular.

“Esses resíduos também diminuem a vida útil do aterro sanitário. Porque o aterro tem que ser, de fato, uma obra de engenharia que só receba rejeitos e não resíduos. Os resíduos a gente consegue reciclar e recuperar”, explica Leonardo César.

TechBack

A crescente produção de lixo eletrônico é impulsionada pelo aumento do consumo de produtos tecnológicos, a obsolescência programada, os curtos ciclos de vida dos produtos, a falta de informação e de estrutura adequada para a gestão destes resíduos. É também o avanço tecnológico, no entanto, que pode contribuir para amenizar o cenário.

Um estande na ExpoCatadores apresentou o TechBack BB, um projeto de Ponto de Entrega Voluntária (PEV) onde a pessoa leva seu resíduo eletrônico para descarte e, ali, a partir de uma foto do produto, a Inteligência Artificial informa as matérias primas que o compõem. Ainda em plano piloto, o projeto da Reecicle e da Fundação Banco do Brasil pretende expandir para fornecer pontos fixos pelo país.


No Ponto de Entrega Voluntária do TechBack BB, a partir de uma foto do produto são extraídas as informações dos seus componentes / Gabriela Moncau

“Através de modelos matemáticos, também damos uma estimativa de quanto de água está sendo economizada, o quanto de gases de efeito estufa estão deixando de ir para a atmosfera ao descartar corretamente aquele eletroeletrônico”, explica Leonardo César. “É para conscientizar as pessoas sobre o descarte destes resíduos”, resume Paulo Silva, da Fundação Banco do Brasil.

Depois de descartado, o produto é triado e levado à indústria do Reeecicle. “Lá, o resíduo passa por dois processos: o de manufatura reversa e o de remanufatura. Na manufatura acontece, de fato, a descaracterização do eletroeletrônico”, relata Leonardo.

“Como o eletroeletrônico tem vários componentes – metal, cobre, ouro, alumínio -, a gente consegue fazer a manufatura desses componentes e devolver para a indústria como matéria prima. Isso evita que a indústria extraia mais esses recursos naturais e, consequentemente, a gente ajuda na preservação ambiental”, explica o engenheiro ambiental.


De acordo com a IA do projeto, o mouse descartado é composto por plástico, cobre e componentes eletrônicos / Gabriela Moncau

Como descartar seu lixo eletrônico

Os produtos eletrônicos são tudo aquilo que ligamos na tomada, na pilha ou na bateria para funcionar. Quando já não têm utilidade, não devem ser descartados no lixo comum. Uma opção é entrar em contato com cooperativas de catadores perto da sua residência, muitas delas se propõem a buscar os materiais.

Outra é levar o resíduo para um Ponto de Entrega Voluntária. Você pode consultar uma unidade perto da sua casa no site do Green Eletron.

Estes pontos são mantidos por fabricantes e importadores de eletroeletrônicos, por determinação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. De acordo com o plano, em 2025 é preciso que o setor colete de volta 17% dos produtos lançados no mercado. Catadores ouvidos pela reportagem alegam, no entanto, que falta adesão das empresas ao compromisso com a reciclagem.

Francisco Alvino tem 63 anos, é “catador há 24 anos com muito orgulho” e presidente da Associação Cariri Ambiental, em Juazeiro do Norte (CE). “Lá na associação há 12 anos que 90% do que coletamos é resíduo eletrônico, é o forte da gente. A gente pega nos colégios, nas faculdades, no shopping, é só lixo eletrônico”, relata.

“A gerente de resíduo sólido lá de Juazeiro, ela tem estudo, eu não sei ler, sou analfabeto, ela dizia ‘você é doido Alvino, vai vender esse material a quem?’. Mas nós encontramos uma empresa de Alagoas que compra este material”, conta Francisco.

“As pessoas que acompanham a gente, como o pessoal da Universidade, dizem que uma pilha de rádio contamina um quilômetro quadrado em torno de onde ela cai”, pontua Alvino. “Então peço que as pessoas não joguem isso, não só em São Paulo ou no Ceará, mas no planeta. Essas coisas que estão acontecendo com a Mãe Natureza é culpa dessas coisas do homem”, diz o catador.

*Essa matéria é uma parceria com a Fundação Banco do Brasil

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: meio ambiente
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