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Início Internacional

Diplomacia

Venezuela rompe relações com o Paraguai após conversa do presidente com opositor

Governo venezuelano acusa paraguaio de promover uma nova tentativa de formar um Grupo de Lima

07.jan.2025 às 15h23
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

Governo de Nicolás Maduro rebateu decisão do Canadá e disse que medidas mostram “descrédito internacional” do governo canadense - STRINGER - AFP

O governo da Venezuela anunciou nesta segunda-feira (6) o rompimento das relações diplomáticas com o Paraguai. A decisão foi tomada depois que o presidente paraguaio, Santiago Peña, disse ter conversado e demonstrado apoio ao opositor de extrema direita venezuelano, Edmundo González Urrutia, e à ex-deputada ultraliberal María Corina Machado. 

Em publicação nas redes sociais, Peña reafirmou o apoio à vitória eleitoral de Edmundo nas eleições de 28 de julho de 2024. Mesmo sem apresentar provas, o mandatário paraguaio disse que “análises independentes” das eleições confirmaram a “ampla vitória” do opositor. 

“Destacamos também a necessidade de a região se unir para trabalhar pelo respeito absoluto à vontade popular e para evitar que regimes autoritários permaneçam em vigor. Lembro que análises internacionais independentes das eleições confirmaram a sua ampla vitória. Expressei o nosso compromisso de continuar trabalhando com a comunidade internacional, para contribuir para a rápida restauração da democracia na Venezuela”, disse.

A conversa entre Santiago Peña e os opositores venezuelanos foi realizada por videoconferência nesta segunda. 

O governo venezuelano respondeu ao comunicado de Peña anunciando o rompimento das relações e a retirada do corpo diplomático do Paraguai. Em nota, Caracas disse que o governo paraguaio “ignora o direito internacional e o princípio de não intervenção”. O texto afirma que essa iniciativa lembra a formação do Grupo de Lima. O bloco foi criado em 2017 para promover ações contra o governo venezuelano na Organização dos Estados Americanos (OEA).

“Essas ações representam uma reedição de estratégias sem sustentação política, jurídica, nem social, que já demonstraram um fracasso retumbante. É lamentável que governos como o Paraguai sigam subordinando sua política exterior aos interesses de potências estrangeiras, promovendo agendas destinadas a soterrar os princípios democráticos e a vontade dos povos livres”, afirmou a chancelaria em texto. 

Nos últimos anos, Venezuela e Paraguai já haviam rompido relações duas vezes. Em 2012, o governo venezuelano condenou o impeachment do presidente paraguaio Fernando Lugo. Em resposta, o novo mandatário paraguaio Federico Franco anunciou o romprimento das relações, a retirada do embaixador Paraguai em Caracas, Augusto Ocampos Caballero, e declarou o representante diplomático venezuelano em Assunção, José Arrúe, persona non grata. 

Mais tarde, em 2019, o Paraguai embarcou em um movimento de não reconhecimento da eleição de Nicolás Maduro de 2018. O então presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, rompeu relações, mesmo em um contexto de boicote da oposição venezuelana ao pleito do ano anterior. O Paraguai é um dos 13 países do mundo que reconhece Taiwan e mantem relações diplomáticas com a ilha no mundo, além de não ter relações com a China. O próprio ex-presidente Horacio Cartes, que substituiu Lugo na presidência, foi acusado de lavagem de dinheiro e narcotráfico pela Justiça brasileira nas investigações da operação Lava Jato.

A oposição venezuelana tem articulado com a direita internacional uma ação para tentar impedir a posse de Maduro em 10 de janeiro. Desde o último sábado (4), Edmundo teve reuniões com o presidente da Argentina, Javier Milei, com o mandatário uruguaio, Luis Lacalle Pou, e com o chefe do executivo dos Estados Unidos, Joe Biden. Todos eles demonstraram apoio ao ex-embaixador na tentativa de derrubar o governo venezuelano. 

Em todos esses encontros, o opositor venezuelano de extrema direita reforçou a intenção de estar em Caracas em 10 de janeiro para tomar posse: “Por qualquer meio, vou estar lá”. 

O opositor ainda terá viagens à República Dominicana e ao Panamá antes da posse de Maduro. Seu grupo, liderado pela ultraliberal María Corina Machado, questiona a vitória do chavista em 28 de julho e afirma, sem apresentar provas, ter recolhido 85,18% das atas eleitorais da Venezuela. Segundo a contagem do grupo, esses resultados dariam a vitória à Edmundo González com 67% dos votos válidos. 

A oposição, no entanto, demorou mais de cinco meses para consolidar esses dados e chegou a esta soma apenas no último sábado (4). 

A Justiça da Venezuela validou a vitória de Nicolás Maduro depois da judicialização do processo. Parte da oposição questiona o resultado e se apoia na lacuna deixada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Depois de validar o resultado, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) deu 30 dias para o órgão eleitoral publicar os resultados desagregados. O CNE, no entanto, não publicou até agora os dados detalhados por mesa de votação e afirmou que o atraso ocorreu por um ataque hacker. O site segue fora do ar mais de três meses depois do pleito.

Mais mercenários presos

Ainda nesta segunda, o ministro do Interior, Diosdado Cabello, anunciou a prisão de outros 125 mercenários de 15 países, que tinham como objetivo promover “atos terroristas”. Em entrevista coletiva, ele afirmou que María Corina Machado está vinculada aos planos de atentado, além dos ex-presidentes da Colômbia Iván Duque e Álvaro Uribe. 

Entre os países dos mercenários estão Colômbia, Estados Unidos, Peru, Espanha, Itália, Uruguai, Suíça, República Checa, Líbano, Albânia, Holanda, Israel, Argentina, Guiana e Iémen.

Durante a noite, o presidente Nicolás Maduro parabenizou a atuação das forças de segurança e disse que as Forças Armadas estão preparadas para a defesa do país nos próximos dias. A fala foi feita durante uma reunião com os vices presidentes setoriais realizada no palácio Miraflores, sede do Executivo venezuelano. 

Clique aqui ou na imagem abaixo para acompanhar a cobertura completa


Brasil de Fato acompanha o que está acontecendo na Venezuela / Brasil de Fato/Rafael Canoba

Editado por: Leandro Melito
Tags: buenos airescaracasjavier mileivenezuela
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