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Cerimônia de posse

‘Oposição na Venezuela não tem força’, avalia economista sobre posse de Nicolás Maduro

Para Magalhães, movimento da extrema direita não deve abalar governabilidade do país, já que não possui força social

10.jan.2025 às 12h56
Brasília (DF)
Redação

Nicolás Maduro - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta sexta-feira (10), a Venezuela chega a um momento decisivo, a posse de Nicolás Maduro em seu terceiro mandado na Assembleia Nacional. Diante desse cenário, o Brasil de Fato DF conversou com o economista e membro da direção Nacional da Central de Movimentos Populares do Distrito Federal (CMP-DF), Afonso Magalhães, para uma análise sobre a posse do chavista nesta sexta-feira.

O momento é marcado pela oposição da extrema direita venezuelana que questiona os resultados da vitória eleitoral de Maduro em 28 de julho de 2024. Nas últimas semanas, a oposição não só diz que intervirá na posse, como também está promovendo uma articulação internacional para angariar apoio de outros governos em uma pressão contra Nicolás Maduro.

O ex-candidato da Plataforma Unitária, Edmundo González Urrutia, se encontrou com os presidentes da Argentina, Javier Milei, do Uruguai, Luis Lacalle Pou, e dos Estados Unidos, Joe Biden, em um esforço de mostrar força política para tentar um golpe no país vizinho.

Para o economista, esse movimento da extrema direita não deve abalar a governabilidade do país, uma vez que não possui força social contra o processo revolucionário vivido na Venezuela. “Acredito que não tem forças”, destaca Magalhães sobre a oposição. “Nunca deve se descartar a violência por parte dos aliados da oposição. Eu acho que a oposição a Venezuela, do ponto de vista político, ainda tem aquele status de esquálido”, avalia.

Edmundo, no entanto, é alvo de um mandado de prisão emitido pela Justiça venezuelana. Ele é investigado pela publicação de supostas atas eleitorais que teriam sido recolhidas no dia das eleições presidenciais e, posteriormente, utilizadas pela coalizão de extrema direita para não reconhecer os resultados eleitorais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que deram a vitória a Maduro. 

Tensão entre Venezuela e Brasil

Além das ameaças da oposição, a posse também é marcada pela relação tensionada entre Venezuela e o Brasil. Após a cúpula do Brics, realizada em Kazan, na Rússia, de 22 a 24 de outubro, o governo venezuelano esperava ser incorporado ao grupo na categoria de “Estado parceiro”, mas ficou de fora da lista de 13 novos integrantes por um veto do Brasil. A decisão do Itamaraty revoltou os venezuelanos.

O motivo do veto não foi justificado publicamente pelo governo de Lula. O presidente não compareceu ao evento e enviou o chanceler, Mauro Vieira, para chefiar a delegação. Caracas afirma que a decisão foi uma “punhalada nas costas” e que a medida de “ingerência” do governo brasileiro é uma forma de interferir na política local.

Em meio a esse cenário, para a posse de Maduro, o governo brasileiro deve enviar a embaixadora em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira. A leitura do governo é de que de que isso ajudaria a baixar ainda mais uma tensão entre os dois países que foi escalando depois da eleição de Nicolás Maduro.

Segundo o economista e membro da direção do CNM-DF, Afonso Magalhães, embora o governo Lula continue hesitando em um movimento para Venezuela não entrar nos Brics, que, segundo ele, “foi um movimento politicamente ruim”, a ação não prejudica a Venezuela. “Economicamente, o país tem o apoio da Russa e da China, que são muito fortes”, explica.

“A Venezuela faz fronteira com Brasil. É um parceiro importante e o processo social revolucionário da Venezuela é muito forte muito, presente e vai continuar contagiando positivamente os trabalhadores brasileiros”, diz o economista. “A relação ainda está ativa, vai melhorar.”

Depois do veto, a relação entre os países voltou a ser amenizada após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou respeitar as instituições venezuelanas. Segundo Maduro, a fala foi uma reflexão “sábia” do petista e completou: “Ponto a favor de Lula”. 

Participação de movimentos populares

Com essa gestão, Maduro se tornará o presidente mais longevo da história da Venezuela. Se terminar seu mandato em 2031, ele terá ficado 18 anos no comando do país e superará o libertador Simón Bolívar, que chefiou o governo venezuelano por 15 anos. Para o economista, o governo Maduro atual e próximo tem uma legitimidade político-social, com respaldo na classe trabalhadora.

Ele atribui a base social como importante parte para manter Maduro na gestão do país. “O principal apoio é popular, tem uma base social ampla de apoio de trabalhadores venezuelanos que são efetivamente patriotas que defendem a Venezuel. Com isso, o Maduro está assegurada no poder”, diz.

Nesta terça-feira (7), movimentos populares brasileiros enviaram uma carta ao presidente Lula reforçando o apoio à posse do presidente da Venezuela. No documento, os grupos pedem que o governo brasileiro "reconheça a legitimidade" da reeleição do chavista para um terceiro mandato.

“Os movimentos populares e sindicato tem que se manifestar, apoiando a revolução bolivariana, e aí impulsionar o Lula a se reaproximar do Maduro, como uma necessidade de política estratégica de integração latino-americana, que tem se falado pouco. O Lula tem que rever essa posição, mas repito não houve rompimento de relações, evidentemente. O povo brasileiro não está rompido com o povo venezuelano, isso que é importante”, destaca Magalhães.

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Editado por: Rafaela Ferreira
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