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Artigo

Violência política de gênero: cotidiano de mulheres que ocupam a política na Câmara de Curitiba

Parlamentares se manifestam contra publicação machista e misógina intitulada 'Vereadoras sexualizam na posse'

04.jan.2025 às 00h44
Curitiba (PR)
Camila Gonda

Ato de desagravo à bancada feminina da Câmara de Curitiba, 03/01/2025 - Foto: Marcio Silva / CMC

Na tarde desta quinta-feira (2), as vereadoras da Câmara Municipal de Curitiba foram surpreendidas com uma “notícia”, vinda de um blog, criticando as vestes escolhidas por algumas parlamentares na cerimônia de posse, realizada no Palácio Rio Branco. A matéria, que dentre outras vereadoras também incluía o meu nome, sugeriu que nossas roupas “despertavam a imaginação”. 

A ideia de diminuição das mulheres através das suas roupas apenas reforça estereótipos misóginos. Focar na aparência é uma tentativa de desviar a atenção do que realmente importa: a luta árdua e incessante em prol daqueles que precisam ser representados. 

Esse tipo de ataque é um exemplo de violência política de gênero, que possui respaldo legal através da Lei 14.192/2021. No entanto, é importante lembrar que essa manifestação é apenas uma das formas de violência política de gênero, que pôde ser fácil e rapidamente percebida, diferentemente das manifestações veladas. A violência política de gênero também pode ser identificada quando somos silenciadas e excluídas das estruturas de poder, assim como na ausência de recursos para que candidaturas femininas possuam o direito de prosperar. 

Ainda, ressalto que essas barreiras estruturais impactam diretamente todas as mulheres, incidindo de forma mais incisiva quando falamos de mulheres negras, uma vez que neste caso o machismo carrega camadas adicionais de racismo, de mulheres periféricas, que possuem acesso limitado a direitos básicos e da comunidade LGBTQIAP+, sendo muitas vezes ignoradas nas discussões.

Como ação, as vereadoras unidas denunciaram a matéria à Câmara Municipal de Curitiba. A resposta da bancada feminina é um exemplo importante de articulação coletiva, que precisa refletir na nossa atuação, que deve ser tanto interna quanto externa, construindo mecanismos efetivos de combate a todas as formas de violência contra as mulheres. Que este episódio possa nos fortalecer na construção de um amanhã ainda mais justo e solidário com as nossas mulheres.

*Camila Gonda (PSB) é vereadora de Curitiba (PR).

**Este é um artigo de opinião. A visão da autora não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Lucas Botelho
Tags: curitiba
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