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RETROCESSO

Tarifas de ônibus de BH e região metropolitana sobem e população protesta

Tarifa da capital subiu para R$ 5,75; na RMBH, valor preponderante passou de R$ 7,70 para R$ 8,20

06.jan.2025 às 21h01
Belo Horizonte (MG)
Lucas Wilker

Linhas circulares e alimentadoras passaram de R$ 5,00 para R$ 5,50 - Foto: Adão de Souza/PBH

Contra o aumento das tarifas no transporte coletivo em Belo Horizonte, Contagem e em toda Região Metropolitana de BH (RMBH), a população se mobiliza, nesta segunda-feira (6), na Praça Raul Soares, no centro da capital mineira, em protesto, a partir das 17h30.

Em BH, a tarifa convencional passou de R$ 5,25 para R$ 5,75, enquanto as linhas circulares e alimentadoras passaram de R$ 5,00 para R$ 5,50. Em Contagem, o valor da tarifa passou de R$ 6 para R$ 6,40. No transporte metropolitano, o preço preponderante passará de R$ 7,70 para R$ 8,20.

“Enquanto os ônibus seguem lotados, velhos e com poucas linhas e horários, bilhões do dinheiro público vão para os bolsos das empresas de transporte. Vamos mostrar a nossa indignação e lutar por um transporte público, estatal, gratuito, sustentável e acessível para todos”, reforçou, em nota, o movimento Tarifa Zero, organizador do ato. 

Cálculo equivocado 

Na capital mineira, o histórico de aumentos periódicos da tarifa começou em 2017, quando houve um aumento de R$ 3,70 para R$ 4,05. No ano seguinte, o valor subiu para R$ 4,50. Em 2023, o valor chegou à quantia exorbitante de R$ 6, o que gerou revolta na população. 

A passagem voltou a custar R$ 4,50 depois que a Câmara Municipal de BH (CMBH) aprovou o pagamento de um subsídio para financiar a queda no valor. Mesmo com esse movimento, no mesmo ano, a tarifa foi reajustada para R$ 5,25.

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Segundo a PBH, cálculos realizados pela Superintendência de Mobilidade (Sumob) mostram que, ao avaliar o custo operacional do sistema, a tarifa predominante deveria chegar a R$ 9,40. 

Para André Veloso, integrante do Tarifa Zero, esse raciocínio “beira má fé da prefeitura”. 

“A prefeitura calcula o custo com base em uma metodologia nacional padrão, que até pode ser questionada, mas é a metodologia prevista em lei. A prefeitura pega o número de passageiros e divide o custo total pelo número de passageiros para chegar na tarifa de R$ 9,40. Isso é uma armadilha, porque, se o número de passageiros fosse metade, a tarifa seria R$ 18,80; se fosse o dobro, seria R$ 4,70”, critica. 

Segundo ele, quando a PBH afirma que a tarifa deveria ser de R$ 9,40, o órgão faz uma chantagem, já que é dever da prefeitura melhorar a qualidade do serviço e reduzir os custos para atrair mais passageiros. 

“Já passou da hora de os gestores abandonarem essa lógica de que o custo do transporte deve ser sustentado exclusivamente pela tarifa. Precisamos pensar em outras formas de financiar o transporte público, mas não por meio desse tipo de chantagem”, pontua. 

Região Metropolitana

No transporte metropolitano, segundo a administração estadual de Romeu Zema (Novo), as operadoras solicitaram um reajuste de 8,7%, mas o aumento autorizado foi de 6,49%.

Segundo André, o caso desse transporte é ainda mais precário e problemático do que o municipal. Para ele, não faz sentido discutir sobre reajustes solicitados ou autorizados, porque isso deixa claro que a tarifa é um preço político, sempre em disputa.

“O transporte metropolitano não segue a lógica do sistema municipal, que remunera as empresas pelos custos operacionais. Ele continua sendo sustentado exclusivamente pela tarifa. E todos sabem que o serviço é ruim, precário, com poucos horários e linhas. Isso faz com que quem tem condições de evitar esse transporte o evite”, lembra. 

A tarifa, nesse cenário, só tende a aumentar, segundo ele, e isso traz impactos graves: impede as pessoas de acessar a região metropolitana, dificulta que elas consigam empregos em Belo Horizonte e cria problemas sociais. 

“Um exemplo claro é na Praça da Estação, no centro de BH. Conversando com pessoas em situação de rua, muitas delas são moradores de municípios metropolitanos que pegaram ônibus para vir à capital, mas não têm dinheiro para voltar. Elas acabam passando a semana inteira em BH em busca de oportunidades. Esse é o nível de crueldade gerado pela lógica atual das tarifas do transporte metropolitano”, contextualiza. 

 

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
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